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ORQUIDEAS

ÈWÉ ERVAS SAGRADAS

domingo, 19 de fevereiro de 2017

ÈWÉ ESÚ

Amendoeira: Seus galhos são usados nos locais em que o homem exerce suas atividades
lucrativas. Na medicina caseira, seus frutos são comestíveis, porém em grande quantidades causam diarréia de sangue. Das sementes fabrica-se o óleo de amêndoas, muito usado para fazer sabonetes por ter efeitos emolientes, além de amaciar a pele.
Amoreira: Planta que armazena fluidos negativos e os solta ao entardecer; é usada pelos
sacerdotes no culto a Eguns. Na medicina caseira, é usada para debelar as inflamações da
boca e garganta.

Angelim-amargoso: Muito usado em marcenaria, por tratar-se de madeira de lei. Nos
rituais, suas folhas e flores são utilizadas nos abô dos filhos de Nanã, e as cascas são
utilizadas em banhos fortes com a finalidade de destruir os fluidos negativos que possam
haver, realizando um excelente descarrego nos filhos de Exu. A medicina caseira indica o
pó de suas sementes contra vermes. Mas cuidado! Deve ser usada em doses pequenas.
Aroeira: Nos terreiros de Candomblé este vegetal pertence a Exu e tem aplicação nas
obrigações de cabeça, nos sacudimentos, nos banhos fortes de descarrego e nas purificações de pedras. É usada como adstringente na medicina caseira, apressa a cura de feridas e úlceras, e resolve casos de inflamações do aparelho genital. Também é de grande eficácia nas lavagens genitais.

Arrebenta Cavalo : No uso ritualístico esta erva é empregada em banhos fortes do pescoço
para baixo, em hora aberta. É também usado em magias para atrair simpatia. Não é usada
na medicina caseira.

Arruda: Planta aromática usada nos rituais porque Exu a indica contra maus fluidos e olho-
grande. Suas folhas miúdas são aplicadas nos ebori, banhos de limpeza ou descarrego, o
que é fácil de perceber, pois se o ambiente estiver realmente carregado a arruda morre. Ela
é também usada como amuleto para proteger do mau-olhado. Seu uso restringe-se à
Umbanda. Em seu uso caseiro é aplicada contra a verminose e reumatismos, além de seu
sumo curar feridas.

Avelós – Figueira-do-diabo: Seu uso se restringe a purificação das pedras do orixá antes
de serem levadas ao assentamento; é usada socada. A medicina caseira indica esta erva para combater úlceras e resolver tumores.

Azevinho: Muito utilizada na magia branca ou negra, ela é empregada nos pactos com
entidades. Não é usada na medicina popular.

Bardana: Aplicada nos banhos fortes, para livrar o sacerdote das ondas negativas e eguns.
O povo utiliza sua raiz cozida no tratamento de sarnas, tumores e doenças venéreas.
Beladona : Nas cerimônias litúrgicas só tem emprego nos sacudimentos domiciliares ou de
locais onde o homem exerça atividades lucrativas. Trabalhos feitos com os galhos desta
planta também provocam grande poder de atração. Pouco usada pelo povo devido ao alto
princípio ativo que nela existe. Este princípio dilata a pupila e diminui as secreções
sudorais, salivares, pancreáticas e lácteas.

Beldroega: Usada na purificação das pedras de Exu. O povo utiliza suas folhas, socadas,
para apressar cicatrizações de feridas.

Brinco-de-princesa: É planta sagrada de Exu. Seu uso se restringe a banhos fortes para
proteger os filhos deste orixá. Não possui uso popular.
Cabeça-de-nego: No ritual a rama é empregada nos banhos de limpeza e o bulbo nos
banhos fortes de descarrego. Esta batata combate reumatismo, menstruações difíceis, flores brancas e inflamações vaginais e uterinas.

Cajueiro: Suas folhas são utilizadas pelo axogun para o sacrifício ritual de animais
quadrúpedes. Em seu uso caseiro, ele combate corrimentos e flores brancas. Põe fim a
diabetes. Cozinhar as cascas em um litro e meio de água por cinco minutos e depois fazer
gargarejos, põe fim ao mau hálito.

