HitLeap - Website Traffic EWE ERVAS SAGRADAS / HERBES / HERBO : LETRA O

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

LETRA O

O – ele (pronome pessoal) (Vd. U)
OABÍ, ARAILÉ, EBÍ ARAILÉ – parentes
OBÁ - rei, ministro de xangô (Vd. ALAIYÉ, JOBA)
OBÁ – Terceira mulher de Sàngó, Obá é a deusa nigeriana do rio do mesmo nome. Muitas vezes se confunde com Ìyásan, pois, além de casada com Sàngó, usa também espada de cobre. Na outra mão leva, seja um escudo, seja um leque com o qual esconde uma de suas orelhas em lembrança do episódio mítico que deu margem à sua rivalidade com Òsun. No Brasil é sincretizada com Santa Catarina e Santa Joana d'Arc. Seu dia é quarta-feira. Seus colares são de contas alternadamente amarelas e vermelhas de tonalidades leitosas. É saudada como "Obáxireê!". Filha de Iemanjá
ÓBÁBÀ - empreiteiro
OBA-KUSO – rei de Kuso. Título consagrado à Xangô
OBALOFUN – deus da fala
OBALÚWÀIYÉ – É a "forma" jovem de Sòpònnón, do qual Omolu é a "forma" velha. Divindade da varíola e das moléstias infectocontagiosas e epidêmicas consta como filho de Nàná, criado por Yemojá, e, portanto, irmão de Òsùmàrè. Veste-se todo de palha, com o que cobre as suas ulcerações. Sua saudação – "Atotó!" – Significa "Calma!", exigida a um deus tão poderoso e temível. Sua insígnia é o sàsàra – feixe de nervuras das folhas do dendezeiro, amarrado com tiras de couro, em vermelho e preto (ou branco e preto), incrustadas de búzios. É sincretizada, no Brasil, com São Roque, às vezes, com São Lázaro e ainda com São Sebastião, em Recife.
OBANLÀ – imperador, um grande rei
OBA OBINRIN – rainha Mãe
OBARAYI - nome de uma sacerdotisa filha de
SÒNGÓ OBÀTÁLÁ – é o Deus principal dos Yorùbás (Deus do Pano Branco. Outra variação é Oba-ti-ala ou Deus das visões.
OBÀTÁLÁ/OBÀTÁRÌSÀ/GBEGBEKÚNÈGBÈ: Grande divindade, primogênito de Olódùmarè, líder de todos os Fùnfùn (Òrìsà - Divindades da Criação), relacionado à criação do Mundo (Àiyé) e dos seres humanos, cultuado por seus devotos para se ter saúde, longevidade e sabedoria.
OBATELÁ - nome de um da obá da direita de
SÒNGÓ OBASORUN - nome de um da obá da esquerda de
SÒNGÓ ÒBE – faca, lâmina
OBÈ – molho, sopa, ensopado, salsa
ÒBE – Termo que designa a faca usada nos sacrifícios, por extensão qualquer faca no jargão do candomblé.
OBE FARIN, OBÈ-JERÍ – navalha (Vd. AGBE, ABE)
OBÈ-OLOJÚ-MEJI - gilete OBERÒ - alguidar
OBÈTÈ – adaga OBÌ – noz de cola. Fruto de uma palmeira africana (Cola acuminada, Schott. & Endl. – STER- CULIACEAE) aclimatada no Brasil. Indispensável no candomblé, onde serve de oferenda para os Òrìsà e é usado nas práticas divinatórias simples, cortado em pedaços.
ÒBÍ - parente (Vd. OLOMO, OMNU)
OBÍ – fêmea, do sexo feminino
OBÌNRIN – mulher
OBÌNRIN OPÓ - viúva
OBIRIKITI – círculo (Vd. ÀYIKÁ)
OBITIKÔ - SÒNGÓ ÒBÒ - vagina
ÒBO – macaco (Vd. AKITI, JAKÓ)
OBOTÓ – liso (Vd. MULÓMULÓ)
ÒBUKÓ – bode ÓBUN – imundo, mercado, sujo (Vd. ABÀ ÍDARÓ, OJÁ ARÓ)
OBURÔ - alto título da hierarquia do culto
ÓDÀ – tinta
ÒDÀ - esmalte
ODÁ – mercado público
ÓDÁ – seca, fome (Vd. OGBELÈ, EBI)
Ó DÁA – sim (Vd. BÉÈNI)
ODÀÁBÓ O – até mais
O DÁARÒ – até amanhã
ODÀÁRÓ O – boa noite ODABÁ – empresário
Ó DABÒ – adeus!, até a volta, até logo
ODÁN – planeta (Vd. EWEKO, IRAWO TI NYI OÒRÙN KA)
ÒDÀN – campo
ODARA, O DARA – bem, ser/estar bem
ÒDÁSÀ - estilista
ÒDE – do lado de fora, rua, estrada, caminho (Vd. ÓNA, ABADENÍ)
ODE – caça (ato de caçar)
ODÉ - caçador; nome que também é dado ao orixá
ÒSÓÒSÌ ÒDE AYÉ – o mundo todo
ODEDÉ - varanda.
ODI - nome de um Odú, jogo de ifá
ÓDÍ – teimosia (Vd. ÀILETI, ÌDÍNÚ, SÓ)
O DI ALÉ – até à noite
O DI ARÒ – até à tarde
ODIDE, ÓDE – papagaio (Vd. EIYE AYÉKÒTÍTÓ)
ODIDE, ODIDERE – pena de papagaio (Vd. IKODIDÉ)
O DÌGBÀ – até logo, despedida, adeus
Ó DÌGBOSE! – Adeus!
ODINDI – completo
O DI ÒSÁN – até à tarde
ÓDÓ – jovem
ODÒ – rio, pilão
ÒDO – zero
ÓDO – perto, na presença
ÓDÓBINRIN – mulher jovem
ODÒDÒ – verdade, justiça (Vd. OTITÓ, ÀKÓ)
ÒDODÓ – flor
ODODÚN – anual
ODÓFIN - nome de um dos obá da direita de Sàngó
ODOFIN - bofe
ODOFORÓ – pulmão (Vd. ÈDÒFÓRÓ, FÚKUFÚKÙ)
ÓDÒGO – bobo, burro
ODÓ-KERÉ – riacho (Vd. OWOLÉ, IBÚ)
ODÓKÓ – puta, prostituta
O DÒLA – até amanhã
ODO OMI - rio que faz limite norte ocidental com Jebu
ODÚ – destino (Vd. AYANMO, KADARA)
ODÙ – Pronunciamento oracular resultante da prática divinatória com o òpèlè, com os cocos de dendê (vd.) Ou com os búzios. Há 16 Odú primários ou maiores. Suas combinações com os 16 secundários resultam em 256, cujos desdobramentos chegam a 4.096. Cada Odú é nominado e pertence a uma divindade.
