Essência floral ou elixir floral é a denominação
convencional para um preparado natural, geralmente elaborado a partir
de flores maduras, plantas ou ainda arbustos ao qual se
agrega brandy ou álcool natural como conservante. O
resultado é uma solução hidroalcoólica diluída que não possui princípios ativos
e que por este motivo não apresenta nenhum efeito fisiológico, biológico ou
orgânico. Os preparados normalmente se administram via oral e não apresentam
toxicidade para as doses habituais.
As essências florais são preparadas a partir de flores silvestres
coletadas no auge da florada da planta, nas primeiras horas da manhã quando ela
ainda está cheia de orvalho, em locais na natureza onde as forças elementais se
encontram intactas e, por isso mesmo, potentes/poderosas.
Objetivo da essência floral
É uma terapia criada, nos anos de 1928 a 1936, pelo
Dr. Edward Bach,
médico homeopata, bacteriologista e imunologista.
O objetivo da terapia floral é o equilíbrio das emoções do paciente. Ou
seja, procura diminuir ou eliminar o estresse, depressão, pânico, desespero,
sentimentos de culpa, cansaço físico ou mental, solidão, tristeza, indecisão,
sensibilidade excessiva, ciúmes, ódio, mágoas, todos os tipos de medos,
ansiedades e preocupações que uma pessoa esteja sofrendo.
Quando você utiliza uma essência floral, ela mobiliza em você a
consciência dos dons e potenciais que necessitam ser desbloqueados,
despertos ou fortalecidos.
Atuam nos campos vitais, no corpo etérico, emocional, mental e na
conexão com nosso Eu Espiritual.
Os florais são catalisadores do processo de evolução pessoal, e nos
levam a identificar e transformar emoções e tendências negativas ou
destrutivas, fazendo-nos acessar novas possibilidades internas que geram saúde,
bem estar e acabam por nos abrir novos caminhos.
História
Dr. Edward Bach nasceu em 24 de setembro de 1886, em
Moseley, um vilarejo perto de Birmingham, Inglaterra. Com dezessete
anos alistou-se no Corpo de Cavalaria de Worcestershire. Nesta época ele não se
conformava com os tratamentos paliativos que seus colegas trabalhadores
recebiam, e acreditava haver um meio de curar realmente, inclusive as doenças
tidas como incuráveis. Com vinte anos entrou na Universidade de
Birmingham.
Finalizou os estudos com o treinamento prático no “University College
Hospital” em Londres, em 1912. Além dos diplomas e títulos que obteve
ao se formar, recebeu também os títulos
de Bacteriologista e Patologista, em 1913, e o diploma
de Saúde Pública, em 1914.
Hemorragia:
No ano de 1917 foi rejeitado para servir na Primeira
Guerra Mundial, provavelmente por sua saúde frágil. Entretanto, ficou
responsável por 400 leitos no “University College Hospital”, com o trabalho no
Departamento de Bacteriologia e também como assistente clínico do Hospital da
Escola de Medicina (período de 1915 a 1919). Trabalhou incansavelmente mesmo
não se sentindo bem, e, após avisos constantes de pré-estafa não respeitados,
teve uma severa hemorragia em julho de 1917. Submetido a uma cirurgia de
urgência, foi-lhe comunicado que talvez não tivesse mais que três meses de
vida.
No entanto, sentindo uma melhora, reuniu suas forças e foi para o
laboratório trabalhar. Passou a dedicar-se à pesquisa dia e noite. Além de não
pensar na doença por ter a sua mente ocupada, voltou a trabalhar em função do
objetivo da sua vida lhe trazia energia para prosseguir. Em pouco tempo estava
totalmente recuperado.
Passou a ser cada vez mais conhecido pelas suas descobertas no campo da
bacteriologia. Trabalhou em tempo exclusivo para o “University College
Hospital”, e depois como bacteriologista do “London Homeopathic Hospital”,
permanecendo lá até 1922.