Cana-de-açúcar: Suas folhas secas e bagaços são usadas em defumações para purificar o
ambiente antes dos trabalhos ritualísticos, pois essa defumação destrói eguns. Não possui
uso na medicina caseira.

Cardo-santo: Essa planta afugenta os males, propicia o aparecimento do perdido e faz cair
os vermes do corpo dos animais. Na medicina caseira suas folhas são empregadas em
oftalmias crônicas, enquanto as raízes e hastes são empregadas contra inflamações da
bexiga.

Catingueira: É muito empregada nos banhos de descarrego. Seu sumo serve para fazer a
purificação das pedras. Entretanto, não deve fazer parte do axé de Exu onde se depositam
pequenos pedaços dos axé das aves ou bichos de quatro patas. Na medicina caseira ela é
indicada para menstruações difíceis.

Cebola-cencém: Essa cebola é de Exu e nos rituais seu bulbo é usado para os sacudimentos domiciliares. É empregada da seguinte maneira : corta-se a cebola em pedaços miúdos e, sob os cânticos de Exu, espalha-se pelos cantos dos cômodos e embaixo dos móveis; a seguir, entoe o canto de Ogum e despache para Exu. Este trabalho auxilia na descoberta de falsidades e objetos perdidos. O povo utiliza suas folhas cozidas como emoliente.

Cunanã: Seu uso restringe-se aos banhos de descarrego e limpeza. Substituiu em parte, os
sacrifícios a Exu. A medicina caseira indica os galhos novos desta planta para curar úlceras.

Erva-preá: Empregada nos banhos de limpeza, descarrego, sacudimentos pessoais e
domiciliares. O povo usa o chá desta erva como aromatizante e excitante. Banhos quentes
deste chá melhoram as dores nas articulações, causadas pelo artritismo.

Facheiro-Preto: Aplicada somente nos banhos fortes de limpeza e descarrego. Na medicina caseira, ela é utilizada nas afecções renais e nas diarréias.

Fedegoso Crista-de-galo: Esta erva é utilizada em banhos fortes, de descarrego, pois é
eficaz na destruição de Eguns e causadores de enfermidades e doenças. Seus galhos
envolvem os ebó de defesa. Com flores e sementes desta planta é feito um pó, o qual é
aplicado sobre as pessoas e em locais; é denominado “o pó que faz bem”. Na medicina
caseira atua com excelente regulador feminino. Além de agir com grande eficácia sobre
erisipelas e males do fígado. É usada pelo povo, fazendo o chá com toda erva e bebendo a
cada duas horas uma xícara.

Fedegoso: Misturada a outras ervas pertencentes a Exu, o fedegoso realiza os sacudimentos domiciliares. É de grande utilidade para limpar o solo onde foram riscados os pontos de Exu e locais de despacho pertencentes ao deus da liberdade.

Figo Benjamim: Erva usada na purificação de pedras ou ferramentas e na preparação do
fetiche de Exu. É empregada também em banhos fortes nas pessoas obsediadas. No uso
popular, suas folhas são cozidas para tratar feridas rebeldes e debelar o reumatismo.

Figo do Inferno: Somente as folhas pertencentes a este vegetal são de Exu. Na liturgia, ela
é o ponto de concentração de Exu. Não possui uso na medicina popular.

Folha da Fortuna: É empregada em todas as obrigações de cabeça, em banhos de limpeza
ou descarrego e nos abôs de quaisquer filhos-de-santo. Na medicina caseira é consagrada
por sua eficácia, curando cortes, acelerando a cura nas cicatrizações, contusões e escoriações, usando as folhas socadas sobre os ferimentos. O suco desta erva, puro ou
misturado ao leite, ameniza as conseqüências de tombos e quedas.

Juá – Juazeiro: É usada para complementar banhos fortes e raramente está incluída nos
banhos de limpeza e descarrego. Seus galhos são usados para cobrir o ebó de defesa. A
medicina caseira a indica nas doenças do peito, nos ferimentos e contusões, aplicando as
cascas, por natureza, amargas.

Jurema Preta: Tanto na Umbanda quanto no Candomblé, a Jurema Preta é usada nos
banhos de descarrego e nos ebó de defesa. O povo a indica no combate a úlceras e cancros, usando o chá das cascas.