ÒDÙ/ODÙLÓGBÒJÉ/ÌYÁ-ELÉHÀÁ: Divindade feminina primordial, representada pelo Igbá Odù (Cabaça de Odù), também chamada de Odùa, é a primeira esposa de Òrúnmìlà, “mãe” de todos os odù (signos de Ifá). A Iniciação dentro do culto desta Divindade é chamada de Ìpínodù/Ìpanodù. Cultuada assim como Òrúnmìlà, para que aja a correção de um destino negativo, equilíbrio e realizações por parte de seus devotos e iniciados.
ODÙDUWÀ ou ODUWA “A mãe que recebe” – Divindade Yorùbás, ora apresentada, nos mitos, como masculino e irmão de Òbàtalá (vd. Também Cesto-da-criação), ora como feminino e, no caso, esposa deste último. Odùduwá significa "a cabaça de onde jorrou a vida “. É evocada, no Brasil, em alguns terreiros e, também, no candomblé-dos-Egúns de Itaparica (vd. Egúngún).
ODÙDÚWÀ: Òrìsà fùnfùn, irmão de Òbàtalá e esposo de Ìyá Olokún. Divindade considerada por muitos iorubas como criadora do Mundo (Àiyé), grande Ancestral da humanidade, o patriarca da Civilização Yorùbás. Cultuado para que sempre tenhamos boa conduta e vitórias.
ODUKUN – batata doce
ODÚN – ano, tempo (Vd. SÁ)
OÒDÚNDÚN – A folha-da-costa ou saião africano (Kalanchoe brasiliensis, Comb.). (CRASSULACEAE). Uma das folhas rituais mais importantes dos Candomblés.
ODÚN KOJÁ – ano passado
ODÚN N’BÁKÚ – o ano em que vamos morrer
ÒDÙNKÚN – batata doce
OFÀ – Designa o instrumento simbólico de Òsóòsi, consistindo num arco e flecha unidos em metal branco ou bronze. É o arco e flecha do caçador OFA – cidade situada há umas 20 milhas o nordeste da cidade de Ibadan
ÒFÉ – de graça (Vd. OFÉ)
ÓFÉ – assobio
OFERE – Estrela D’alva OFÍ – tear (Vd. OWÚN, AWUNSO)
ÒFIN – lei OFIN – armadilha
OFO – zero, “não lavado”
OFÒ - a perda ÓFO – lagarto (Vd. ALAMÚ, ALANGBA)
OFÓ – feitiço, luto, feitiçaria, reza para Òsányìn para que ela desperte o asé contido nas folhas
ÒFÓFÓ – fofoca OFORÓ – esquilo (Vd. OKERÉ)
OFUN - nome de um Odú
ÒFUN - garganta
ÒFURUFÚRU – ar, espaço ou respiração, firmamento
ÒGÀ – camaleão (Vd. AGEMO)
ÒGÁ – chefe (trabalho)
OGA – Título honorífico conferido, seja pelo chefe do terreiro, seja por um Òrìsà incorporado, aos beneméritos da casa-de-santo, que contribuam com sua riqueza, prestígio e poder, para a proteção e o brilho do asé. Esse tipo de título admite uma série de especificações que abrangem, desde cargos administrativos, até funções rituais. A iniciação dos ogãs é mais breve e se distingue daquela das iaôs, por excluir a catulagem, a raspagem e alguns outros rituais. Tal como as Ekéjì os Ogas não são passíveis de transe.
ÒGÁ ILÉ KÍKÓ – arquiteto
OGA-OGO – qualificação para Olorun (Oga – pessoa distinta ou valente e Ogo – deseje saber, elogie), pessoa distinta que merece honras
OGBÀ – jardim (Vd. IGBÉ)
ÓGBÁ - equilíbrio
ÒGBÁ – companheiro (Vd. AJUMOJOGUN)
OGBE – crista de galo
OGBÈ – ferido OGBELÈ – seca (Vd. ÓDÁ)
ÓGBÉNI – senhor (Vd. OLUWÀ, OLÚ)
OGBIN – fazendeiro (Vd. ÀGBÈ, OLOKO, AROKO)
OGBO ATO – ficar velho, vida longa
OGBOBÓ – jovem (Vd. SOMODÉ, TITUN, TUTU)
OGBOGBA – balança OGBON – arte, algarismo 30
OGBÓN – juízo, sabedoria, inteligência OGBONI – sociedade de homens anciãos que adoram o Òrìsà Onilé
OGBOYA – gato selvagem
OGBUN – lugar, vala (Vd. KORÓ)
ÒGÈDÈ – banana
OGEDE – encantamento, feitiçaria
OGENETÉ – frio (Vd. TUTÚ)
OGERÒ – brando (Vd. TUJÚ, JÈJÈ)
ÓGIGÍ – anzol
OGINRIN - mulher
OGIRI - parede
OGO – característica do pênis. É derivado de “va” – esconder em uma postura dobrada ou inclinada
ÒGÓ – glória, louvor, honra (Vd. ÌYÌN, BUYÍN FUN)
OGODÔ - uma qualidade de Sàngó.
OGORIN – 80 (algarismo)
ÒGÓGÓRÓ – aguardente, cachaça
OGORUN – 100 (algarismo)
OGORUN-ODUN – século
OGOTA – 600 (algarismo)
OGUÊ - instrumento de percussão feito de chifres de boi.
ÓGUN – remédio (Vd. ÀSEJE) OGÙN – magia, feitiço
OGUN – guerra, exército
ÒGÚN – “um que perfura”. Divindade da forja e dos usuários do ferro; por extensão, da guerra e da agricultura e, também, da caça ou de todas as demais atividades que envolvem a manipulação de instrumentos de ferro. É rei de Iré e por isso chamado, no Brasil, Onilé. Costuma ser representado por um semicírculo soldado a base por uma haste, no qual se encontram, pendurados no arco do semicírculo, todo o tipo de instrumentos, que, como o conjunto inteiro, são de ferro. É filho de Yemojá e irmão de Èsú e Òsóòsi. Por isso, tem a ver com os caminhos, a caça e a pesca. Pertence-lhe a faca sacrificial. Seu dia é a terça-feira. Saudação – "Ògún yé.
