HitLeap - Website Traffic EWE ERVAS SAGRADAS / HERBES / HERBO : julho 2018

quinta-feira, 26 de julho de 2018

CAPERÔNIA

Nome Científico: Chambeyronia macrocarpaSinonímia: Kentiopsis macrocarpa, Cyphokentia macrocarpa, Kentia macrocarpa, Kentia rubricaulis, Kentia lindenii, Kentia lucianii, Kentiopsis lucianii, Chambeyronia hookeriNomes Populares: Camberônia, Palmeira-de-folha-vermelha, Palmeira-lança-chamas, Palmeira-melancia, Palmeira-pele-de-melancia
Família: ArecaceaeCategoria: ÁrvoresPalmeirasClima: EquatorialOceânicoSubtropicalTropicalOrigem: Nova CaledôniaOceaniaAltura: 6.0 a 9.0 metros9.0 a 12 metrosacima de 12 metrosLuminosidade: Meia SombraSol PlenoCiclo de Vida: PereneA cambeirônia é uma palmeira monóica e ornamental, originária de florestas úmidas da Nova Caledônia, na Oceania. Ela apresenta estipe único, anelado e elegante, que pode atingir cerca 20 metros de altura, mas usualmente atinge de 6 a 8 metros fora de seu habitat. O palmito recoberto pelas bainhas foliares pode ser verde, rajado de branco (na variedade melancia), ou amarelo claro (em C. macrocarpa hookerii). No entanto, o que mais chama a atenção e torna esta palmeira tão especial é a bela tonalidade vermelho vivo de sua folha jovem. Logo que desponta do topo da coroa, a folha que se ergue acima do restante apresenta esta cor vibrante por algumas semanas ou até um mês, indo gradativamente para o marrom até chegar no verde, sua cor quando madura. As folhas surgem em espiral, são pinadas e recurvadas, com até 1,5 metros de comprimento. As inflorescências surgem na base do palmito, e os frutos que se seguem são elipsóides e vermelhos quando maduros.
De crescimento moderado a lento, a cambeirônia adiciona movimento e cor ao paisagismo, compondo em pequenos bosques tropicais, juntamente com outras árvores e palmeiras. Como uma “lança flamejante”, sua folha vermelha não passa desapercebido, tornando-se o foco do jardim durante a fase de crescimento. Quando jovem é uma excelente espécie para interior, adornando pátios, varandas e ambientes internos, sempre protegida do sol forte do meio dia.
Deve ser cultivada em solo fértil, rico em matéria orgânica e mantido úmido. Quando jovem essa palmeira necessita de meia sombra ou sombra filtrada para se desenvolver, ganhando gradativamente capacidade para resistir ao sol pleno à medida que atinge o tamanho adulto, ou seja, quando começaria a alcançar e transpor o dossel da floresta. Não resiste à estiagemprolongada, devendo receber irrigação suplementar em períodos secos. Adube com fertilizantes próprios para palmeiras. Tolera geadas leves ou frio subtropical de até -5°C. Multiplica-se por sementes postas a germinar em substrato úmido
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ABRICÓ DO PARÁ

