CHÁ PARA ESPINHAS

VIDEOS

Páginas

Páginas

Páginas

Páginas

Páginas

Páginas

Páginas

Páginas

CHÁ DE FOLHA DE AMORA

Páginas

ERVAS PARA ESTRIAS

IMPOTÊNCIA MASCULINA

Páginas

ERVAS AROMÁTICAS

ERVAS AROMÁTICAS

ERVAS AROMÀTICAS

Páginas

Páginas

Páginas

Páginas

ORQUIDEAS

ÈWÉ ERVAS SAGRADAS

domingo, 5 de fevereiro de 2017

EWÉ BÍYEMI

Nome científico: Phyllanthus niruri L. ssp. latryrroides (H. B. K.) G. L. Webster. 

Nome popular: Quebra Pedra



Orixás: Omolú




Elementos: terra/feminino/gùn




Terapêutica: cálculos renais


FAMÍLIA BOTÂNICA: Euphorbiaceae.
SINONÍMIA
Arranca-pedras, arrebenta-pedra, conami, erva-pombo, erva-pombinha, filanto, fura-parede, quebra-panela, quebra-pedra-branco, saudade-da-mulher, saúde-da-mulher, saxífraga.
HABITAT
Espécie autóctone do continente americano. Parece desenvolver-se melhor em regiões tropicais, principalmente em planícies litorâneas, constituindo-se em invasora de hortas, pomares, viveiros, jardins e áreas ruderais.
FITOLOGIA
Planta herbácea, vivaz, com porte de 20 a 50cm de altura, ereta, com râmulos peniformes, arredondados. O caule é cilíndrico, resistente e avermelhado As folhas são simples, pequenas, pecioladas, alternas, ovaladas, com estípulas, membranáceas e glabras. Esta espécie caracteriza-se pela folha assimétrica de base achatada. As flores são diminutas, esverdeadas, localizadas nas axilas dos folíolos, monóicas, curto-pediceladas nos dois sexos, as masculinas gêmeas, de glândulas livres e orbiculadas, e as femininas, solitárias, com as glândulas co-implantadas na base. Cálice frutígero com lacínias estreitas e obovais. Coluna estaminal inteira, com 3 anteras, estilos curtíssimos, 2-lobos, revirados no ápice. Cápsulas deprimidas, muito pequenas, com 6 sementes retorcidas longitudinalmente, costadas, com diminutas estrias transversais.
CLIMA
Adapta-se a uma ampla faixa de temperatura, desde as temperadas até as tropicais. Desenvolve-se melhor à sombra, mas adapta-se às áreas ensolaradas. É esciófita.
SOLO
Prefere solos com alguma umidade, medianamente férteis e pouco ácidos. Tolera solos pobres, crescendo até mesmo em rachaduras de calçadas.
AGROLOGIA
  • Espaçamento: 0,30 x 0,2m.
  • Propagação:  sementes, que devem ser colhidas antes de sua completa maturação. Pode-se obter mudas coletadas em áreas ruderais. Semeia-se diretamente em canteiros. As mudas devem ser enraizadas e aclimatadas antes de serem tranplantadas a campo.
  • Crescimento espontâneo: verão.
  • Pragas: formigas e lagartas.
  • Colheita: ocorre 2 a 3 meses após o plantio, colhendo-se a planta inteira, ao longo do ano.
  • Padrão comercial: planta inteira isenta de insetos, areia, barro, pedras e pedaços de plantas diferentes.
PARTES UTILIZADAS
Toda a planta, menos as raízes. Colhe-se preferencialmente as ponteiras da planta, na primavera.
FITOQUÍMICA
  • Lignanos: lintetralina, nirurina, nirurinetina, filnirurina, isolintetralina, hipofilantina, kinokinina, nitrantina, nitretalina, filantina, isolariciresinoltrimetil éter, nirantina, seco-4-hidroxilintetralina, hidroxinirantina, nirfilina, nirtetralina, filtetralina, filtetrina e hidroxilignanos.
  • Flavonóides: astragalina, quercitina, quercitrina, rutina, isoquercitrina, kaempferol-4-0-a-L-ramnosídeo, nirurim, ninurinetim, fisetina-41-0-b-D-glucosídeo, eriodictiol-7-a-L-ramnosídeo.
  • Alcalóides: norsecurina, 4-metoxi-norsecurina, entnorsecurinina, nirurina, flantine, filocrisina.
  • Alcalóides pirrozilidínicos: norsecurinina, 4-metoxi-norsecurinina, nor-ent securinina.
  • Alcalóides indolizidínicos: nirunina filantina, filocrisina.
  • Triterpenos: lupeol-acetato e lupeol.
  • Terpenos: cimeno, limoneno.
  • Alcanos: triacontan-1-al, triacontan-1-ol.
  • Benzenóides: salicilato de metila, filesterina.
  • Lipídeos: ácido ricinoléico, dotriancontanóico, linoléico e linolênico.
