HitLeap - Website Traffic EWE ERVAS SAGRADAS / HERBES / HERBO : julho 2019

domingo, 14 de julho de 2019

ÈWÉ ÀRÀN

Èwé Àrán ou Ewé Iná.

Nome científico: Miconia calvescens.

Nome popular: árvore de veludo e de erva do fogo.

Òrisa: Aganju, Àirá e Santo.


TIPOS DE CABAÇAS / ÀGBÉ

1 – Akèrègbè – cabaça de bom tamanho [30 a 50 cm], servindo como vasilha para líquidos;

2 – Igbá – cabaça cortada em forma de cuia. ÌGBÀ = assentamento de Orisá; panela onde se guardam os objetos sagrados dos deuses e se faz o sacrifício;

3 – Ibajé – cabaça cortada em forma de prato. Recipiente para a comida;

4 – ÌGBASE – Cabaça cortada acima do meio, formando uma vasilha com tampa;

5 – Ádo – pequena cabaça utilizada para armazenar pós ou remédios. É aquela que se vê nas figuras de Exu, Osaniyn e Obaluaiye;

6 – Cabaça cortada ao meio;

7 – Cabaça do Ipadê;

8 – Agbé – Inteira e revestida de uma rede;
Xequerê instrumento musical.

9 – Séré – cabaça com um longo e fino pescoço. Quando cortada ao meio, serve como uma concha. Quando inteira, serve como chocalho ritualístico para anunciar Xangô, sendo chamada então de SÉRÉ Sángo;

10 – Cabaça Inteira;

11 – Igbadu;

12 – Ahá – pequena cabaça servindo como copo ou xícara para tomar remédios e bebidas;

13 – Ató – cabaça pequena e comprida, utilizada para guardar remédios;

14 – Pòko – ou a metade superior ou a inferior de uma cabaça de forma oval;

15 – Igbá kòtò – cabaça larga e alta, usada para guardar ÈkO [um bolo de milho] quente. Tem uma tampa que pode ser usada como funil;

16 – Koto – cabaça grande e larga, semelhante a um cesto .