Nome Científico: Mammea americanaNomes Populares: Abricó-do-pará, Abricoteiro, Abricó-de-são-domingos, Abricó-selvagem
Família: Calophyllaceae
Categoria: Árvores, Árvores Frutíferas
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América Central, América do Norte, América do Sul, Antilhas, Brasil, México, Nicarágua
Altura: acima de 12 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O abricó-do-pará é uma árvore perenifólia, longeva e frutífera, originária da região amazônica. De porte grande, em ambientes favoráveis ela atinge mais de 20 metros de altura. Seu tronco é curto e a copa, piramidal a oval, bem densa, frondosa e bastante ornamental. Pelo aspecto geral da árvore, comparasse com a Magnólia (Magnolia grandiflora). As folhas são elípticas a obovadas, grandes, coriáceas, verde-escuras, brilhantes e opostas. Floresce no final da primavera e início do verão, despontando flores grandes, brancas, solitárias ou em pares, opostas, com longos estames em um tufo central. Os frutos que se seguem são bagas comestíveis, apesar de que muitas vezes são erroneamente confundidas com drupas. De formato globoso, eles tem a casca pardacenta, polpa carnosa, macia, amarela a alaranjada e carregam quatro sementes cada. O sabor é adocicado, mas a textura varia, podendo ser crocante, suculenta, mais firme ou mais macia.
Uma bela árvore para compor bosques tropicais ou mesmo isolada e em renques. Sua densa folhagem é bastante eficiente como quebra-vento também. Por seu porte avantajado é recomendado seu plantio em jardins amplos, parques e fazendas. Seu crescimento é bastante lento, levando de seis a dez anos desde o plantio até a sua primeira floração. Os frutos são reputados como saborosos, sendo consumidos ‘in natura’ ou cozidos, assim como em xaropes, compotas e licores. Já a casca e as sementes são adstringentes e devem ser cuidadosamente removidas antes do consumo. Das flores produz-se um destilado licoroso e aromático, conhecido como Eau Créole. As sementes possuem propriedades inseticidas e parasiticidas, sendo utilizadas no controle de piolhos, carrapatos, pulgas e verminoses.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, profundo, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente, principalmente nos primeiros anos de implantação. Aprecia o calor e a umidade tropicais, se desenvolvendo melhor em regiões com índices pluviométricos anuais acima de 1500 milímetros. Em outros locais é recomendada uma irrigação suplementar. Não tolera frio intenso, geadas ou mesmo períodos de estiagem. Adubações orgânicas regulares, assim como uma boa cobertura morta mantida sobre o solo são importantes para o abricó-do-pará. Multiplica-se por sementes ou preferencialmente por garfagem (uma forma de estaquia). As sementes tem uma germinação lenta e desuniforme, levando de 60 a 260 dias para se completar.



MAGNÓLIA BRANCA

Nome Científico: Magnolia grandifloraNomes Populares: Magnólia-branca, Magnólia-perene, Magnólia-louro, Magnólia-de-flores-grandes, Magnólia, Magnólia-sempre-verde
Família: Magnoliaceae
Categoria: Árvores, Clima: Mediterrâneo, Origem: América do Norte, Altura: Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A magnólia-branca é uma árvore originária do sudeste dos Estados Unidos e cultivada em diferentes regiões subtropicais por suas flores chamativas e folhagem perene. De porte médio, ela atinge de 18 a 30 metros de altura. Seu tronco é retilíneo, alcançando de 60 a 90 centímetros de diâmetro, e o ramos se espalham dando uma forma ampla e piramidal à copa. As folhas são grandes, obovadas, simples, coriáceas, brilhantes, com a face superior verde escura, glabra, e a inferior ferrugínea e pubescente. Conforme caem, elas formam um denso colchão sobre o solo, que se decompoe muito lentamente, impedindo o crescimento de forrações. Floresce na primavera, despontando enormes flores brancas, com até 30 cm de diâmetro, terminais, com um intenso aroma cítrico. O fruto que se segue é uma pinha ovóide, deiscente, com numerosas sementes vermelhas a violáceas.
Ocorrem mais de 100 variedades da espécie, com cultivares que vão de copa cônica, a mais resistentes ao frio, porte arbustivo e até uma com flores de 36 cm diâmetro. A magnólia-branca é uma opção muito interessante para o paisagismo de regiões subtropicais. Ideal para locais que necessitam de sombra e proteção constante em todas as estações. A cor escura de sua copa é um excelente pano de fundo para fornecer constraste com outras espécies do jardim. Sempre chamativa e elegante com suas folhas e flores grandes, pode ser plantada isolada, em linhas ou em grupos, dependendo do efeito desejado. Também desenvolve-se bem em solos úmidos a encharcados, com problemas de drenagem.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, profundo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente nos primeiros anos de implantação. É uma árvore longeva e resistente a períodos de estiagem após bem estabelecida. Por suas folhas resistentes, recobertas por uma grossa camada cerosa, ela se adapta para regiões litorâneas e centros urbanos com elevada poluição do ar. Resiste ao frio e geadas leves, mas não tolera frio intenso de regiões temperadas, salvo alguns cultivares selecionados. Multiplica-se por sementes, com uma taxa de germinação de cerca de 50%. As cultivares podem ser propagadas por enxertia sobre mudas-cavalo produzidas a partir de sementes.