Foi nesta situação que conheceu a doutrina e os princípios
de Hahnemann, através do seu livro básico: o “Organon da Arte de Curar”,
escrito mais de cem anos antes, que curava valorizando os sintomas mentais em
detrimento com os físicos.
Nosódios de Bach
Em 1926, publicou com C.E. Wheeler o “Cronic Disease. A
Working Hypothesis”. Nesta época, os nosódios intestinais, já
conhecidos como Nosódios de Bach, eram utilizados em
toda Grã-Bretanha e também em vários outros países.
Bach começou então tentar substituir os nosódios por medicamentos
preparados com plantas, e foi a esta altura que utilizou pelo sistema
homeopático de diluição e potencialização, duas flores que trouxe
de Gales, em 1928. Estas plantas eram Impatiens e Mimulus.
Pouco depois também utilizou Clematis. Os resultados foram supostamente
encorajadores. Também nesta época começou a separar os indivíduos por grupos de
semelhança de comportamento, como se sofressem do mesmo problema. Ele mesmo
conta que isto aconteceu depois que foi a uma festa e ficou em um canto
observando as pessoas quando aí teve um insight. Bach imaginou que deveria
existir um medicamento que aliviasse este sofrimento comum a cada grupo de
indivíduos.
Em 1930, resolveu largar toda sua rendosa atividade em Londres, o
consultório da Harley Street e os laboratórios, para buscar na natureza este
sistema de cura que idealizara desde pequeno, e que sentia estar próximo dele.
Tinha, então, 44 anos. Partiu para Gales. Ao chegar, descobriu que levara por
engano uma mala com calçados no lugar de uma com o material necessário para o
preparo de medicamentos homeopáticos: almofariz, vidros, etc. Isto acabou
impulsionando-o mais rapidamente na direção da descoberta de um novo sistema de
extrair as virtudes medicamentosas das plantas. A homeopatia não
estava longe, mas não era exatamente o que procurava. Deixou, portanto, a fama,
o conforto e um lugar de destaque na sociedade médica londrina. Antes de ir,
queimou tudo o que já tinha escrito até então e deixou o resto do trabalho para
ser concluído pelos colegas e auxiliares que trabalhavam com ele.
No entanto, foi encorajado pelo Dr. John Clark, diretor do jornal
médico homeopático “Homeopathic World”, que lhe tinha colocado esse seu
periódico à disposição para que Bach publicasse suas descobertas. Esta
oportunidade foi totalmente aproveitada por Bach.
No outono de 1935, descobriu Mustard, o último dos 38 florais. Morreu
dormindo em 27 de novembro de 1936 (de parada cardíaca com
cinquenta anos de idade) em sua casa emMont Vernon, na Grã-Bretanha, onde hoje
funciona o Bach Centre e onde são colhidas as flores e preparadas as essências.
Filosofia do Dr. Edward Bach
Para o Dr. Edward Bach, deve ser tratada a personalidade da
pessoa e não a doença. A doença seria o resultado do conflito
da alma (Eu Superior – a parte mais perfeita do Ser) e da
personalidade (Eu Inferior – o que nós somos, no nosso dia a dia). Ele dizia:
“O sofrimento é mensageiro de uma lição, a alma envia a doença para nos
corrigir e nos colocar no nosso caminho novamente. O mal nada mais é do que o
bem fora do lugar”.
Doenças e sua cura.
Dr. Edward Bach entendeu que a origem das doenças seria proveniente de
sete defeitos: orgulho, crueldade, ódio, egoísmo, ignorância, instabilidade
mental, cobiça e gula.
Apontou sete caminhos do equilíbrio emocional, que seriam: paz,
esperança, alegria, fé, certeza, sabedoria e amor.
E o seu conceito de saúde seria: harmonia, integração, individualidade e
integridade.
