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sábado, 17 de junho de 2017

Èwé Dankó

Babá Dankó
Babá Dankô é o Senhor dos grandes bambuzais! ÒRÍSÁ Funfun e que vem sempre em socorro nos momentos de cruciais, entre a vida e a morte. Babá Dankó é um ÒRÍSÁ do Ketu, ligado a linhagem dos Ajagunãs (Osaguians). O itãn de que ele encabeçou os Oloke ao pé de gameleira e que ele é um dos orixas fum fum.
Dizem que ele é um orixa mágico e raro, mora no bambuzal branco, que Onira lhe deu o atori e ele é o portador real do atori que vive mais do lado dos mortos do que dos vivos, que é o único que tem o poder de punir e absorver qualquer um.
Para alguns antigos zeladores, não se inicia-se ninguém para este ÒRÍSÁ, existem fundamentos especiais para as pessoas de Babá Dankó, pois ele não pega a cabeça do iniciado, até por que, sua liturgia não permitiria. Quem se faz é Osaguiã, e o motivo de ser tudo muito vago é porque não há informação sobre feituras deste ÒRÍSÁ, não é porque é raro ou deixa de ser raro é porque se trata de um dos fumfum e sendo assim ele não viram mesmo na cabeça de ninguém, e neste caso é substituído por Osaguiã.
Esse ÒSÁLÁ é o pai do nascer do dia, portanto o primeiro ÒRÍSÁ na essência da luz do sol. Babá Èpé é a síntese que reúne o equilíbrio e a luta/o pilão e a espada.
Asé ôô!!
oloje iku ike obarainan
Dankó veio logo após o casal Obatalá e Yemowo (Yemu), veio encabeçando os demais ÒRÍSÁ funfun, juntamente de seu irmão Akafojiyan e ambos passaram a habitar o bambuzal branco. Junto com eles vieram Ogiyan, Olufon, Osafuru, Baba Ajala, Olufande, Ikere e os demais funfun. Lembrando que todos eles passaram por Olooke, o grande Orixa da montanha, que foi o primeiro elo entre Orun e Aiyê.
ÒRÍSÁ de grande poder e muito necessário para nosso convívio neste sistema, pois é o responsável por transformar as impurezas da terra em energia positiva. O bambu amarelo ou branco o representa e é por este arbusto que Danko realiza sua tarefa, absorvendo por suas raízes e emanando por suas longas hastes. É por este arbusto que Eegun, os ancestrais masculinos, podem entrar e sair de sua morada, dizem que a casa subterrânea e inalcançável dos mortos fica logo abaixo das raízes de Danko, pois atribuímos este mesmo nome ao bambuzal. Este Orisá é ligado a Oya e Osumare.
oloje iku ike obarainan.
Nome popular:  Bambu. 
Nome científico: 
Bambu é o nome que se dá às plantas da subfamília Bambusoideae, uma da família das gramíneas (Poaceae ou Gramineae). Essa subfamília se subdivide em duas tribos, a Bambuseae (os bambus chamados de lenhosos) e a Olyrae (os bambus chamados herbáceos).



quinta-feira, 15 de junho de 2017

IROKO.

