Amendoim: Ossaim aprecia muito e adora
saboreá-lo torrado, sem casca. O amendoim
fornece um bom óleo para luz e também
para a cozinha. Suas sementes são estimulante e
fortalecem as vistas e a pele, além de
ser em excelente afrodisíaco. Nos rituais, é empregado cozido e utilizado em
sacudimentos, com excelentes resultados.
Celidônia maior: É indicada pela
medicina caseira como excelente medicamento nas doenças dos olhos, usando a água do
cozimento da planta para banhá-los. Seu chá também é de grande eficácia para banhar o rosto e dar fim às manchas e panos.
Coco de Dendê: É conhecido entre os
Yorubás como Adin. Sua semente, desprovida da
polpa, fornece um óleo branco, sólido,
e serve para substituir a manteiga. É a chamada manteiga de karité. Este coco é muito
prestigiado pela medicina caseira, pois debela cefaléias, anginas, fraqueza dos órgãos
visuais e cólicas abdominais.
Erva de Passarinho: É muito aplicada
principalmente no abô do orixá, nas obrigações
renovadas anualmente e nos abô de
babalossaim. Nas renovações, esta planta é a duodécima folha que completa o ato
litúrgico renovatório. Na medicina popular, esta planta é empregada com sucesso absoluto,
contra as moléstias uterinas, corrimentos e também para dar fim às úlceras. As folhas e
flores são usadas em caso de diabetes, hemoptises e hemorragias diversas.
Erva de Santa Luzia: Muito usada nas
obrigações de cabeças, ebori, lavagem de contas, feitura de santo e tiragem de zumbi. De
igual maneira, também se emprega nos abô, banhos de descarrego ou limpeza dos filhos dos
orixás. A medicina popular a consagrou como um grande remédio, por ser de grande
eficácia contra o vício da bebida. O cozimento de suas folhas é empregado contra doenças dos
olhos e para desenvolver a vidência.
Gitó – carrapeta: Sua utilização se
restringe ao uso litúrgico e ritualístico. É largamente
empregada nos banhos de limpeza e
purificação do orixá. Usada também em banhos de
cabeça para desenvolver a vidência,
audição e intuição. A medicina popular aplica-a na
cura de moléstia dos olhos, porém em
lavagens externas.
Guabira: Aplicada em todas as
obrigações de cabeça, nos abô de uso geral e nos banhos de purificação e limpeza dos filhos dos
orixás. A medicina caseira a indica no sentido de pôr fim aos males dos olhos conjuntivites.
Em banhos, favorecem aos que sofrem de
reumatismo e devem ser feitos em
banheiras ou bacias, sendo mais ou menos demorados.
Lágrima de Nossa Senhora: É usada nas
obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de
descarrego ou limpeza. O povo a indica
como excelente diurético, em chá. Os banhos
debelam o reumatismo e reduzem as
inchações. As folhas e as sementes são indicadas para banhar os indicadas para banhar os
olhos, propiciando bem-estar. A aplicação deve ser feita pela manhã, após ter deixado o banho
ficar na noite anterior sob o sereno. Retire antes do sol nascer e aplique sobre os olhos.
Narciso dos Jardins: Entra nos
trabalhos em razão de ser suporte para o fetiche de Ossayim, para o assentamento. Para ser
utilizada, plante-a em um pote, no canto do vegetal, coloque o fetiche e por dentro do pote prenda o
pé do fetiche com um pouco de tabatinga deixa-se secar em lugar longe de correntes de
vento para que possam ter perfeita fixação. Quando estiver seco, o trabalho, procede-se
com o sacrifício da ave correspondente ao orixá da folha (o galo), deixando o ejé banhar
todo o fetiche. Acrescente fumo de rolo, banhe todo o fetiche com vinho moscatel e mel de
abelhas, separadamente. Ao terminar, coloque o pote, com um abrigo circular por cima, e
leve-o para cima do telhado do terreiro, lado esquerdo de casa e direito de quem a olha de
frente. Não possui uso na medicina popular, pois é tida como planta venenosa
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