O importante seria que a alma e a personalidade estivessem em perfeita
sintonia através do equilíbrio emocional. As essências florais de Bach tratam a
pessoa e não a doença; a causa e não o seu efeito.
Essências florais no mundo de hoje
O uso de flores e plantas no tratamento humano é muito antigo. Pesquisas
indicam que as flores já eram utilizadas com este objetivo antes de Cristo. Os
aborígines australianos comiam a flor inteira para obter os seus efeitos, e
tanto os egípcios, como os africanos e os malaios já faziam uso delas para
tratar dos desequilíbrios emocionais. Há registros de que no século
XVI Paracelso já utilizava as essências florais para tratar de
desequilíbrios emocionais em seus pacientes. No entanto, a utilização de essências
florais ultradiluídas foi introduzida por Bach.[carece de fontes]
Nos anos 1930, o Dr. Edward Bach queria as essências florais nas
casas das pessoas, onde a mãe pudesse indicar o melhor floral para o seu filho.
Hoje, passados setenta anos, a Terapia Floral está se disseminando, a cada dia,
nos consultórios dos terapeutas, psicólogos, médicos do mundo
inteiro.[carece de fontes.
Em 1996, a The Dr. Edward Bach Foundation, da Inglaterra, promoveu
o Primeiro Curso Internacional de Terapia Floral no Brasil com o objetivo de
divulgar as essências Florais de Bach e de
formar practitioners (terapeutas florais reconhecidos e avalizados
pela Fundação Bach).
Ao longo das últimas décadas, dezenas de sistemas florais foram sendo
desenvolvidos em várias partes do mundo, cada um com suas peculiaridades
determinadas pelas flores de cada região. Um dos primeiros sistemas que
surgiram na década de 1980 foram os Florais da Califórnia,
desenvolvido nos Estados Unidos. Posteriormente surgiram os Florais do Sistema
Bush, na Austrália. Hoje, dentro de um mesmo país, há vários sistemas cada
um utilizando um grupo de flores regionais, embora não seja incomum encontrar
flores semelhantes entre os sistemas.
As essências florais são consideradas remédios homeopáticos nos Estados
Unidos, onde remédios homeopáticos são considerados complementos alimentares.
Do mesmo modo, no Brasil as essências florais, que surgiram nos anos
1980 e se intensificaram nos anos 1990, não são consideradas medicamentos,
drogas ou insumos farmacêuticos. Essa classificação exime esses preparados de
apresentarem comprovações de eficácia em tratamentos ou de submissão ao regime
de vigilância sanitária, mas também não permite que sejam apresentadas
indicações terapêuticas, com finalidades preventivas ou curativas.
Composição e a preparação
As Essências Florais de Bach Originais são naturais e têm origem do Bach
Centre, local onde Dr. Bach viveu seus últimos anos (1934-1936) em Mount
Vernon, Sotwell, Wallingford, na Inglaterra. Todos os remédios são preparados a
partir de flores, arbustos ou árvores silvestres.
A sua manipulação obedece aos rígidos padrões determinados por este
Centro. O floral é composto de água mineral, brandy de uvas (conhaque) e
essências Florais de Bach Originais – de uma a seis essências no mesmo frasco –
podendo chegar, raras vezes, a oito essências).
O brandy (envasado em tonéis de carvalho) serve de conservante para a
solução: isto significa, aproximadamente, menos de meia gota de álcool para
cada dose tomada. Somente aceite as essências Florais de Bach Originais. Outro
conservante muito usado (quando a pessoa não pode e/ou não quer tomar essências
florais com brandy de uvas) é o vinagrede maçã natural.
Estágios da preparação das essências florais
Preparação da essência mãe (Não se deve utilizar o termo tintura, porque
este somente se aplica ao preparo de fitoterápicos. A essência mãe dos florais
não contém princípios ativos como a tintura mãe da fitoterapia)
Preparação do Frasco de Estoque (kit das essências florais)
2.Utilizadas as mesmas plantas que o Dr. Bach descobriu na Inglaterra.
