HitLeap - Website Traffic EWE ERVAS SAGRADAS / HERBES / HERBO : março 2017

quarta-feira, 29 de março de 2017

ÈWÉ PÈRÈGÚN

Erva gún, uma das folhas mais antigas é o “Pèrègún”, que é utilizada na grande maioria dos rituais aos Òrìsás. Diz o mito: Pèrègún presenciou o crescimento da humanidade. Sempre há de nos trazer a sorte. Pèrègún segura nossa sorte, segura a sua presa no dia de caça... E assim... Alimenta os seus filhos. Pèrègún nos protege de nossos opositores... E faz com que nos harmonizemos com os nossos semelhantes... Pèrègún fez pacto com “Aje” para a sua vinda à Àiyé ( Terra ou o mundo físico, paralelo ao orun )... Ifá dissera, quando Pèrègún o procurava pela sorte Pèrègún, se você quiser ter sorte, deverá ajudar a humanidade, fazendo um pacto com “Aje”, para poder sempre ter e poder emanar sorte, para quem lhe procurar por sua ajuda. Foi então, que Pèrègún tinha feito pacto com “Aje” antes de vir ao mundo, mas não tinha quem o pudesse levar para Àiyé. Novamente foi a Ifá, e este dissera: Pèrègún se você quiser realizar o seu trabalho em Àiyé procure por “Ògún”, pois ele sempre está indo para Àiyé. Pèrègún procurou por “Ògún”, mas ele só levaria Pèrègún, se ele dividisse a sua sorte com ele. Foi então que Pèrègún tinha aceitado, e por essa razão “Ògún” lhe dissera: “Vou dizer a toda humanidade, que Pèrègún emana a sorte, e quem com ele ficar será agraciado com a mesma”. Desde e Pèrègún então foi conhecido, e muito procurado por todos em Àiyé.

Pèrègún alára gígún o
Pèrègún alára gígún o
Oba kò ní jé o roró okán
Pèrègún alára gígún o
Pèrègún gbà agbára tuntun

Pèrègún tem o corpo excitado
Pèrègún tem o corpo excitado
Rei não deixa ter problemas de coração
Pèrègún tem o corpo excitado
Pèrègún dá nova força

Èwé Bojutòna.


Nome popular: Erva-pombinha.
Nome científico: Phyllanthus acutifolius
Orixás: Ossayin,Osumaré,Nanã e Obaluaié.
Elemento:terra,
Sexo:  masculino, é a folha da sinceridade, (Empregada em banhos de Descarregos), associada à multiplicação, também usada em trabalho para positivar o Odù Irosún meji.

 Planta da família das Euphorbiaceae, também conhecida como quebra-pedra. Planta muito comum no Brasil, de caule de até 60 centímetros de altura, fino, folhas pequenas e ovais, de cor verde escuras, flor amarela e hermafroditas. O termo quebra-pedra é a designação comum para vários tipos de plantas do gênero Phyllanthus, da família das euforbiáceas, comumente utilizada em chás caseiros para dissolver cálculos renais.

Propriedades medicinais: Desobstruente, diurético.

Indicações: Ácido úrico, bexiga, Blenorragia , cálculo renal, cólica dos rins, corrimento, diabete, fígado, icterícia (raízes), pele. É comprovada a sua eficácia no combate ao vírus da hepatite B.

Origem: Brasil, encontrada praticamente em todas as regiões

Modo de Usar: 4 a 6 gramas para um copo de água fervente.

Contraindicações/cuidados: Não indicado para cardíacos e gestantes.

Efeitos colaterais: Pode causar vômitos, diarreia e insuficiência cardíaca.





terça-feira, 28 de março de 2017

Èwé Òró Òyìnbó


Nome científico: Mangueira.
Nome científico: Mangifera indica.
Orixás: Ogun,Oyá e Iroko.
Elemento: Terra, Sexo: masculino. tem o poder de evitar demandas provocadas por elemento mal-intencionado(se for espalhada no salão do barracão), os frutos são evitados pelos filhos de Ogum e Logun Edé na nação de ketu. seus frutos entram nas oferendas das festas das Iyágbas e dos Erês. Emprega-se, também, em sacudimentos que acompanham Ebós para melhorar a sorte das pessoas.

A manga é o fruto da mangueira, uma árvore longeva, de copa densa, perene e muito frondosa, que pode alcançar 30 metros de altura. Seu tronco é largo, e apresenta casca escura, rugosa e látex resinoso. As folhas são coriáceas, lanceoladas, com 15 a 35 cm de comprimento. Avermelhadas quando jovens e verdes com nervuras amarelas quando maduras. De floração abundante e ornamental, a mangueira apresenta inflorescências paniculadas e terminais, com flores pequenas e polígamas.