ÒGÚN/LÁKÁAYÉ/YÁNKÁNNÍRÈ: Òrìsá primordial, líder de todos os caçadores, filho de Odùdúwá, foi a divindade que descobriu o ferro, tornando-se o regente do mesmo, protege todas as pessoas que trabalhem com este elemento. Muito importante para o desenvolvimento da humanidade, abre os caminhos, protege seus devotos contra acidentes e assaltos.
OGUROPÓ – banco de barro
ÓHUM – além
OHÙN – voz
OHUN ÈSÓ – broche
OHUN ÌKÒWÉ – caneta, lápis
OHUN ÌPÀWÉRÉ – borracha
OHUNKÓHUN – qualquer coisa
OHUN-ONÁ – ferramenta
OHUN-ORÉ – esmola
OHUN-OSÓ – ornamento (Vd. ÉWÚ)
OJÁ - ornamento feito com tira de pano (Vd. GÈLÈ)
OJÁ – mercado, feira (Vd. ABÀ, ARÓ ÓBUN)
OJÀ TÍTÀ - mercadoria
OJÉ - sacerdote do culto de Egún ou Egúngún OJ’ENIA – “O Òrìsá que entra em homens”
ÓJÍ – tempestade (Vd. ÈFUFU LILE, EFUFU NLÁ)
OJIJI ou OJI – alma, fantasma, sombra
ÓJISÈ - mensageiro
ÒJÒ - chuva
OJÓ – dia (Vd. OJUMO, IJÓ)
OJO – medroso
ÒJÒ ÀKÓRÒ – sereno da manhã
ÒJÒ ÀRÒKURÒ – sereno da noite
OJOBÓ – laço OJÓ ERÉ – férias (escolares) (Vd. OLIDÉ
ÒJÒGAN – escorpião (Vd. ÀKÉKÉ)
OJO-ÌSINMI, OJÓ-ÒSÈ – domingo
OJÓJÚMÓ - diariamente
OJOKUTOTO – tempo antigo (Vd. ÀTIJÓ, AIYÉ BAIYÉ)
ÓJOLÁ – jiboia (Vd. ERÈ)
ÒJÒ ODÚN – primeira chuva do ano
OJÓOJÓ – dia após dia
OJORA – medo (Vd. BERU, IBERU)
OJÓ-ORÍ - idade
OJORÓ – tarde (Vd. IROLÈ, OSAN)
ÒJÒ WINNIWINNI - chuvisco
ÓJOYE – um chefe
OJU - rosto
OJÚ – olhos, face
ÀSE – força no olhar
OJUBÓ - lugar de adoração
OJUBONA - professor
OJUGBÁ – um companheiro
OJUGBEDE – sacerdote chefe dos Orixás do ferro de Ògún em Ilé Ifé
ÓJUGBON/ÒJIGBON - Alto funcionário - Talvez a palavra "Ajíbïna" seja uma expressão construída com a palavra òjigbön mais o pronome demonstrativo náà (aquele/aquela) que equivaleria a "Aquele alto funcionário”.
OJUGUN - canela
ÓJUJU - úlcera
OJULAFENI – amigo falso
OJULÉ – casa, lar (Vd. ILÉ, BUJOKO, IBUJOKO)
OJUMO – dia (Vd. OJÓ, IJÓ)
OJÚMOMO – luz do dia
OJUMUNA – lareira
OJÚNLA - cobiça
OJÚ ÒBE – lâmina de faca
OJÚ OJÓ – tempo (condição meteorológica)
OJÚ OMI – cais, porto (Vd. ÈBÚTE, ÈBÚTE OKÒ)
OJÙ ÒNÀ – caminho, estrada OJÚ ÓÒRI – sepultura, túmulo
OJÚ ORÍ - fronte
OJÚ ÒRUN – céu, raios solares
OJURAN – transe (Vd. ÍRAN)
OJURERE – vantagem (Vd. ANFANI)
OJUSAN – fonte (Vd. ORISUN, ÍSUN)
OJÚ SÁNMÀ – nuvens, tempo (meteorologia)
OJUSIKA – fechadura (Vd. ÀLUSÉ)
OJÚTÌ - vergonha
OKÀ – farinha de inhame (Vd. ELÙBO)
ÓKA – anel
OKÁ – cereal, jibóia
OKÁ-ETÍ – brincos (Vd. ORUKÁ-ETÍ) ÒKALÉ – desmontar do cavalo
OKAMBI – primeiro rei de Yorùbás e significa “filho único” (okan – um, bi – nascer)
OKÀN – coração
OKÁN – alma
OKANNA – tal e qual
OKANJUÁ – ambição
ÒKANSOSO – um somente, só
ÒKÈ – montanha, alto, colina
OKÉ - título sacerdotal do rei das montanhas, filho de Yemojá
ÒKÈ/OLÓKÈ/AJÍBÍSE: Òrìsà Fùnfùn, Divindade da Montanha, muito ligado a Òbàtalá. No Brasil, seu culto foi confundido com o de Òbàtalá (Òsalá) e o de Sàngó, mas é uma divindade totalmente distinta de ambos, com culto próprio. No Brasil é bastante cultuado no Candomblé de Nação Èfòn. É cultuado para elevação material ou espiritual do homem.
OKE-ARÓ - saudação para Osóssi.
OKE ODÈ KO KÉ MA WO! – Saudação à Osóssi (Salve o Rei que é aquele que fala mais alto)
OKÈ ILÉ - terraço OKEODAN – reino de menor importância ao sul de Egba.