  • Esteróides: b-sitosterol, 24-isopropil-colesterol, estradiol.
  • Outros: dibenzilbutirolactona, gelato de metila e de etila, galato de etila, glochidona, geraniina, niruside, furosina, xantoxilina, hiporilantina, geranina, filalvina, cineol, cimol, linalol, securimina, ácido repandusínico, hirtetralina, filantidina, taninos, saponinas, ácido salicílico, vitamina C, ácido elágico (5; 9; 21; 64; 79; 82; 118; 130, 178; 184; 190; 198; 210; 290; 318; 332; 359; 374; 386; 396; 397; 398; 399; 410; 420; 421; 438).
PROPRIEDADES ETNOTERAPÊUTICAS
Diurética (9; 130), sedante, adstringente, tônica, antivirótica, sudorífica, desobstruente, estomáquica, hipoglicemiante (130) anti-hipertensora, antiinfecciosa das vias urinárias (9; 64), antiblenorrágica, purgativa, fortificante do estômago (242), citostática, antisséptica, anticancerígena (130), relaxante muscular (258), antinefrítica (8), hepatoprotetora (417), anti-hidrópica (215), aperiente (145), antilítica (68). As folhas e as sementes são tônicas e febrífugas (93).
INDICAÇÕES
É usada no tratamento da diabetes, litíases renais, disenteria (311), hepatite-B (426; 384), afecções do fígado, cólicas renais, infecções pulmonares, hemorragias, úlceras, contusões, feridas, gangrenas, febre palustre, afecções urinárias, da pele, da boca e da garganta (64), albuminúria (242), icterícia (290), amenorréia (184), gota (145), hipertensão arterial (130), afecções da próstata (32), cistite (128), catarros vesicais, ácido úrico, inapetência (68). A ação analgésica e relaxante muscular dos alcalóides favorecem a eliminação de urólitos (258). O chá concentrado das folhas atua como emético (378).
FARMACOLOGIA
Antiinflamatória, analgésica (10; 369; 79), diurética (103), antiictérica, antidiabética, antitumoral (130), antiespasmódica (79), inibidora ACE, antialérgica (420), inibidora da transcriptase reversa do HIV (332), antihepatotóxica e antagonista endotelino (186). O extrato etanólico demonstra atividade antiviral contra o vírus da hepatite B (410). Verificou-se que o extrato aquoso da planta inibe a o vírus tipo-1 da imunodeficiência (HIV-1-RT) in vitro (304). O pó da planta inteira, na dose de 200mg/kg, via intragástrica revelou efeito anti-hepatotóxica em ratas e anti-hipercolesterolêmica (421). A Central de Medicamentos do Brasil (CEME) realizou testes clínicos e pré-clínicos com a planta, verificando sua ação preventiva na formação de cálculo renal, bem como litogênica (56).
ATIVIDADE BIOLÓGICA
A decocção da planta, na dose de 1mg/ml revelou efeito nematicida contra Toxocara canis (210). São reportadas ainda ação antihiperglicêmica (184), antimicrobiana contra Pastereulla pestis e Staphyllococus aureus (90).
FORMAS DE USO
  • Decocção:
ferver durante10 minutos 10g da planta picada em 1 litro de água. Tomar 2 a 3 xícaras ao dia.  Para  a  eliminação do cálculo renal,  tomar o chá a vontade durante o dia,  durante 3 semanas, no mínimo  (145).
Distúrbios renais: 30g/litro. Tomar 3 xícaras ao dia.
Câncer: 40g/litro. Tomar 3 xícaras ao dia (8).
ferver  10 a 20g  da  planta  em  1 litro  de  água.   Tomar 3 a 5 xícaras ao dia (68).
colocar  2  plantas  inteiras  em  ½  litro  de  água.   Ferver.   Tomar  várias  vezes  ao  dia,  suspendendo por  duas  semanas  o  uso  do  decocto  após  10  dias de tratamento contínuo  (relaxamento dos  ureteres).
  • Infusão:
colocar 1 xícara das de cafezinho da planta fresca picada em 1/2 litro de água. Tomar 1 xícara das de chá 6 vezes ao dia (258).
 Diabetes: 75g/litro. Tomar 2 xícaras ao dia.
Diurese: 35g/litro. Tomar 3 xícaras ao dia (8).
TOXICOLOGIA  
Abortiva e purgativa em altas doses (257).
OUTRAS PROPRIEDADES
A planta é utilizada externamente como inseticida de pulgas e piolhos (154).


Nenhum comentário:

Postar um comentário