LINCHiA

Nome Científico: Litchi chinensisSinonímia: Scytalia chinensis, Dimocarpus litchi, Nephelium litchi, Corvinia litschi, Euphoria didyma, Euphoria sinensis, Nephelium chinenseNomes Populares: Lichia, Lecheira, Licheira, Uruvaia, Morango-de-casca-grossa, Uva-chinesa, Líchia
Família: Sapindaceae
Categoria: Árvores, Árvores FrutíferasClima: Subtropical, Tropical
Origem: Ásia, China, Filipinas, Índia, Indonésia, Taiwan, VietnãAltura: 9.0 a 12 metros, acima de 12 metrosLuminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A lichia é uma árvore frutífera, perenifólia e ornamental, originária de regiões tropicais da Ásia e conhecida por seus frutos delicados e saborosos, que lembram morangos na aparência. De crescimento lento, atinge um porte arbóreo médio, entre 15 e 20 metros de altura. Sua copa é larga, com tronco curto, e ramagem ramificada, um tanto curvada para baixo. As folhas são opostas, pinadas, com dois a quatro pares de folíolos coriáceos, elípticos, inicialmente vermelho-acobreados e verde brilhantes quando maduros. Floresce em cachos na primavera, despontando numerosas flores pequenas, perfumadas, de cor branca, amarela ou verde. Após a polinização, que é feita por insetos, se formam no verão os característicos frutos, pequenos, com formato ovoide ou de coração, com uma casca áspera e rugosa e de cor rosa a avermelhada. A polpa é translúcida, suculenta, perolada e doce, com um delicioso aroma. Ela protege uma semente marrom escura e não comestível. Há três subespécies da planta, a Lichia chinensis chinensis, que é a mais difundida e cultivada, a L. chinensis javanensis, que é cultivada apenas na Malásia e Indonésia e a L. chinensis philippinensis, de frutos não comestíveis.Uma excelente árvore para o pomar doméstico, a lichia, além de produzir frutos delicados e saborosos, ainda é ornamental e fornece farta sombra. O fruto pode ser consumido in natura, preservando assim todo o seu perfume, ou desidratado como passa, assim como em compotas para consumir ao longo do ano todo. Riquíssimo em vitamina C, entra em receitas de sobremesas, sorvetes, iogurtes, geléias, licores e até caipirinha. Rapidamente após a colheita os frutinhos perdem a cor vermelha vibrante e tornam-se amarronzados, sem prejuízo do sabor. É rústica e seu manejo não é complicado. Inicialmente é importante imprimir-lhes podas de formação, que facilitam a iluminação da copa, assim como a colheita posterior dos frutos. Após isso, podas de limpeza, que removem ramos doentes e mortos, mantém a planta sadia e produtiva. Uma poda drástica, pode renovar a produtividade de árvores velhas.

RAMBUTÂO

Nome Científico: Nephelium lappaceumSinonímia: Dimocarpus crinitus, Dimocarpus crinita, Euphoria crinita, Euphoria nephelium, Euphoria nephelium, Euphoria ramb-outa, Nephelium glabrum, Nephelium obovatum, Nephelium sufferugineumNomes Populares: Rambutão, Rambotã, Rambuteira, Rambutan
Família: Categoria: ÁrvoresÁrvores FrutíferasClima: Origem: Altura: Luminosidade: Ciclo de Vida: O rambutão é o fruto da rambuteira, árvore perenifólia e dióica, originária do arquipélago malásio e cultivada em diferentes regiões tropicais por seus frutos exóticos no aspecto, perfumados e saborosos. Da família das Sapindáceas, ele é aparentado com a Lichia (Litchi chinensis) e com o Pitomba (Talisia esculenta). Apresenta porte elevado, podendo alcançar de 12 a 20 metros de altura, com uma copa ampla e espalhada. Suas folhas são alternas, pinadas, com três a onze folíolos brilhantes e elípticos. A rambuteira pode ser macho, apresentando flores exclusivamente masculinas, hermafrodita, com flores femininas e uma pequena porcentagem de flores masculinas, ou fêmea, com flores funcionalmente femininas apenas. As inflorescências são do tipo panícula, com numerosas flores pequenas e esverdeadas, de pouca importância ornamental. Abelhas, formigas e moscas são os principais responsáveis pela polinização da espécie, que em alguns locais a planta frutifica até duas vezes por ano, uma no final do outono e outra no início do verão.
Os frutos são drupas carnosas, formados em cachos e tem polpa branca e translúcida, com casca que pode variar de diferentes tonalidades entre o amarelo e o vermelho-escuro. A casca é recoberta por espículas macias, de forma que o conjunto se assemelha a um pequeno ouriço. Essa casca contém ainda uma saponina tóxica, devendo ser totalmente removida ao se apreciar o fruto. Os frutos devem ser colhidos maduros, pois não amadurecem após a colheita. A polpa é doce, suculenta, aromática e levemente ácida. Rica em vitamina C. Geralmente é consumida crua, in natura, mas pode ser cozida para conservas. A semente, única por fruto, é marrom e achatada. Tostada, ela também é comestível e rica em ácido graxos saturados e insaturados.