,As flores são colhidas por volta das oito horas da manhã.
São flores de várias árvores do mesmo tipo.
Usa-se uma folha para colher a flor (para não ter contato com as mãos).
Após a colheita, usa-se o método solar ou de fervura para a extração da
essência mãe.
Preparação da essência mãe.
Colheita das flores
Método solar
Vinte espécies de flores que florescem na primavera e verão são
preparadas por método solar: Agrimony, Centaury, Cerato, Chicory, Clematis, Gentian,
Gorse, Heather, Impatiens, Mimulus, Oak, Olive, Rock Rose, Scleranthus, Wild
Oat, Vervain, Vine, Water Violet, White Chestnut e Rock Water (água pura de
nascente).
As flores são colocadas numa cuba de cristal; coloca-se água da fonte
até encobri-las; a cuba deve ficar próxima à planta e o sol deve incidir direto
sobre as mesmas durante aproximadamente 3 horas. O dia tem que estar totalmente
claro, sem nenhuma nuvem, pois o sol não pode ser coberto em nenhum momento.
Método de fervura
São preparados através do método de fervura, os brotos de árvores,
arbustos, plantas e flores de dezoito espécies de flores que florecem no outono
e inverno: Cherry Plum, Elm, Aspen, Beech, Chestnut Bud, Hornbeam, Larch,
Walnut, Star of Bethlehem, Holly, Crab Apple, Willow, Pine, Mustard, Red
Chestnut, Honeysuckle, Sweet Chestnut, Wild Rose.
As flores são colocadas numa panela de inox, vidro ou de ágata e,
depois, são cobertas com água da fonte e fervidas por trinta minutos. Apaga-se
o fogo e deixa-se esfriar perto da planta.
Em ambos os casos, após esses procedimentos, a água é coada e colocada
numa garrafa com 50% de brandy de uvas e 50% da solução coada. Está feita a
essência mãe.
Preparação do frasco de estoque
A preparação consiste na adição de brandy de uvas (equivalente a
duzentas e quarenta partes iguais à da tintura mãe), dando origem aos chamados
frascos de estoque, com validade de cinco anos.
Preparação do frasco diluído
O frasco diluído contém 70% de água mineral, 30% de brandy de uvas
(conhaque envasado em tonéis de carvalho) em estações quentes, e 80% de água
mineral, 20% de brandy de uvas (conhaque envasado em tonéis de carvalho) em
estações mais amenas, e duas gotas do frasco de estoque de cada essência floral
para 30ml e quatro gotas para 60ml (no caso do rescue remedy são
necessárias quatro gotas). Pode-se utilizar o vinagre de maçã natural a 15% na
solução com água mineral para pacientes com intolerância ao álcool ou pacientes
com diabetes. Há também outro conservante, muito utilizado para crianças, a
glicerina, que deverá ser usada a 5% na solução de água. O frasco pode ser de
30ml ou 60ml, de vidro esterilizado, de cor âmbar com bulbo de látex e cânula
de vidro.
OBS: quando utilizar o conservante de glicerina, é recomendado fazer a
fórmula de 30ml.
Há usuários que tomam, a partir deste este frasco, a diluição de quatro
a sete gotas, quatro vezes ao dia; na Inglaterra, é comum diluir antes e apenas
2 gotas num copo com água e tomar durante o dia.
A Posologia, a conservação, a validade e as suas contraindicações
O efeito da essência não depende da quantidade de gotas tomadas a cada
vez, mas da frequência de vezes tomadas ao dia; assim, alguns profissionais
recomendam tomar quatro gotas quatro vezes ao dia (ao acordar, antes do almoço,
pelas 17 horas e antes de dormir), podendo-se aumentar ou diminuir a dosagem
conforme a necessidade ou indicação do profissional responsável. No entanto,
alguns profissionais afirmam que se pode tomar o remédio na hora que se lembrar
(caso esqueça de tomá-lo no momento indicado), mas que não devem tomar doses
acumulativas (por ex.: oito gotas por vez).