Jurubeba: Utilizada em banhos preparatórios de filhos recolhidos ao ariaxé. Na medicina
caseira, o chá de suas folhas e frutos propiciam um melhor funcionamento do baço e
fígado. É poderoso desobstruente e tônico, além de prevenir e debelar hepatites. Banhos de assentos mornos com essa erva propiciam melhores às articulações das pernas.

Lanterna Chinesa: Utilizada em banhos fortes para descarregar os filhos atacados por
eguns. Suas flores enfeitam a casa de Exu. Popularmente, é usada como adstringente e a
infusão das flores é indicada para inflamação dos olhos.

Laranjeira do Mato: Seu uso se restringe a banhos fortes, de limpeza e descarrego. Na
medicina caseira ela atua com grande eficácia sobre as cólicas abdominais e também
menstruais.

Mamão Bravo: Planta utilizada nos banhos de limpeza, descarrego e nos banhos fortes.
Além de ser muito empregada nos ebó de defesa, sendo substituída de três em três dias,
porque o orixá exige que a erva esteja sempre nova. O povo a utiliza para curar feridas.

Maminha de Porca: Somente seus galhos são usados no ritual e em sacudimentos
domiciliares. O povo a indica como restaurador orgânico e tonificador do organismo. Sua
casca cozida tem grande eficácia sobre as mordeduras de cobra.

Mamona: Suas folhas servem como recipiente para arriar o ebó de Exu. Suas sementes
socadas vão servir para purificar o otá de Exu. Não tem uso na medicina popular.
Mangue Cebola: No ritual, a cebola é usada nos sacudimentos domiciliares. Corte a cebola
em pedaços miúdos e, entoando em voz alta o canto de Exu, a espalhe pela casa, nos cantos e sob os móveis. Na medicina caseira, a cebola do mangue esmagada cura feridas rebeldes.

Mangueira: É aplicada nos banhos fortes e nas obrigações de ori, misturada com aroeira,
pinhão-roxo, cajueiro e vassourinha-de-relógio, do pescoço para baixo. Ao terminar, vista
uma roupa limpa. As folhas servem para cobrir o terreiro em dias de abaçá. Na medicina
caseira é indicada para debelar diarréias rebeldes e asma. O cozimento das folhas, em
lavagens vaginais, põe fim ao corrimento.

Manjerioba: Utilizada nos banhos fortes, nos descarregos, nas limpezas pessoais e
domiciliares e nos sacudimentos pessoais, sempre do pescoço para baixo. O povo a indica
como regulador menstrual, beneficiando os órgãos genitais. Utiliza-se o chá em cozimento.

Maria Mole: Aplicada nos banhos de limpeza e descarrego, muito procurada para
sacudimentos domiciliares. O povo a indica em cozimento nas dispepsias e como excelente
adstringente.

Mata Cabras: Muito utilizado para afugentar eguns e destruir larvas astrais. As pessoas
que a usam não devem tocá-la sem cobrir as mãos com pano ou papel, para depois
despachá-la na encruzilhada. O povo indica o cozimento de suas folhas e caules para tirar
dores dos pés e pernas, com banho morno.

Mata Pasto: Seus galhos são muito utilizados nos banhos de limpeza, descarrego, nos
sacudimentos pessoais e domiciliares. O povo a indica contra febres malignas e incômodos
digestivos.

Mussambê de Cinco Folhas: Obs.: Sejam eles de sete, cinco, ou três folhas, todos
possuem o mesmo efeito, tanto nos trabalhos rituais, quanto na medicina caseira. Esta erva
é utilizada por seus efeitos positivos e por serem bem aceitas por Exu no ritual de boas
vindas. Na medicina caseira é excelente para curar feridas.

Ora-pro-nobis: É erva integrante do banho forte. Usada nos banhos de descarrego e
limpeza. É destruidora de eguns e larvas negativas, além de entrar nos assentamentos dos
mensageiros Exus. No uso caseiro, suas folhas atuam como emolientes.

Palmeira Africana: Suas folhas são aplicadas nos banhos de descarrego ou de limpeza.
Não possui uso na medicina caseira.