quarta-feira, 25 de julho de 2018

PITOMBA

Nome Científico: Talisia esculenta
Sinonímia: Sapindus esculentus, Sapindus edulis
Nomes Populares: Pitomba, Pitombeira, Olho-de-boi, Pitomba-da-mata, Pitomba-de-macaco, Pitomba-rana
Família: Sapindaceae
Categoria: Árvores, Árvores Frutíferas
Clima: Equatorial, Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 9.0 a 12 metros, acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Brasileiríssima, a pitombeira é uma arvore perenifólia, frondosa e frutífera, ainda pouco cultivada, mas bastante popular na região nordeste, por seus saborosos frutos. O fruto da pitombeira, a “pitomba” tem seu nome originário do tupi, e significa bofetada ou chute forte. Da família das sapindáceas, ela é aparentada com as exóticas Lichia (Litchi chinensis) e o Rambotão (Nephelium lappaceum). Ela se distribui naturalmente em regiões úmidas pelo norte, nordeste e sudeste do Brasil, sendo comum em áreas de várzea. Não deve ser confundida com a Pitomba-da-baía (Eugenia luschnathiana), da família Myrtaceae. De porte médio, a pitombeira atinge de 9 a 12 metros de altura, com tronco de aproximadamente 40 centímetros de diâmetro e copa arredondada. Suas folhas são alternas, pinadas, com dois a quatro folíolos verde-claros, glabros, brilhantes e elípticos. A inflorescência é do tipo tirso, terminal, axilar, com diminutas flores brancas a levemente alaranjadas, mas muito perfumadas. A frutificação vai de janeiro a abril, muitas vezes se estendendo até junho. O fruto surge em cachos e é uma drupa comestível, com 2,5 cm de diâmetro, forma oval a globosa e casca firme, fina, pardacenta e de superfície pulverulenta. Ele contém uma polpa translúcida, suculenta, doce e ácida, com uma a duas sementes alongadas. Os frutos também são muito atrativos para os pássaros silvestres.
As pitombas são geralmente consumidas in natura, mas com ela pode-se fazer conservas, sucos, sobremesas, licores e uma ótima caipirinha. Rica em vitamina C, possui elevadas propriedades como antioxidante. A árvore é bastante rústica e exige poucos cuidados, o que a torna uma opção interessante para o pomar doméstico. Além disso, por ser bastante atrativa e fornecer alimento para a avifauna silvestre, torna-se uma espécie de eleição para a recomposição florestal de áreas devastadas.

terça-feira, 24 de julho de 2018

MARANTA

É uma espécie belíssima composta por diversos tons de verde que vão desde do claro ao mais fechado que remetem a uma espinha de peixe.
Essa é uma planta muito versátil, já que pode ser utilizada na decoração de interiores e na forração junto a muros. Além dessa característica, a Maranta exige poucos cuidados, como ser enriquecida com matéria orgânica e plantada em clima quente e úmido.

PACÓVA

É a famosa planta conhecida como babosa-de-pau ou babosa-de-árvore. Ela possui longas folhas verde-escuras que podem alcançar 1m de altura. Se você tem ar-condicionado em casa, essa é a planta ideal, pois ela suporta ambientes refrigerados e não requer adubação frequente.

LIRIO DA PAZ

É uma das plantas mais encontradas em projetos de decoração, devido a sua beleza e delicadeza e a prática do feng shui, que a caracteriza como o símbolo de união e harmonia.
O verão é sua estação preferida, quando ela mais cresce e floresce. O Lírio-da-paz prefere estar em local quente e úmido. Cuidado com o sol em excesso, já que o contato direto pode queimar suas folhas.