Abo Ògánwó

Fava da Osun
Nome Yorubá- Abo Ògánwó

Nome científico – Carapa Procera D.C., Meliaceae, Carapa guianensis Aubl. Sinonímia: Carapa latifolia Willd.; Xylocarpus carapa Spreng.; Carapa macrocarpa Ducke.

Nome popular – Andiroba, Fava-de-Oxum, Andiroba-saruba, Iandirova, Iandiroba, Carapá, Carapa e Nandiroba, no Brasil; Cachipou e Noix de Crab, na Guiana Francesa; Carapa Tree, em inglês; Carapo, na ilha de Trindade.

Considerações: A Andiroba é comum nas várzeas da Amazônia. Velha conhecida dos indígenas, dos caboclos e dos madeireiros, começa a ganhar fama internacional pela comprovação científica de algo que os nativos sabem há muitas gerações: o bagaço da castanha, quando queimado, solta uma fumaça que tem o poder de repelir mosquitos. Alguns produtos sob a forma de vela estão sendo comercializados como um repelente natural. 
Desde a época do Descobrimento do Brasil, o óleo de andiroba era empregado pelos índios Mundurukús como ingrediente na mumificação das cabeças dos inimigos, que serviam de troféus de guerra. Hoje, o óleo é medicamento usado para muitos males, principalmente como linimento contra pancadas e anti-inflamatório, contra dores de garganta. 
As sementes privadas das cascas produzem 70% de óleo amargo e concreto, amarelo-escuro e muito espesso.

Descrição : Planta nativa da América do Sul. Os frutos produzem várias sementes que são alimento de vários animais. É uma árvore grande, que mede até 30 metros de altura, apresentando uma casca cinzenta e grossa. As folhas são imparipinadas ou abrupto-pinadas, grandes, de até 1 metro de comprimento ou mais, composta de numerosos folíolos subopostos, elíptico-oblongos, inteiros, acuminados e glabros. As flores são pequenas, amarelas, vermelhas e axilares. O fruto é uma cápsula ovóide semi-globosa, lenhosa, pardacenta, 4-vulvar, contendo número variável de sementes vermelhas, coriáceas e quase lenhosas, convexas, angulosas ou irregularmente tetraédricas, achatadas lateralmente
Uso Ritualístico: Planta associada a Oxum. As sementes são utilizadas em assentamentos e em jogos de búzios por algumas pessoas. As folhas são utilizadas em banhos e sacudimentos.

Elementos: Água / Masculino

Uso em Ifá; É apenas citada como planta de Ifá.

Outros nomes yorubá: Èfù ìyá, abo ògànwó (Verger 1995:644)




segunda-feira, 27 de março de 2017

Éwé Itobí


Nome popular: abacateiro, Abacate, Abacado, Abacateiro, Loiro-abacate, Louro-abacate, Pêra-abacate
Nome científico: Persea american.
Origem: América Central, América do Norte, México.
Orixás: Sangô e Ossayin. Elemento: fogo. 
Sexo: masculino. 
É considerada afrodisíaca (só o fruto);Também se faz uma oferenda para Ogum Mejê com o fruto do Abacateiro.

O abacate é o fruto do abacateiro, árvore frutífera de grande porte, que pode alcançar cerca 20 metros de altura. Seu tronco é pouco reto, atingindo 1 metro de diâmetro aos 30 anos. A casca do caule e ramos é acinzentada, espessa, suberosa e recortada. Suas folhas são lustrosas, coriáceas, elípticas a lanceoladas e de cor verde-escura, com a página superior glabra e a inferior pubescente.

As flores são pequenas, hermafroditas, de cor verde clara e muito numerosas, organizadas em inflorescências terminais do tipo panícula. O fruto é uma drupa piriforme ou ovóide, de casca de cor verde a marrom, e polpa cremosa, adocicada, de cor verde-oliva a creme, com 5 a 30% de óleo. Os frutos são bastante grandes, chegando a pesar até um quilo, e contêm uma única semente, esférica e grande.




Osé Dudu

Sabão Preto sabão da costa.