Pau D’alho: Os galhos dessa erva são utilizados nos sacudimentos domiciliares e em
banhos fortes, feitos nas encruzilhadas, misturadas com aroeira, pinhão branco ou roxo. Na
encruzilhada em que tomar o banho, arrie um mi-ami-ami, oferecido a Exu, de preferência
em uma encruzilhada tranquila. Na medicina caseira ela é usada para exterminar abscessos e tumores. Usa-se socando bem as folhas e colocando-as sobre os tumores. O cozimento de suas folhas, em banhos quentes e demorados, é excelente para o reumatismo e hemorroidas.

Picão da Praia: Não possui uso ritualístico. A medicina caseira o indica como diurético e
de grande eficácia nos males da bexiga. Para isso utilize-o sob a forma de chá.

Pimenta Darda: “Aplicada em banhos fortes e nos assentamentos de Exu. Na medicina
caseira, suas sementes em infusão são anti-helmínticas, destruindo até ameba.

Pinhão Branco: Aplicada em banhos fortes misturadas com aroeira. Esta planta possui o
grande valor de quebrar encantos e em algumas ocasiões substitui o sacrifício de Exu. Suas sementes são usadas pelo povo como purgativo. O leite encontrado por dentro dos galhos é de grande eficácia colocado sobre a erisipela. Porém, deve-se Ter cuidado, pois esse leite contém uma terrível nódoa que inutiliza as roupas.

Pinhão Coral: Erva integrante nos banhos fortes e usadas nos de limpeza e descarrego e
nos ebó de defesa. Na medicina caseira o pinhão coral trata feridas rebeldes e úlceras
malignas.

Pinhão Roxo: No ritual tem as mesmas aplicações descritas para o pinhão branco. É
poderoso nos banhos de limpeza e descarrego, e também nos sacudimentos domiciliares,
usando-se os galhos. Não possui uso na medicina popular.

Pixirica – Tapixirica: No ritual faz parte do axé de Exu e Egun. Dela se faz um excelente
pó de mudança que propicia a solução de problemas. O pó feito de suas folhas é usado na
magia maléfica. Na medicina caseira ela é indicada para as palpitações do coração, para a
melhoria do aparelho genital feminino e nas doenças das vias urinárias.

Quixambeira: É aplicada em banhos de descarrego e limpeza para a destruição de eguns e
ao pé desta planta são arriadas obrigações a Exu e a Egun. Na medicina caseira, com suas
cascas em cozimento, atua como energético adstringente. Lavando as feridas, ela apressa a cicatrização.

Tajujá – Tayuya: É usada em banhos fortes, de limpeza ou descarrego. A rama do tajujá é
utilizada para circundar o ebó de defesa. O povo a indica como forte purgativo.

Tamiaranga: É destinada aos banhos fortes, banhos de descarrego e limpeza. É usada nos
ebó de defesa. O povo a indica para tratar úlceras e feridas malignas.

Tintureira: Utilizada nos banhos fortes, de limpeza ou descarrego. Bem próximo ao seu
tronco são arriadas as obrigações destinadas a Exu. O povo utiliza o cozimento de suas
folhas como um energético desinflamatório.

Tiririca: Esta plantinha de escasso crescimento apresenta umas pequeninas batatas
aromáticas. Estas são levadas ao fogo e, em seguida, reduzida a pó, o qual funciona como
pó de mudança no ritual. Serve para desocupar casas e, colocadas embaixo da língua,
desodoriza o hálito e afasta eguns.

Urtiga Branca: É empregada nos banhos fortes, nos de descarrego e limpeza e nos ebó de
defesa. Faz parte nos assentamentos. O povo a indica contra as hemorragias pulmonares e
brônquicas.

Urtiga Vermelha: Participa em quase todas as preparações do ritual, pois entra nos banhos
fortes, de descarrego e limpeza. É axé dos assentamentos de Exu e utilizada nos ebó de
defesa. Esta planta socada e reduzida a pó, produz um pó benfazejo. O povo indica o
cozimento das raízes e folhas em chá como diurético.

Vassourinha de Botão: Muito empregada nos sacudimentos pessoais e domiciliares. Não
possui uso na medicina popular.

Vassourinha de Relógio: Ela somente participa nos sacudimentos domiciliares. Não possui
uso na medicina caseira.

Xiquexique: Participa nos banhos fortes, de limpeza ou descarrego. São axé nos
assentamentos de Exu e circundam os ebó de defesa. O povo indica esta erva para os males
dos rins


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