TILÂNDSIA

Para cultivar essa planta é necessário respeitar, acima de tudo, sua origem natural e tentar reproduzir com fidelidade seu hábitat.
A Tilândsia precisa de cuidados com a luminosidade em excesso, já que elas preferem locais mais sombreados. Não se esqueça que essa é uma espécie que precisa ser regada com frequência.

ZAMIOCULCA

É uma planta com crescimento lento que pode ser cultivada em locais com pouca ou muita luminosidade, a única precaução é evitar o contato direto com o sol, pois o calor pode provocar queimaduras nas folhas.
Além disso, a Zamioculca tem sido bastante utilizada em ambientes internos, sendo ideal para decorações.

ORQUÍDEA

É uma das espécies mais belas que existem e se destacam pela singularidade e delicadeza. Ela exige alguns cuidados, como ser plantadas em vasos de barro ao invés de plástico, ser regada de forma equilibrada, nem em demasia e nem com escassez e também estar acomodada em lugares protegidos da luz direta do sol.


RENDA PORTUGUESA

Ela pode ser cultivada em vasos ou jardineiras com substrato rico em matéria orgânica à meia-sombra e sendo regada frequentemente. Essa espécie aprecia calor e alta umidade e não pode ser cultivada com sol direto ou frio intenso.


BEIJO PINTADO

É uma planta que pode ser cultivada em pleno sol, ou a meia-sombra ou ainda na sombra. Para isso é necessário que esteja em solo fértil, bem drenável e enriquecido com matéria orgânica, além de regas frequentes.
Não tolera ventos, períodos de seca (cuidado se você costuma viajar) ou de calor muito intenso.


COSTELA DE ADÃO

Essa planta deve ser cultivada á sombra com substrato rico em matéria orgânica e precisa ser regada regularmente. Pode ser plantada isoladamente ou com outras espécies. Além da beleza, essa planta produz frutos comestíveis que são deliciosos.


ANTÚLIO

É uma planta bastante tradicional que deve ser plantada sempre à sombra ou no máximo a meia-sombra. Essa espécie só exige cuidados como regas frequentes e adubação adequada.

CHIFRE DE VEADO

É uma planta que precisa de substratos para epífitas e deve ser plantada à meia-sombra ou sombra com muita umidade. Ela ainda pode ser cultivada isoladamente ou com outras epífitas, em muros ou árvores e de preferência na vertical.


CHEFLEIRA

É uma planta rústica e perfeita para quem detesta frescuras. Ela pode ser plantada em vasos isolados ou em grupos. Além disso, essa espécie pode ser cultivada tanto em jardins tropicais como em modernos, e não sofre sem o sol.
Quando chega a primavera, a Cheflera reproduz várias florzinhas amareladas compostas por frutos ornamentais.

PLANTAS ORNAMENTAIS PARA JARDIM

Dicas para manter o cuidado das plantas ornamentais para jardim
As plantas ornamentais podem ser combinadas com outras espécies

Assim como qualquer outro tipo, cada espécie das plantas ornamentais indicadas acima pela paisagista precisa de cuidados específicos de acordo com as suas necessidades. Elas podem ser separadas entre espécies de sol pleno e de meia sombra. “A ave-do-paraíso, pleomele variegata, sagu e orquídea-bambu são as de sol pleno, ou seja, necessitam de, no mínimo, 4 horas de sol direto e devem ser regadas, ao menos, três vezes na semana”, explica Denise. Ela continua: “A maranta-zebrada é uma planta de meia-sombra e, por isso, precisa de muita luz, mas não suporta sol direto (principalmente entre as 11h e as 17h). Ela precisa ser regada sempre que o solo estiver seco pois gosta de ambiente úmido”. Para testar a umidade do solo, você pode encostar dois dedos na terra que fica perto da raiz da planta.
A variedade de espécies é um dos principais pontos para a beleza de um jardim: quanto mais plantas ele tiver e mais elas combinarem entre si, melhor será o resultado final. Por isso, Denise também deu dicas de como fazer para combinar as espécies de plantas ornamentais com outras normais de forma que as suas necessidades sejam supridas. “Uma boa forma de composição é utilizar uma planta de forração, como por exemplo, a grama amendoim, na base da ave-do-paraíso, pleomele, sagu ou orquídea-bambu. A maranta pode ser combinada com outras de sua família, como cataléia-pena-de-pavão, maranta-eclipse ou maranta-tricolo, já que todas são plantas de meia-sombra”.
Strelitzia, conhecida popularmente como ave-do-paraíso.