ÒKÉRE – esquilo
OKETE – ratazanas (animal consagrado à Ifá)
ÒKÌKÍ – fama, reputação, renome
OKIKISI – relatório pedido emprestado
OKINKIN – um músico escravo de Okambi (significa “dono de uma porção muito pequena”)
OKIRA – peixe-espada
ÓKIRÍBITÍ – roda (Vd. KEDÉ)
OKÓ – marido, pênis, homem (Vd. OKO, OLÓBIRIN, ALAYA)
OKÒ – automóvel, navio OKÓ - roça, fazenda, enxada, “deus da fazenda, plantações, jardins e agricultura em geral”
ÓKÓ – lança (Vd. ÉSIN, OLOKÓ)
OKO ÀFÉSONÀ - noivo
O KO-ARO – bom dia (Vd. KARÒ, E KÀÁRÒ, EKARÒ)
ÒKOBO – Impotente
ÓKOBÓ – mentira, falsidade (Vd. EKE, SÈKÉ, IRÓ NI)
ÓKÒ-ÉRÙ - caminhão
OKOLAYÀ – casal, marido e mulher (Vd. MEJÍ, OKÓ, OLÓBIRIN)
OKOLORÍ – louco (Vd. ASIWERE)
OKÒN - coração
ÒKÓ ÒFÚRUFÚ – avião
OKÒ OJÚ OMI - barco
OKO OMI – barco
OKO OMO ENI – genro
OKÒ ORURUFÚ - avião
OKORIRO, OKOSISÉ – agricultura
ÓKOTÓ – caracol, caramujo (Vd. ÌGBÍN)
ÒKÚ, OKÚ-NKAN - cadáver, defunto, esqueleto (Vd. EGUN)
O KÚ-ALÈ – boa noite (Vd. O DARÒ, KALÈ O, E KÁALE)
ÒKUN – mar, oceano OKÙN – cordão, corda, fio, linha, barbante, escuridão
OKUN-DIDE – armadilha OKUN-INÚ – energia (Vd. FITAFITA)
OKÚNKÚN – joelho, escuridão
OKUNLÉ - ajoelhar-se
OKÙNRIN, ÓKONRIN – homem
OKÙNRIN OOPÓ - viúvo
ÓKUNRUN – doença, estar doente
ÓKURÚ – só
ÒKÚTA – pedra
ÒKÚTA AKO – granito
ÒKÚTA-DÍDAN - diamante
ÒKÚTA ONÍYEBIYE – esmeralda
ÒKÚTA WEWE – areia grossa OLÀ – fortuna, riqueza, honra (Vd. ABAFÚ) ÒLA – amanhã
OLÁ – autoridade, dignidade
ÒLÀJÚ – pessoa civilizada (Vd. FÒYEHÀN)
OLANLA - majestade ÒLE – preguiçoso
OLÉ - embrião
OLÈ – ladrão (Vd. AGANNIGÁN)
OLELÉ - bolo feito com feijão fradinho; abará.
OLIDÉ – férias (escola) (Vd. OJÓ ERÉ)
OLÓ – moinho (Vd. ELO) OLO – pedra de ralar
OLÓBIRIN – marido, pênis, homem (Vd. OKÓ, ALAYA)
OLODÉ - o senhor da rua, do espaço, de fora
OLÓDÙNMARÈ – deus supremo (Vd. OLÓÒRUN, OLÚWA),
OLÓDÙMARÈ/OLÓRUN/OLÚWA: Para os iorubas, Olódùmarè é o Deus supremo, não é cultuado com oferendas e nem com sacrifícios, é apenas saudado e exaltado. D’Ele vem o axé (asé) dos orixás. Cultuamos Olódùmarè, cultuado os Irúnmolè (Divindades).
OLOFÀ – arqueiro
OLOFOFO – tagarela (Vd. ONIWIKIWI, ALAHESO)
OLOGBA – jardineiro (Vd. OGBÀ)
OLOGBÉ – falecido (Vd. ALAISI)
OLOGBÒ, OLOGINNÍ – gato
OLÓGUN – soldado, gato
OLÓHUN - mestre – comerciante (Vd. ASOWO, ONISOWO)
OLOJÒ – estranho, visita (Vd. ÁLEJÒ, ÀJASÉ, ABAMÍ, PANDAN)
OLOJUKAN – caolho
OLOJÚKÒKÒRÒ – aquele que tem olho grande
OLÓSÀ: Divindade dos lagos e lagoas, irmã de Olokún e também sua grande rival. Também foi esposa de Odùduwá. É cultuada para que haja purificação espiritual.
OLOKÓ – lança (Vd. ÉSIN, ÓKÓ)
OLÓKÒ - motorista
OLÓKÓ-OMMI – barqueiro
OLÓKÒ – fazendeiro, agricultor (Vd. ÀGBÈ, AROKO)
OLOKUN – Deus do mar, filho de Yemojá.
OLÓKUN: Divindades dos mares e oceanos, esposa de Odùdúwà e mãe de Yèmoja e Ajésálúgà. No Brasil, teve seu culto esquecido e seus domínios perdidos para Yèmoja, sua filha. Divindade cultuada para que haja felicidade, prosperidade e riqueza.
OLOMI – aguadeiro, vendedor de água
OLOMO – parente (Vd. OMNU, ÒBI)
OLONA – nome em louvor ao Òrìsá Ògún que significa “dono da estrada”.
OLÓÒJÀ – Expressão Yorùbás que na língua ordinária significa seja o vendedor seja o dono do mercado. Na cosmologia do povo-de-santo, a locução dono-do-mercado equivale a um dos títulos de Èsú.
OLÓÒGÙN EDE: – Divindade MASCULINA, o grande Feiticeiro de Ede, Divindade suprema Yorùbás, criador do céu e da terra. Deus (Olódúnmarè) do firmamento. É o Eleedá, "senhor-das-criaturas-vivas"; o eléèémí "dono-da-vida"; que criou o homem e a mulher a partir do barro, encarregando seu filho, Òbàtalá de Òsun, ligado a Ìyámi, moldá-los e animá-los com o sopro vivificante. De caráter inamovível é o luminoso que permanece fora do alcance dos homens que não lhe podem render é cultuado para trazer força, sabedoria e dinheiro. Não tem insígnias. Sua cor é o branco absoluto. É também chamado de Olódù-marè. (*Olorun – dono do céu – Oni – que possui e Orun – céu. É acreditado, pelos Yorùbás, que o céu tem um corpo sólido que se curva em cima da terra para cobri-la como a um telhado.)
OLÓPA – policial, polícia (Vd. ILIBAN)
OLOPE – ação (movimento)
OLORÉ - benfeitor
OLÓRÍ – Termo que designa o "dono da cabeça", isto é, o Òrìsà pessoal de cada iniciado (Vd. ORÍ).
