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CANABIDIOL


O que é canabidiol

Visto com desconfiança por ser feito a partir de uma planta ilegal e com efeitos psicoativos, o CBD conquistou espaço na mídia a partir de 2014, quando uma mãe ganhou, na justiça, o direito de importar a substância para o tratamento de sua filha que tinha a síndrome CDKL5, que causa epilepsia grave.
Epilepsia.
No Brasil, a doença que começou o processo de legalização do CBD é a epilepsia severa. A substância ajuda a diminuir a intensidade e a frequência das crises convulsivas.
O THC também faz isso, mas em doses altas pode piorar o quadro, portanto não é recomendado que ele seja usado para o tratamento da epilepsia. Além disso ele é acompanhado do estado de intoxicação da maconha, o “barato”.
Fibromialgia.
Esta doença causa dor nos tecidos fibrosos do corpo e afeta principalmente mulheres entre os 20 e 50 anos, apesar de também poder afetar homens. A fibromialgia costuma ser tratada com opióides, anti-inflamatórios e corticoides, medicamentos que podem trazer diversos efeitos colaterais como a dependência química.
Estudos feitos em 2011 indicaram que o CBD reduz a dor de pacientes de fibromialgia de maneira mais efetiva do que o tratamento tradicional.
Esquizofrenia.
Apesar de o THC ser conhecido por aumentar as chances do desenvolvimento de esquizofrenia em pacientes que estejam no grupo de risco, o CBD se mostrou efetivo para a redução e atenuação dos sintomas da doença.
Um estudo de 2012 mostrou que seus efeitos são tão eficazes quanto os do antipsicótico amissulprida, com a vantagem de ter menos efeitos colaterais.
Doença de Chron
Com efeitos anti-inflamatórios, o CBD pode ser usado para reduzir as inflamações do sistema digestivo que caracterizam a doença de Chron. Tanto o CBD quanto o THC possuem efeitos que podem ajudar com essa condição.
Diferente da maconha, o Canabidiol é uma substância que não traz os efeitos colaterais da erva de que é originado. Ele pode ajudar pacientes de diversas doenças, mas ainda depende de mudanças da legislação para que possa ser usado e estudado de maneira efetiva, já que atualmente o acesso a ele é burocrático, complicado e caro.



O canabidiol, também conhecido por CBD, é um dos princípios ativos da Cannabis sativa, nome científico da maconha. Compõe até 40% dos extratos da planta e pode ser usado como medicamento para diversas doenças, que variam de epilepsia severa a fibromialgia. É uma substância canabinoide (que age nos receptores canabinóides do cérebro).


Alguns métodos podem ser usados para a ingestão do medicamento. Ele pode ser consumido em spray, em óleo ou fumado, mas não há um consenso de qual é mais efetivo. O óleo de CBD é o método mais usado para a administração do medicamento.


Algumas ONGs são autorizadas a produzir o medicamento no Brasil.


Realizar pesquisas com a substância foi ilegal por décadas, assim como com outros compostos da planta. Ainda existem obstáculos legais para a pesquisa com a cannabis, mas aos poucos eles são vencidos por conta de seus efeitos positivos na medicina.

Maconha medicinal

Nos Estados Unidos, 28 dos 50 estados tem a erva liberada. O mesmo acontece no Canadá, Colombia, Israel, Uruguai, Chile, além de dezenas de outros países que têm regulamentação do uso medicinal da maconha. No Brasil, alguns passos já foram dados nessa direção.

Em 2015 a ANVISA retirou o CBD da lista de substâncias proibidas e o colocou na de substâncias controladas. No mesmo ano, o STF começou a discutir se é crime o porte de drogas para uso próprio e o julgamento está suspenso desde então, em pedido de vista.

No final do ano de 2016, três famílias conseguiram habeas corpus para que possam plantar e extrair o óleo de maconha para uso medicinal e próprio, situação parecida com a da ABRACE, que por decisão judicial, pode plantar e produzir o óleo para a associação.

Em Janeiro de 2017 o primeiro remédio à base de CBD e THC foi registrado no Brasil, o Mevatyl. Quatro meses depois, a Cannabis sativa foi reconhecida pela ANVISA como planta medicinal.

Quais doenças podem ser tratadas com canabidiol?
Você pode tratar várias doenças através do CBD. Algumas delas são:

Esclerose múltipla

A esclerose múltipla é uma doença autoimune que ataca o sistema nervoso central e a medula. Estima-se que 35 mil pessoas no Brasil tenham a doença, que não tem cura. Não é possível preveni-la.

O tratamento consiste em atenuar os sintomas, que são vários: o paciente pode ter dor, perda de equilíbrio, perda de visão, rigidez de membros, fraqueza muscular, transtornos cognitivos e emocionais, disfunção erétil para homens e falta de lubrificação para mulheres, entre diversos outros sintomas.

Junto do THC, o CBD é um medicamento que pode atenuar os sintomas dessa doença.

O primeiro remédio com autorização para a venda em farmácias com base na Cannabis sativa é indicado para a esclerose múltipla. Ele ainda não está disponível nas farmácias, mas já tem preço máximo fixado. Seu nome comercial é Mevatyl.

Receita médica
A receita deve conter o nome do paciente, o nome comercial do produto a base de CBD a ser importado, a dosagem do medicamento, a quantidade necessária para o tratamento no decorrer de um ano, data, assinatura e carimbo do médico. O número de registro do médico também é necessário.

Laudo médico
Este laudo deve conter uma descrição do caso, justificativa para o uso do CBD em comparação a outras alternativas disponíveis no Brasil, tratamentos anteriores, nome do paciente, data e, assim como na receita, assinatura e carimbo do médico com seu número de registro.

Caso seja uma renovação de registro, é necessário comprovar a evolução do paciente com o uso do canabidiol.

Declaração de responsabilidade e esclarecimento
Um modelo de declaração e outras orientações estão disponíveis no site da ANVISA. Ela precisa conter a assinatura do médico e a do paciente ou seu responsável legal.

Caso a quantidade de CBD importada na previsão para um ano seja insuficiente, é necessário fazer uma atualização no pedido. É possível importar a quantidade total de uma vez só ou em parcelas.

Você pode se cadastrar através do site da ANVISA, por e-mail (med.controlados@anvisa.gov.br) ou pelo correio.

Depois que o cadastro é aprovado, a importação pode ser realizada por remessa expressa, registro do Licenciamento de Importação ou por bagagem acompanhada. É necessário apresentar, a cada importação, a receita médica e a autorização da ANVISA.

Importadoras
Existem algumas empresas que importam o produto para os pacientes, realizando a parte burocrática. A primeira delas em território nacional foi a HempMeds Brasil.

Os preços são salgados da mesma forma que importando diretamente, mas através da empresa é possível receber o produto em casa. É a HempMeds que produz o óleo em território europeu para a importação.

Os produtos importados são caros. As seringas de óleo de canabidiol podem custar de R$ 200,00 a R$ 1200,00 reais cada. O tratamento não fica mais barato do que R$ 1000,00 por mês. Por isso, nos últimos anos, outra opção de compra do CBD tem ganhado força.




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