CABAÇA / ÀGBÉ

Nome Científico: Lagenaria siceraria
Nomes populares: Cabaça, Porongo.
A cabaça também conhecida como porongo pode muitas vezes causar confusão, pois esse nome popular também é usado para uma outra planta muito diferente, a espécie arbórea Crescentia cujete, também chamada de árvore-da-cuia.
Família Botânica: Cucurbitaceae
Distribuição Geográfica e Habitat: Sua longa história de cultivo dificulta a determinação de sua origem, mas pesquisas recentes indicam que pode ser uma planta originária do sul da África.
Características Gerais: é uma trepadeira vigorosa, cujos ramos podem crescer de 3 até 10 m de comprimento. É  uma das poucas plantas herbáceas que era cultivada tanto no velho mundo quanto no novo mundo antes das viagens marítimas dos europeus à América. Flores: são brancas, havendo flores masculinas e femininas separadas na mesma planta. As flores femininas já contêm um pequeno fruto na base da flor (na verdade o ovário da flor, que se desenvolverá no fruto após a polinização). As flores masculinas têm apenas uma longa e fina haste (o pedúnculo floral, que nas flores femininas é mais curto). As flores se abrem ao anoitecer e podem continuar abertas por várias horas durante o dia seguinte. As flores são polinizadas principalmente por mariposas durante a noite, mas também podem ser polinizadas por abelhas, besouros e mamangabas ou mamangavas, durante a manhã. Frutos: Há uma grande variedade de formas e tamanhos de frutos nesta espécie, que é uma das mais antigas plantas cultivadas pela humanidade, sendo cultivada há pelo menos oito mil anos. Os frutos, que podem variar de pequenos e arredondados a grandes e compridos, indo de uma dezena de centímetros a mais de um metro de comprimento, são usados para a confecção de recipientes (por exemplo, a cuia de chimarrão no sul do Brasil e em outros países do sul da América do Sul), instrumentos musicais (por exemplo, o sitar indiano), e para a confecção de artesanato (por exemplo, os mates burilados do Peru). Tanto os frutos imaturos quanto as sementes, as folhas jovens e as pontas dos ramos podem ser consumidos. Os frutos imaturos de algumas variedades cultivadas são mais apropriados para o consumo do que os frutos de outras, que são mais apropriadas para outros usos quando secas, sendo que algumas variedades cultivadas na Ásia são consideradas como as de melhor qualidade para o consumo. As folhas jovens e pontas de ramos podem ser consumidas cozidas ou refogadas. Os frutos imaturos podem ser preparados de muitas formas diferentes, como por exemplo, fritos ou cozidos, e podem ser usados em sopas e conservas, ou até mesmo para fazer suco. Porém, frutos invulgarmente amargos devem ser descartados, sendo impróprios para o consumo, especialmente na forma de suco, pois podem apresentar uma alta concentração de cucurbitacinas, que são substâncias tóxicas. Normalmente o consumo dos frutos é totalmente seguro, mas pode haver uma alta concentração destas substâncias tóxicas em algumas cultivares e em plantas cultivadas sob condições inadequadas, como baixa fertilidade do solo, solos muito ácidos, com pouca disponibilidade de água e altas temperaturas, ou em frutos armazenados de forma inadequada.
Clima e Solo: É cultivada praticamente em todas as regiões de clima tropical e subtropical do mundo, e pode ser cultivada em qualquer região livre de geadas e temperaturas muito baixas, embora cresça melhor com temperaturas entre 18 e 30°C. Em regiões mais frias, pode ser cultivada durante os meses mais quentes do ano, e em estufas, se necessário. Necessita de luz solar direta.O solo deve ser bem drenado, e o ideal é que seja leve, fértil e rico em matéria orgânica. Esta planta é tolerante quanto ao pH do solo, mas o ideal é um pH entre 6 e 7. Irrigue de forma a manter o solo sempre úmido, porém evitando que permaneça encharcado.
Plantio: A cabaça ou porongo é propagada a partir de suas sementes. Abra covas de 30 a 45 cm de profundidade, adube conforme a necessidade, de forma a suprir as deficiências nutricionais do solo, e volte a fechar. Semeie de duas a cinco sementes por cova a uma profundidade de 1 a 2 cm no solo já preparado. Também é possível semear em sementeiras, sacos para mudas ou pequenos vasos, e transplantar as mudas quando atingirem de 15 a 20 cm de altura. Em condições adequadas, a germinação pode ocorrer em menos de uma semana. O espaçamento recomendado entre as plantas varia bastante com a variedade cultivada e com o método e as condições de cultivo, podendo ir de 2 a 4 m entre as linhas de cultivo e de 1 a 3 m entre as plantas, sendo menor para o cultivo tutorado e maior para o cultivo rasteiro.
Colheita: O início da colheita dos frutos destinados ao consumo ocorre a partir de 60 a 120 dias após o plantio. Os frutos destinados ao consumo são colhidos quando bem desenvolvidos, mas ainda imaturos, sempre deixando alguns centímetros da haste (pedúnculo) presa ao fruto para que se conservem por mais tempo. A colheita deve ser feita com frequência para que os frutos não passem do ponto ideal de colheita, podendo ser realizada, por exemplo, a cada 3 ou 4 dias. Os frutos podem levar dois ou três meses para amadurecer e secar. Quando o fruto amadurece a polpa seca e a casca endurece, ficando oco. Os frutos totalmente secos, que quando são agitados apresentam sementes soltas em seu interior, podem ser cortados ou perfurados, permitindo assim que as sementes sejam retiradas, efetuando-se uma raspagem do interior do fruto para soltar todas elas. Neste estágio as cabaças estão prontas para serem utilizadas na confecção de recipientes, instrumentos musicais, etc.
Pesquisadores do Instituto Boyce Thompson (BTI), do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e colaboradores da China e da França acabam de mapear o genoma da cabaça (Lagenaria siceraria). A fruta, também conhecida como porongo ou coité, foi uma das primeiras plantas cultivadas no mundo, tanto para uso na alimentação, quanto para servir de recipiente de água. No Brasil, estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, utilizam variedades dela para a confecção de cuias de chimarrão, infusão típica de erva-mate e água. Já o miolo da fruta pode ser utilizado para ração animal e produção de medicamentos.
     A descoberta permitiu aos pesquisadores americanos recompor a história genética da família das curcubitáceas (da qual, além da cabaça, também fazem parte a abóbora, a abobrinha, o melão, a melancia e o pepino). “A partir do sequenciamento do DNA desta e de outras espécies da mesma família, reconstruímos o genoma do antepassado comum mais recente de todas essas plantas. Isso nos ajudou a entender a evolução desses vegetais” afirma o cientista e professor da BTI, Zhangjun Fei.
     De acordo com os pesquisadores, a conclusão deste estudo abre caminho para que genes sejam transferidos entre espécies de curcubitáceas, visando a expressão de características de interesse. Os cientistas apontam, por exemplo, para os genes relacionados à resistência ao vírus da mancha anelar do mamoeiro (PRSV), identificados no sequenciamento genético da cabaça.