OLÓRÍ – líder (Vd. AFONAHAN)
OLORIN – cantor (a) (Vd. AKÓRIN)
OLORÓ – festa, alegria (Vd. ÀJÓYÒ, ÀRÍYA)
OLOROGUN - festa de encerramento do terreiro antes da quaresma. OLORUM - entidade suprema, força maior, que está acima de todos os orixás, Deus.
OLORUM ÌJÓBÁ – reino de Deus
OLÓSÀ – bandido
OLOSA – Deusa da Laguna. Filha de Iemanjá principal esposa de Olokim, seu irmão)
OLÓSÀ: Divindade dos lagos e lagoas, irmã de Olókun e também sua grande rival. Também foi esposa de Odùdúwà. É cultuada para que haja purificação espiritual.
OLOSI – pobre, miserável
OLOSSAIN – Sacerdote encarregado da coleta e da preparação ritual das ervas sagradas na liturgia dos candomblés. O mesmo que Bàbálossayín.
OLOTÍ – alcoólatra
OLOUÓ - homem rico; senhor do dinheiro
OLÓWÓ – rico, sábio mais velho, venerável. (Qualificação para
Olorun (ni-owo = venerável) (Vd. DOSO, ILORÓ, LETÚ, RIJE)
OLOYIN - tangerina O
LOYO – macaco amarelo (dizem que pode receber uma alma humana na reencarnação) OLU – senhor, fungo comestível
OLUAYÈ - senhor do mundo
OLUBAJÉ - cerimônia onde Obaluàyé reparte sua comida com seus filhos e seguidores.
OLUDANDÉ - redentor
OLUDANWÓ - tentador
OLUDE - sedutor
OLÚ-FAIYÀ - bruxo
OLÙFÈ – amante
OLUGBALÁ - salvador
OLUGBÓ – ouvinte
OLÙKÓ – professor.
OLÚWÉRÉ (ÌRÓKÒ): Divindade cultuada aos pés do Ìrókò - Arvore sagrado, faz tanto o bem quanto o mal, ajuda as mulheres a engravidar e aos homens a terem vida longa, mas também é capaz de provocar a hemorragia e o aborto. No Brasil foi apenas chamado de Ìrókò. Deixamos claro que, mesmo Olúwéré sendo uma Divindade cultuada aos pés do Ìrókò, a Igi Ìrókò (Árvore Ìrókò) possui suas particularidades dentro do culto
OBÌRIN – professora
OLÙKO OKURIN - professor
OLUKOTUN - o nome do ancestral mais velho, cabeça do culto de Egún.
OLÚKULÙKU – cada
OLUKULUKU - todo
OLUÓ - o olhador, o que joga os búzios e o òpèlè ifá.
OLUORÍNLÀ - intelectual
OLUPILESE – autor, fundador (Vd. FIBALÉ, DA-SILÈ)
OLURERUN – barbeiro
OLUSÓ – ministro (Vd. IJOYE) OLUTA – vendedor (Vd. ARAJÁ)
 OLÙTÓJÚ ALAARE – enfermeira
OLÚTÚMÒ ÈDE - tradutor
OLÚWA – Deus, senhor (Vd. OLODUNMARÉ, ÓGBÉNI, OLÚ)
OLUWO – chefe adivinhador de Ifá do conselho masculino dos anciãos OLUWOLE – rival de Kosoko na sucessão da chefia de Lagos cidade da Nigéria)
O MA SE O! O SE O! – Que pena!
OMI, OMMÍ – água
OMI AYÉ – as águas da terra
OMÍDÍDÍ - neve
OMI DÚDÚ - Café
OMI GBIGBONA - água quente (Vd ÈRO)
OMIJE, OMIJÚ - Lágrima
ÒMÌNIRA – independência, liberdade
OMIÓ – água doce
OMI ORISÁ - Água de santo
OMIRA – sangue menstrual
ÒMIRÁN, ÓMORAN – gigante
ÒMIRAN – outro OMIRÓ – água do mar
OMITORO – sopa (Vd. ÉBE)
OMITÓRÓRÓ – urina (Vd. ÌTÓ)
OMI TUTU - água fria
OMI YIN YIN - água gelada
ÓMNIRA – liberdade, invenção, criação (Vd. ÌDÀSÍLÈ, AIYELUJARA, RARA).
OMNU – parente (Vd. OLOMO, ÒBI) OMNÚ – carrego, pavor (Vd. ERU) OMO - filho, criança OMO-AGB
ABÓ – filho adotivo
OMÓALADÉ – princesa, príncipe.
OMOLÚ/BÚRUKÚ: No culto tradicional Yorùbás (tradição religiosa de Abéòkúta), é o nome pelo qual a divindade Nàná Bùkúù é chamada, divindade da terra e da água, da bexiga, considerada por alguns, como mãe de ESÙMARÈ. É cultuada para evitar morte prematura e doença.
OMÒBINRIN - filha
OMÓDAN - donzela
OMODÉ – criança, infância (Vd. ÉWE)
OMO-EHIN – discípulo
OMOKASÉ – dedo dos pés
OMOKONRIN – menino
OMOLOJU – neto
OMOLU - um dos nomes de Obaluàyé. Omo + Olu = Filho do Senhor. Oba + Olu + Àiyé = Rei Senhor da vida. OMORÍ - tampa OMORISÁ - filho de Osias
ÒMOWÉ – ser educado, nadador (Vd. NEW)
OMOWÚ - martelo
OMÚ – mama, seio, mingau (Vd IGÉ)
OMÚ – afiado, inteligente (Vd. LÓYÉ)
ÓNA – estrada, caminho, rua (Vd. ABADENÍ, ÓDE)
ONA-RÉ – adeus!