Pleomele variegata

Cycas revoluta, conhecida popularmente como sagu

Arundina, conhecida popularmente como orquídea-bambu

Ctenanthe burle-marxii, conhecida popularmente como maranta-zebrada.

ÈWÉ EW'WSUGU


Nome popular: Feijão-fradinho

Nome cientifico: Vigna ungiculata(L.)Walp.Fabaceae (Leguminosae)

Sinonimo: 
Vigna sinensis(L.)Savi ex Hassk.Ssp sinensis
Òrìsà: Òsányìn 
Elemento: Terra/ feminino
Originário da África, o feijão fradinho foi introduzido no Brasil na época da colonização.Cultivada em grande escala no nordeste e possuindo grande valor comercial, esta leguminosa é largamente utilizada na cozinha nacional.
Na culinária litúrgica dos candomblés, o feijão fradinho é usado em vários tipos de oferendas, dentre as quais destacamos:
Ekurú: Massa preparada com a polpa do feijão-fradinho, moída e misturada com cebola ralada, envolvida em folha de bananeira e cozida no vapor. Oferece-se a Oxalá.
Abará: Feito com a mesma massa do ekurú misturada a azeite-de-dendê, camarão seco, cebola ralada e sal, também acondicionado em folhas de bananeira e cozido no vapor. Esta iguaria é oferecida a Ogum, Oxum, Oiá e Nanã.
Acarajé: Prepara-se com a mesma massa do ekurú misturada a azeite-de-dendê, temperada com sal e cebola ralada. Fritam-se as porções no azeite de dendê. Este prato é predileto de Oiá, porém Xangô, Ogum, Oxum e Ibejeije também apreciam esta iguaria. Para Xangô-Airá o acarajé é frito no azeite de oliva.
Omolocum: Deixa-se o feijão-fradinho cozinhar até ficar bem mole. Prepara-se um refogado com azeite-de-dendê, camarão seco e triturado, cebola ralada e sal. Acrescenta-se o feijão cozido, mexendo bem até formar uma consistência pastosa. Coloca-se em uma vasilha de louça e enfeita-se com ovos cozidos. É uma das comidas prediletas de Oxum.
O feijão fradinho torrado é oferido a Ogum, e no amalá de Xangô-Airá incluem-se grãos descascados deste feijão.
Como sucedâneo do feijão-fradinho, a massa básica do abará e do acarajé pode ser preparada também com a polpa do feijão-mulatinho(phaseolus vulgaris Sch.), pois este é considerado como tendo o mesmo sabor e consistência.
Utilizado pelos iorubás como alimento e na liturgia dos orixás, na África, é conhecido pelos nomes erèé ahun, èwà, èwà funfun, èwà dudu e èwà erewe(Verger 1995:735).
Do mesmo modo que vários outros tipos de feijão, este é empregado nos casos de anemias devido ao seu alto teor de ferro.
fonte:
Livro "Èwé' Òrìsà - Uso litúrgico e terapêutico dos vegetais nas casas de Candomblé' Jeje-Nago". 
Escrito pelo Olossayín José Flávio Pessoa de Barros e por Eduardo Napoleão.
Editado pela Betrand do Brasil, o livro aborda, entre outros aspectos, as substituições e adaptacoes feitas pelos escravos ao chegarem ao Brasil e nao encontrarem as ervas que utilizavam anteriormente.
José Flávio Pessoa de Barros é coordenador do Programa de Estudos e Pesquisas sobre Religiões - PROEPER/Uerj.
Antropólogo e pesquisador das religiões afro-brasileiras, especialmente o candomblé. 
Estuda os rituais, simbolismos, identidades e músicas sagradas dos terreiros.
A partir de sua Tese de doutoramento Bahia , FFLCH/USP, 1983





7ERVAS SAGRADAS

EWE KISIKISI

ORQUIDEAS