O uso pode ser sublingual (debaixo da língua) para uma absorção mais
rápida. De vez em quando, bater o frasco contra a palma da mão (mais ou menos
dez vezes) antes de usá-lo. Para se obter o efeito pleno, as gotas devem
conservar-se na boca por um momento antes de engoli-las. É preciso tomar
cuidado para não deixar o conta-gotas entrar em contato com a língua, pois as
enzimas digestivas podem transferir-se da língua para a mistura no frasco. Isto
afetaria o gosto, se bem que não afetaria a eficácia do remédio.
Manter o frasco bem fechado e o remédio longe do calor, luz, umidade e
aromas. Deixar longe de radiações e aparelhos elétricos (TV, equipamento de
som, celular, computador, ar condicionado, etc).
Por ser um produto natural e devido às condições climáticas de países
com clima mais quente, a validade do floral é, geralmente, de trinta dias (ver
data de validade no rótulo). Em países de clima mais frio, a validade pode
chegar até noventa dias.
As essências florais podem ser administradas juntamente com os remédios
homeopáticos, alopáticos e fitoterápicos, desde que não haja contraindicação
específica. Os preparados com conhaque, por exemplo, não devem ser utilizados,
por alcoólatras ou por portadores de doenças do fígado. Nestes
casos, as essências podem ser preparadas com vinagre de maçã natural.
Críticas contra as essências florais
As essências florais não são reconhecidas pela comunidade médica
internacional, como uma forma de tratamento médico convencional, e nem os seus
cursos ministram esta matéria.
Julgam que a utilização dos mesmos extratos após sofridas
ultradiluições, semelhantes às praticadas pela homeopatia, possa
eventualmente eliminar virtualmente todo o princípio ativo que compõe
estes extratos, sobrando assim apenas o solvente, que no caso dos Florais de
Bach são geralmente o conhaque ou o vinagre de maçã.
Nenhum estudo científico convencional, até ao momento, demonstrou com
exactidão que as essências florais apresentassem qualquer eficácia além da
esperada pelo efeitoplacebo. A análise dos poucos estudos realizados sobre a
questão[2] demonstra que os poucos que apresentaram resultados positivos
apresentavam falhas metodológicas sérias, como a ausência de grupo
controle e vieses de seleção, não servindo portanto como evidências
científicas favoráveis à terapia. Estudos metodologicamente adequados,
comparando essências florais com placebo não encontraram qualquer
diferença em eficácia.
Argumentos a favor das essências florais
Muito se diz sobre os Florais, porém, para quem não conhece, pode
se confundir no que tange a região de atuação do Floral. Os Florais atuam numa
região muito pouco explorada pela ciência, o Emocional. Um remédio
antidepressivo, por exemplo, não age na causa da depressão e sim nos
sintomas que a depressão produz. Defensores dos florais argumentam que remédios
curam doenças físicas, enquanto que os florais restabelecem os arranjos
emocionais.
O Floral age em pontos como na origem emocional do medo, na origem
emocional da ansiedade, na origem emocional da insegurança entre
outros desarranjos emocionais.
Doenças físicas, em sua maioria, têm sua origem no emocional
Existem diversos estudos científicos sobre a eficácia dos florais, como
por exemplo o artigo científico “Avaliação dos efeitos centrais dos florais de
Bach em camundongos através de modelos farmacológicos específicos” da Revista
Brasileira de Farmacognosia, 2006, vol.16, n.3 .
Alguns florais mais importantes do Brasil devido aos locais onde são
encontrados, cultivados e que estão mais ligados a cura neste momento em que
vivemos (Minas Ayuruoca, Cerrado, Florais de Gaia):
Nenhum comentário:
Postar um comentário