ONASOKUN - um da obá da esquerda de Sàngó
ONDO – um reino importante situado ao sul-leste de Ife
ÒNGBE – sede
ÒNÌ – crocodilo, jacaré (Vd. ALÉGBÀ, ALEGUGU, ELEGUGU)
ÒNÍ – hoje (Vd. LÓNÍ)
ONIBARÁ – cliente (Vd. ALÁBARÀ)
ONIBODE - porteiro
ONÍDAJÓ – juiz ONIDARU – Feroz, (Vd. SORO)
ONIGBAGBÓ – fiel, um crente
ONIGBÉJA – defensor (Vd. ONIPÉ)
ONIHÁLE – fanfarrão (Vd. AFUNNÚ)
ONÍÌSEGÙN – Mestres em medicina natural que dominam o poder das folhas
ONIJÁ - lutador
ONIJADÍ – bandido
ONIJAKADÍ – um lutador
ONÌKÒYI - um dos obás da esquerda de Sàngó
ONIKUPANI - traidor
ONILÉ - dona da terra, dona da casa
ONIPÉ – advogado, defensor (Vd. ONIGBÉJA)
ONI’RE – nome em louvor para Ogun que significa “chefe da cidade de Ire”. ONISE – trabalhador (Vd. ALAPON, ÒSISE, LAPÓN)
ONISÉGUN – médico (Vd. ELEGBOGI)
ONISÒNA – escultor ONÍSOWO – comerciante
ONIWIKIWI – tagarela (Vd. ALAHESO, OLOFOFO)
ONIYEBIYE – que não tem preço ONJE – alimento
ONJE ÀÁRÒ – café da manhã
ONJE ALÉ – jantar (Vd. JEUN ALÉ)
ONJE ÒSÁN – almoço
ONSE OBA, ONISE – embaixador, mensageiro (referindo-se à Òbàtalá que seria mensageiro de Olórun) (Vd. IKÓ, OBA)
ONIYAWÓ - noivo
OOAKEBÊ - nome de uma sacerdotisa de Iansã
OOBI – família biológica
OÒGÙN – remédio
OÒGÙN, LÀÁGÙN - suor – suor (Vd. AAGÚN)
ÒÒNI rei da nação Yorùbás
ÒÓRÙN – cheiro
ÒÒSÀ - Òrìsá ÒÒSÀÁLÁ – Este é o nome pelo qual se conhece, no Brasil, Òbàtalá (o Senhor do Pano Branco) e significa "o grande Òrìsà". Filho de Olóòrun (Vd.) Foi encarregado por este de criar o mundo e os homens. Nesta última condição é portador dos títulos de Àjàlá, Àjàlámò e Alá-morerê. Apresenta-se ora como um jovem guerreiro, simbolizado pelo arrebol – Òsògìnyón, ora como um velho, curvado ao peso dos anos, simbolizado pelo sol poente – Òsòlúfón. Suas insígnias, em prata lavrada são, em consequência, ora a espada e o pilão, ora o òpásorò – um bastão com aros superpostos, adornados de pingentes, encimados por um passado (em geral uma pomba) – símbolo do poder. Costuma-se sincronizá-lo com Nosso Senhor do Bonfim. Sua cor heráldica é o branco e seu dia a sexta-feira. A ele se dedica a grande festa popular da "lavagem do Bonfim". Saudação – "Eèpàà bàbá! Eèpàà èé!"
ÒÒSÀOKO – Orixá da fazenda
ÒÓTO – verdade
ÒÒYÀ – pente (Vd. ÌYÀRÍ)
OPA - mastro
OPAXORÔ - emblema de Òòsàálá ÒPÈ – palmeira
OPÈ – gratidão (Vd. IMORÈ)
ÒPÈ ÒYINBÓ – abacaxi ÒPÈLÈ – Colar aberto no qual se encadeiam oito metades de coquinhos de dendê, mediante um fio trançado de palha-da-costa. É o instrumento divinatório privativo dos autênticos sacerdotes de Ifá.
ÓPELÉ – mensageiro de Ifá
ÒPEÈRÉ – pássaro ligado à divindade Òsányìn
ÓPIN, ÒPIN ÌSÌN – fim, final, vencimento, terminal (Vd. AKOJÁ, ÌPEKUN, ÌPÁRÍ)
ÓPIPI – que não tem penas
OPÓ – viúva, viúvo
OPÔ - pilastra
ÒPOLO – sapo (Vd. KÒNKÒ)
OPOLO – cérebro, miolo
OPON - tina
ÒPÓPÓ - rua
OPOTÓ – figueira
ÒPÙRÒ - mentiroso
ORAN - sol (Vd. ÒFURUFURU, AIYÉ)
ORÁN – assunto.
ÒRÁNMÍYÀN: Grande rei, filho de Odùdúwà (o patriarca dos Yorùbás) e pai de Báyànnì, Àjàkà e Sàngó, foi o primeiro rei de Òyó. No Brasil, assim como Àjàkà e Agonjú, é cultuado como se fosse título (qualidade) de Sàngó, mas é uma divindade distinta do mesmo, seu PAI e ANCESTRAL. Òránmíyàn é cultuado para que haja liderança bem-sucedida e paz
ORE – tatu, dádiva
ÒRÈ – amigo
Ó RÈ MI – cansado (estou)
ORE-OFÈ – benção, graça
ORÍ – cabeça
ORÍ ou OLORI - (oni+ori = dono ou senhor da cabeça). Termo que designa a cabeça na vida litúrgica dos candomblés. É, além disso, uma divindade doméstica Yorùbás guardiã do destino e cultuada por adeptos de ambos os sexos. Também se diz que é a alma orgânica perecível, cuja sede é a cabeça e dá inteligência, sensibilidade e prosperidade.
ORIBANDE - sorte ORIGUN – esquina (Vd. KÒNA)
ORÍKÌ – Conjunto de narrativas da saga mística dos Òrìsà que proclamam seus feitos. Ocorre também sob a forma de pequenos enigmas endereçados a uma pessoa como voto de bons augúrios.
ORIKI – nome de família
ORIKI - evocações
ORÍLÈ – nome de uma nação
ORIN – cantiga
ORIN IYÍN - hino
ORIN MIMÓ – cântico
ORIN MOMO – hino
ÓRINRIN - umidade
ORÍ ÒKÈ - alto da montanha
ORIRÈ – boa sorte (Vd. ABAFU)
ÒRISÀ – Qualquer divindade Yorùbás com exceção de Olóòrun. Seus equivalentes fon são voduns. A designação das divindades do culto angola-congo a que lhe correspondem é inkice. Essas equivalências são imperfeitas, pois, ao passo que uns são forças da natureza, outros são espíritos que retornam sob a representação de animais, enquanto outros ainda são espíritos ancestrais. *Orisha (sagrado ou santo = Ori – ápice, cabeça e Sha = seecionar, escolha ou ainda Ri – ver e Isha – seleção, escolha = “Ele que vê o culto”) ÒRISÀ BI – esposa de Orungan.