sábado, 13 de julho de 2019

ÈWÉ IGI ÒPÈ E MÀRÌWÒ

Nome Popular: Dendezeiro

Nomes Científicos: Elaeis guineensis Jacq., Palmae – PALMACEAE

Elaeis guineensis L., Palma spinosa Mill. Nome Popular: Dendezeiro

Nomes Científicos: Elaeis guineensis Jacq., Palmae – PALMACEAE

Elaeis guineensis L., Palma spinosa Mill.

Orixás: Oxalá e Ogum.

Elementos: Ar/masculino

Forte, abre caminhos, mostra o erro seu e do outro, descobre o inimigo. Ajuda o homem a ter força na ação e na palavra.

Orixás: Oxalá e Ogum.

Elementos: Ar/masculino

Forte, abre caminhos, mostra o erro seu e do outro, descobre o inimigo. Ajuda o homem a ter força na ação e na palavra.Biribiri bí ti màrìwòBa wá t’órò wa şe màrìwò.deixe Òsányìn ir para casa Na escuridãoMàrìwò traz luz Màrìwò ajude-nos com nossos projetos.”E mònriwò l’aso e mònriwòE mònriwò l’aso e mònriwò.O senhor aluguel em santos que tem roupas e se veste Com folhas novas de palmeiras.Essa é a roupa de Ogun.”Outra cantiga nos adverte que Ogun é muito violento e que pode ser muito perigoso encontra-lo no caminho:Ògún pa lè pa lóònòn ògún àjò e mònriwòElé ki fí èjè wè.Ogun mata e pode matar no caminho, ogun viaja coberto por Folhas novas de palmeira,é o senhor aluguel em santos que toma banho de sangue.” Ògún ní kòtò gbálé mònriwò, àwúreÒgún ní kòtò gbálé mònriwò, àwúre.


Ògbèri nko mo màrìwò”. Ou seja, aquele que não é iniciado nunca saberá o mistério do mariwo.

Cantamos para essa folha: 
Biribiri bí ti màrìwò Jé Òsányìn wálè màrìwò

“Na escuridão. Màrìwò traz luz Màrìwò
Cantigas:

“Ogún usa roupas feitas de mariwò”.

Ògún àjò e mònriwò, alákòró àjò e mònriwò

“Ogun o senhor que viaja coberto de folhas novas de palmeira,

Na seguinte cantiga observamos que o mariwo também serve para que Ogun afaste as coisas ruins, como as guerras, confusões e negatividades (eguns), e nos traga a tranquilidade dos caminhos abertos:
“Ogun é o senhor da arena (briga) que varre a casa com folhas novas de palmeira, nos dê boa sorte.”


7ERVAS SAGRADAS

EWE KISIKISI

ORQUIDEAS