HitLeap - Website Traffic EWE ERVAS SAGRADAS / HERBES / HERBO : JUCA OU PAU FERRO

terça-feira, 24 de setembro de 2019

JUCA OU PAU FERRO

Nome científico: Libidibia ferrea
Nome popular: Jucá ou pau-ferro
Origem: Amazônia
Parte utilizada: Vagem, casca e folha
Formas de uso: Cremes, chás e loções

Libidibia ferrea pertence à familia Fabaceae, nativa da Mata Atlântica. Suas propriedades medicinais compreendem tratamento de feridas, contusões, antidiarréicos, anticatarrais e cicatrizantes. Os estudos sobre a fenologia oferecem meios de conhecimento para o entendimento sobre seu ciclo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o período de frutificação e floração do jucá, e sua interação com a precipitação pluviométrica, com o intuito de identificar a época mais indicada para a coleta e utilização das folhas. Para as observações fenológicas, foram selecionados 7 indivíduos de jucá. As avaliações foram realizadas diariamente, pela manhã, durante o período de janeiro de 2012 a dezembro de 2015. As maiores médias de números de dias de floração ocorreram nos meses de janeiro, abril, maio e junho, respectivamente com 10,5; 10,8; 12,5 e 12,5 coincidindo com o período chuvoso. Quanto à frutificação, a maior média de números de dias ocorreu no mês de setembro, com 13,5 dias, coincidindo com o período de menor precipitação pluviométrica. As menores médias de números de dias de frutificação foram registradas nos meses de abril e junho, com 0,8 e 3 dias, respectivamente. Os meses indicados para coleta e uso das folhas são os que apresentaram as menores médias de dias das fenofases.


Jucá, um fruto amazônico contra a leishmaniose
Muito usado pelas comunidades ribeirinhas, essa planta medicinal foi capaz de reduzir a progressão da doença infecciosa, que afeta 3 mil brasileiros por ano
Após observarem que populações da Região Norte costumam fazer chás de jucá para cicatrizar machucados, cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia resolveram testar se um creme feito com esse fruto ajudaria a tratar a leishmaniose. Transmitida pela picada de um mosquito, essa doença parasitária é marcada por feridas na pele ou nas mucosas.

Pois bem: nas primeiras avaliações com cobaias, o novo composto fez as lesões cutâneas crescerem só 25%. Nos animais que não passaram pelo tratamento, o avanço do problema foi de 300%.
“Agora precisamos realizar estudos com seres humanos para ver se os resultados se repetem”, conta a bióloga Claudia Comandolli, uma das responsáveis pelas descobertas. Se der certo, o jucá entraria como complemento aos remédios convencionais, utilizados há mais de 50 anos.
Mas atenção: nada de pensar que o chá, por si só, vai resguardar as pessoas dos efeitos da leishmaniose. Como dissemos, os estudos são iniciais e, acima de tudo, concentraram-se em um creme feito à base dessa planta.



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