ÒRÌSÀ OKO (Aja-n-gele): Òrìsà fùnfùn, foi um grande caçador. Divindade fálica da fazenda e do inhame. Cultuado para que haja fartura dentro de casa e na vida de seus devotos
ÒRÌSÀNLÁ – É um título de Òbàtalá, a partir do qual se formou, no Brasil, o nome
ÒÒSÀÁLÁ. ORISUN – fonte (Vd. ÍSUN, OJUSAN)
ORÒ: É uma sociedade masculina, completamente restrita a homens
ORÓ – vento, riqueza (Vd. MÁJÈLÉ, ABAFÚ)
ORO – manhã (Vd. ÓWURÓ, AWURÓ, ÀÁRÒ)
ORÔ - preceito, costume tradicional.
OROBÔ - fruta africana que se oferece a Sàngó
ORÓGBÓ – Fava de uma planta africana adaptada no Brasil (Garcinia Kola, Hae-ckel, GUTTIFERAE).
OROGUN – colher de pau (Vd. ÍPON)
OROIJINLÉ – mistério (Vd. AWO)
OROKUN - Joelho
OROMBO - Limão
ÒRÓMBO NLA, OSÀN – laranja (Vd. OMIJÚ)
OROPO – banco de barro
ÓRORÓ – fel, azeite, óleo (Vd. EPO)
ORO YÀ – piada (Vd. YÈYÉ)
ÒRU – meia noite
ORU – calor, temor, medo (Vd. IBERU)
ÓRUKA – anel
ORUKÁ-ETÍ – brincos (Vd. OKÁ-ETÍ)
ORÚKO – nome (Vd. IGÈ)
ORÚKO – Expressão Yorùbás, empregada na liturgia dos candomblés, que significa "qual é o teu nome? ”. Ocorre na mais expressiva cerimônia pública do candomblé”, conhecido como saída-de-santo, dia-do-nome, saída-de-iaô e muzenza.
ÒRULÉ – telhado (Vd. ÍBOLÉ)
ORUN – o sol (filho de Iemanjá)
ÒRÚN, ÒRUN-INÁ – firmamento, céu, sol (Vd. ÒFURUFURU, AIYÉ, ORAN)
ORUN-APADI – “o mundo não visto por ninguém” (uma espécie de inferno)
ORUN-DIDUN - perfume
ORUNGAN – filho de Yemojá e significa Òrun=céu e gan (de ga) = ser alto “em pleno céu”, o espaço aparente entre o céu e a terra que é o ar.
ORUNKUN – joelho (Vd. ÈKUN).
ÒRÚNMÌLÀ/IFÁ/ÀGBONMÌRÈGÙN: O Vice de Deus (Olódùmarè), Senhor da sabedoria e do destino, senhor dos oráculos sagrados. Cultuado assim como Ìyá Odùa, para que a pessoa se encontre na vida, conheça seu destino e trilhe por caminhos melhores. A iniciação dentro do culto de Òrúnmìlà chama-se Itefá, pode ser realizada por todas as pessoas que desejem a correção de seu destino negativo ou uma vida plena de realização.
ÒRÚNMÍLÀ – Vd. Ifá. ÒSA – lagoa.
ÒSÙMÀRÈ (ESÙMARÈ) / EJÒLÁ/ ARÁKA: Divindade do Arco-íris e da transformação, relacionado às águas da chuva e as águas dos rios, é a divindade responsável pelo fluxo das águas no Mundo (Àiyé), está também relacionado à Lua (Òsùpá), muito ligado a Omolú, quando cultuado por seus devotos, ajuda o ser humano a melhorar de vida, prosperar, enriquece
OSAN - lima
ÒSÁN - à tarde (Vd. IROLÈ, OJORÓ)
ÒSANYÌN: Divindade das folhas, ligada à cura e a magia (possui grande ligação com Ìyámi Òsòròngà), cultuado para que sempre tenhamos saúde, divindade bastante cultuada por Curandeiros (Onísegùn) e Magos (Olóògùn).
OSAN-ÓYINBÓ – laranja (Vd. ÓRÓMBÓ)
ÒSÉ – sabão da costa africana
ÒSÈ – semana, rito semanal
O SE E! – Obrigado!
ÒSESE – fresco, limpo (Vd. TITUN, À KOTUN, MIMÓ) ÀIDALU OSE EWE (ou YGBO) – é o Senhor da floresta. Ligado às folhas e à Òsányìn com quem vive na mata
OSI – braço, asa (Vd. APÁ)
OSÍ - esquerdo
OSIN – ministro da esquerda de Sàngó (mão esquerda)
ÒSISÉ – trabalhador – trabalhador (Vd. ALAPON, LAPÓN, ONISE)
OSÓ, – elegância, elegante, joia
ÓSÓ – adorno
OSÓ – bruxo, bruxa, beleza (Vd. EWÁ, DIDÁRA, DÁDA)
ÒSÒGINYÁN – (Vd. ÒÒSÀÁLÁ ÒSÓNYNÌN, ÒSÁNYIN) Òrìsà das folhas litúrgicas e medicinais, imprescindíveis para a realização do culto. Na África é considerado companheiro de Ifá e também adivinho. Seu emblema é sete hastes de ferro pontiagudas, das quais a haste central é encimada por um pássaro. As sete hastes estão soldadas pela base, formando, no seu ápice, um círculo em torno da haste com o pássaro. As cores das contas de seus colares são o verde (ou azul) e o vermelho leitoso. Seu dia é, para alguns, a segunda, e para outros, a quinta-feira. Sua saudação – "Èwé ó! ”.
ÒSÓÒSÌ (Òrìsà-ode-aperan): Caçador que veste Màrìwò pààko, foi o principal discípulo de Ògún na arte da caça, tornando-se o caçador de uma única flecha, possui o poder da estratégia, poder esse que abençoa seus devotos e cultuadores. É também bastante cultuado para acabar com a negatividade advinda das Àjé (feiticeiras) sobre uma pessoa.
ÒSÓÒSÌ – Filho de Yemojá, irmão de Ògún, companheiro de Èsú e Òsányìn, este Òrìsà, considerado rei de Kétu, tem o título de Ode (o Caçador). No Brasil é sincretizado, seja com São Jorge (na Bahia), seja com São Sebastião (no Rio de Janeiro e Porto Alegre). Seu símbolo é o ofà. O colar votivo é de contas azul-de-viena (azul esverdeado). Saudação – “Òkè àró”.