No começo dos tempos, a primeira árvore plantada foi Iroco. Iroco foi a primeira de todas as árvores, mais antiga que o mogno, o pé de obi e o algodoeiro. Na mais velha das árvores de Iroco, morava seu espírito. E o espírito de Iroco era capaz de muitas mágicas e magias. Iroco assombrava todo mundo, assim se divertia. À noite saía com uma tocha na mão, assustando os caçadores. Quando não tinha o que fazer, brincava com as pedras que guardava nos ocos de seu tronco. Fazia muitas mágicas, para o bem e para o mal"
Em vários terreiros da Brasil encontramos grandes e imponentes árvores Iroko plantadas no espaço sagrado. Deve-se observar que a árvore em si não é a divindade. Para tal é preciso cumprir rituais para que o deus se sacralize na árvore. Após as oferendas e sacrifícios, a árvore deixa de ser um simples vegetal e passa a ser a morada-templo do deus Iroko. Como um local santo, passa a ser paramentado como tal: com laços de panos brancos amarrados em seus galhos e troncos. Junto a suas raízes expostas, são colocadas oferendas: alimentos, quartinhas (recipientes com água) e sacrifícios votivos são regularmente realizados. Roger Bastide em duas obras distintas – Imagens do Nordeste Místico em Branco e Preto e em Candomblé da Bahia – faz uma importante alusão ao interdito de tocar em uma árvore Iròkò consagrada. Um dos mitos relata uma terrível punição sofrida por uma mulher que teria tocado o Iròkò sem ter cumprido o período de abstinência sexual antes de fazer as oferendas ao deus (foi engolida pelo tronco da árvore).
“Alguns terreiros possuem igualmente uma árvore sagrada que é vestida, enfeitada de fitas, coberta de tecidos, rodeada por um círculo mágico – a gameleira que os ‘nagôs’ chamam de Iroko e os ‘gêges’ de Loko; se cortasse um ramo dessa árvore brotaria sangue”
Pierre Verger expôs no seu memorial livro Notas sobre o Culto aos Orixás e Voduns, 1999)

ÈWÉ BEJEREKUN

Nome popular: Pindaíba, Nomes Populares: Pindaíba, Pindaíva, Pindaúva, Pindabuna, Perovana, Pindabuna, Pinda-Ubana, Cortiça, Corticeira, Duguetia-Pindaíba e Biribá.
Nome científico: Duguetia lanceolata (sinonímia: Aberemoa lanceolata).
ÒRÍSÁ: Esù e Ossayin.
Origem: Regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.
Árvore que pode atingir até 20 m de altura, tronco com casca rugosa de coloração castanho-acinzentada. Folhas verde-amareladas, brilhantes. Flores avermelhadas no botão, róseo-esbranquiçadas posteriormente. Floresce de outubro a novembro.
Com este mesmo nome – pindaíba -, são conhecidos, no Brasil, tipos bastante diferentes de plantas dessa família botânica. Além da pindaíba aqui apresentada, cujo nome científico é Duguetia lanceolata, várias outras p antas brasileiras da mesma família são popularmente denominadas como pindaíbas.

No entanto, os frutos da pindaíba vermelha, da pindaíba reta, da pindaíbado-brejo e da pindaíba d’água, por exemplo, não apresentam a forma de “pinhas”, lembrando mais o formato dos frutos da pimenta-de-macaco.
Ao contrário, esta pindaíba constitui-se em fruto de forma e tamanho semelhantes aos da própria ata, pinha ou fruta-do-conde, a Anona squamosa. Seus frutos, que guardam a aparência externa característica daqueles, no entanto, não se confundem. Também quem já viu a árvore alta e esbelta da pindaíba sabe que trata-se de espécie distinta.
A pindaíba é fruta de aparência rústica, muito bonita e especial: à medida que vai amadurecendo, sua coloração verde adquire matizes de vermelho, até ficar completamente tomada por uma cor de sangue, violácea.
Conta-se que, no interior de São Paulo, os frutos da pindaíba davam água na boca às crianças que esperavam, ansiosamente, a volta dos adultos, pais e parentes, das incursões nos matos de onde os traziam.
Isto porque quem já chupou a polpa róseo-averme lhada que envolve suas sementes conta que, muitas vezes, ela é mais saborosa do que a própria pinha comum, embora bem mais fina e pouco volumosa.
Presume-se que a origem da expressão “estar na pindaíba” esteja, talvez, ligada ao fato da polpa da fruta ser muito fina e sem substância: diz-se de uma pessoa que ela “está na pindaíba” quando ela se encontra tão sem recursos que não tem outra alternativa senão alimentar-se dos frutos da pindaíba, mesmo sabendo que esta lhe oferecerá pouco alimento.
Natural das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil onde era muito comum, a pindaíba ocorre principalmente nas florestas de altitude e na mata pluvial atlântico, assim como suas parentes homônimas.
No entanto, cada vez menos freqüente nessas matas, a pindaíba é, hoje, uma bela delícia vermelha que está se acabando.