OSORÓ – cachoeira (Vd. ITAKITI OMI)
OSSI - esquerda, ou a terceira pessoa de um cargo.
OSSÁ - nome de um odu ifá
OSÙ – a Lua (filha de Yemojá), mês (Vd. OSUPÁ)
OSÚDÚDÚ – lua nova (Vd. IWOKUN)
OSÙKEKERÉ – lua minguante OSÚ KERIN ODUN – abril (mês)
ÒSÙMÀRÈ – Costuma ser identificado com o arco-íris e com a serpente. Representa a continuidade, o movimento e a eternidade. No Brasil é considerado irmão de Obaluàyé e filho de Nàná, possivelmente em virtude de sua origem Daomeana. Dele se diz que é o Rei de Jeje. Seu símbolo é as duas cobras que leva nas mãos quando dança, sendo uma masculina e outra feminina, alusão ao seu caráter duplo de macho e fêmea. Dia consagrado: terça-feira. Colares de contas verdes e amarelas listradas. Saudação – "Aróbò bo yí!" Sincretizado com São Bartolomeu.
Ó SÚ MI – estar cheio
ÒSÚN – Divindade das águas, em particular no Rio Òsún, na Nigéria. É a segunda esposa de Sàngó, mas foi casada também com Ògún e Òsóòsì. Deste último casamento nasceu Lògún-ede. Seus símbolos são o leque dourado e a espada. É, pois uma iabá que se caracteriza pela coqueteria, gostando de enfeites e joias de ouro (ou cobre amarelo). Tem o título de Yalode – chefe das mulheres do mercado, sendo sincretizada no Brasil com diversas Nossas Senhoras (da Gloria, da Conceição, do Carmo, das Candeias, da Candelária) e com Santa Luzia. Além disso, é a Rainha de Òsogbo e Òyó. Seus colares são de contas amarelo-douradas translúcidas. Saudação – "Rora Yèyé o!" Seu dia é o sábado. Filha de Yemojá.
ÒSUNMARÉ – arco-íris
ÒSUPÁ – lua crescente
OSÚPÁNLÁ – lua cheia
OSÙU – Artefato cônico, confeccionado a partir de substâncias sagradas de origem animal, vegetal e mineral, imposto à cabeça do noviço após as incisões rituais feitos sobre o alto do crânio (vd. Adósùu). ÒTÁ – inimigo OTA – pedra colocada em assentamentos de Òrìsás e Èsús
OTAROGUN – bigorna
OTÉ - revolta
OTÍ BÌÁ, OTI NIBÈ – cerveja
OTÌ-IREKÉ – vinho doce
OTÍ-KIKAN - vinagre
OTILI – feijão (Vd. ÈWÀ, AWUJE)
OTILI-AKARÀ – feijão fradinho (Vd. ÈWÁ)
OTILI DÚDÚ – feijão preto
OTILI-FUNFUN – feijão branco
OTILI PUPÀ – feijão vermelho
OTIN – aguardente
OTIN: Caçadora, possui quase os mesmos atributos de Erinlè e proporciona as mesmas bênçãos, é esposa de Ode Òsóòsì.
OTÍ-OLOJÉ – gim (bebida)
OTITÓ – verdade, justiça (Vd. ODÒDÒ, ÀKÓ)
OTO – favoravelmente (Vd. BENI)
OTO – um mentiroso
OTOKÁN SÓSÓ – caçador que só tem uma flecha. Ele jamais erra o alvo por isso só precisa de uma
ÒTÒTÒ – separação OTOSÍ – um coitado
OTTA – aldeia do Rio Ibo que paga tributo à Ògún
OTUFU – tocha (Vd. ETUFU)
OTU – sacerdote que faz oferendas em nome do rei (Oba)
ÒTÚN – à direita, ou segunda pessoa de um cargo
OTYN – Òsóòsi companheiro de Ògún
ÒUN – ele, ela
OERÉ - luta OWÓ – dinheiro, comércio, negócio (Vd. ÌSÒWÒ, AJÉ OWÓ)
OWÓ – mão (Vd. MÃO)
ÒWÒ – respeitar (Vd. JÚBÀ)
OWÓ-BABA – moeda de cobre
OWÓ-FADAKÁ – moeda de prata
OWÓ-INÁ – brasa, fogueira, moeda corrente (Vd. ARO) ÒWÒ– respeito (Vd. ÌWÁ)
ÓWOKAN – búzio
OWOLÉ – riacho (Vd. ODÓ-KERÉ, IBÚ)
OWÓ-ÓDE - taxas OWOWÉ – sábio (Vd. GBÓN, NIMÓ)
OWÓ-WURÁ – moeda de ouro
ÓWÚ – algodão
OWÚ – ciúme (Vd. IJOWÚ)
ÒWÚ-ABURAN – lã
OWÚALANTAKUN – teia de aranha OWÚN – tear (Vd. OFÍ, AWUNSO)
OWUN – vingança, desforra (ÈSAN, IGBÈSAN)
ÓWURÓ – manhã (Vd, AWURÓ, ÀÁRÒ, ORO)
OYA/ÌYÁSAN/ABORÍMÉSAN: Divindade feminina, do rio Oyá (Niger), uma das esposas de Sàngó, a preferida, sempre cultuada junto ao mesmo, é ligada aos ventos e aos nossos ancestrais (Egún), tem força para trazer bons acontecimentos, cultuada para purificação e força de realização.casamento.

ÒSUN/ÒSÉMINÍBÚ/ÒPÀRÀ: Divindade feminina, Fùnfùn (da Criação). Òsun foi uma grande rainha em terras Ìjèsà, foi esposa de Òrúnmìlà, Òbàtalá, Ògún, Òsóòsì e Sàngó, mãe de Olóògùn Ede, é a divindade que rege a gestação, o nascimento. Senhora do rio Òsun em Òsogbo, é a Senhora do cobre e do ouro. Cultuada por mães que desejam ter filhos (sadios), para pessoas que buscam a prosperidade e o luxo. Propicia casamentos, bons filhos e prosperidades aos seus seguidores.

OBÀ: Divindade feminina, do rio Obà, uma das esposas de Sàngó, que lidera a Egbé Elékò (Sociedade composta apenas por mulheres guerreiras – amazonas), cultuada para que não haja desentendimentos no

Nenhum comentário:

7ERVAS SAGRADAS

EWE KISIKISI

ORQUIDEAS