Ao contrário dos sabões comerciais, que são feitos de produtos químicos sintéticos, o ose dudu é muito hidratante para a pele. Isso acontece porque é feito de dendê virgem e Manteiga de Karité.
A receita básica é secular, das antigas tradições, tendo sido transmitida ao longo de gerações.
É feito de forma artesanal, não sendo encontrado em farmácias, somente em lojas específicas de produtos africanos, normalmente na forma bruta.
O Sabão preto é conhecido na África Ocidental por vários nomes, mas o mais comum é Ose Dudu, que é derivado do Anago ou línguas iorubá da Nigéria, Benin e Togo. Significando, literalmente, sabão (ose) Preto (Dudu).
Embora conhecido como "negro", o sabão preto Africano varia de um marrom claro ao preto profundo, dependendo dos ingredientes e modo de preparação.
As cascas, folhas e vagens do cacau também são utilizadas para dar a cor e característica.
O óleo usado para fazer o sabão varia de região para região, e inclui óleo de palma, óleo de palmiste, óleo de coco, manteiga de cacau e manteiga de karité. Qualquer combinação destes ingredientes é possível e é determinado como base. Além disso, o cloreto de potássio, que é usado para fazer sabão preto africano, pode ser derivado a partir das cinzas de várias fontes vegetais, incluindo frutos do cacau, cascas de karité, folhas de bananeira e os subprodutos da produção de manteiga de karité.
O cloreto de potássio utilizado provém das cinzas de folhas de bananeira, resíduos de manteiga de karité e da casca de uma árvore local chamada Agow.
A casca é colhida de forma a não prejudicar a árvore.
O processo de elaboração do sabão é altamente sofisticado e exige a agitação das mãos, por pelo menos um dia inteiro e um estágio de maturação (cura), por duas semanas.

O sabão pode ser processado por fusão, em fogo direto, com uma pequena quantidade de água. Durante esta fase de fusão, a textura do sabão se torna mais suave e há uma mudança de cor para um marrom chocolate.
O sabão derretido é então prensado em blocos, que podem ser cortados em barras para facilidade de uso.

 Afosé

O sabão preto é comumente feito pelas mãos de mulheres das aldeias africanas, que fazem o sabão para si e para sustentar suas famílias.
As mesmas mulheres que fazem sabão preto optam por usar apenas sabão preto em seus bebês, pois a pureza do sabão faz com que não resseque a pele. Na verdade, o sabão preto é geralmente o único sabão utilizado na maioria dos países do oeste Africano. É uma fonte natural de vitaminas A, E e ferro, ajudando a fortalecer a pele e cabelo.
Por séculos, os ganenses e nigerianos têm usado sabão preto para ajudar a aliviar a oleosidade da pele, a psoríase, a acne, as manchas claras e vários outros problemas de pele.
As mulheres africanas usam-no durante a gravidez, para mantê-las sem estrias. 
Sua utilização dentro do Culto Tradicional Yorubá:
Banhos de limpeza espiritual, Afosé (encantamento usado em um chifre), bem como no preparo de outras Oògùn (medicina/remédio/magia).
As magias serão preparadas da seguinte forma:
Através de uma consulta a Ifá, o Sacerdote irá identificar as causas do transtorno, e sobre ela irá intervir com tratamentos que irão atuar a nível espiritual e/ou biológico.
Após identificar quais elementos utilizar, como: ervas  e/ou plantas específicas; cascas, rezina ou favas de árvores; minerais; fósseis, pele e sangue de animais; entre outros... Ele irá misturá-los a massa base do sabão e fará, então, um encantamento, utilizando palavras mágicas (Ofó), que darão poder ao sabão transformando-o assim num elemento mítico, com poderes de cura.


Èwé Apáòká


Nome popular: jaqueira.
Nome científico: Artocarpus heterophyllus
Orixás:Sangó, Esú e Iyá Odé. Elemento: fogo. Sexo: masculimo. Serve de morada para as Iyá mi . Suas são utilizadas para acentar Esú e banhos para os filhos de Sangô; seu fruto não deve ser consumido por seus iniciados. Também é utilizada em no tratamento para enlouquecer alguém.

A jaca é uma fruta rica em fibras, sendo indicada às pessoas com problemas intestinais.

É rica também em Cálcio, Fósforo e Ferro e vitaminas do Complexo B, principalmente a vitamina B2 (Riboflavina) e vitamina B5 (Niacina).

Os minerais como Cálcio e o Fósforo tem como principais funções a formação dos ossos e dentes, promover o crescimento normal a, é responsável também pela transmissão dos impulsos nervosos.

O Ferro participa da formação do sangue. As vitaminas do Complexo B são essenciais ao crescimento, evitam a queda dos cabelos e problemas de pele.

A maior qualidade medicinal desta fruta saborosa é a de combater a tosse de qualquer natureza.

Seus caroços agem contra a prisão de ventre. E o leite da jaca é empregado nos casos de irritação dos olhos em geral.

Seu período de safra é de janeiro a junho.

Cem gramas de jaca fornecem 61 calorias.

Fonte: www.vitaminasecia.hpg.ig.com.br

Jaca

Maior fruto comestível do mundo, a jaca, embora não seja nativa do Brasil, é um dos frutos mais característicos do Brasil, e é cultivada em todas as regiões tropicais do país.

Este frutas gigantescas tem sido conhecida a atingir um comprimento de até 3 pés (90 cm) pesando 80 libras (36 quilogramas) ou mais.

Existem alguns vegetais que crescem maior, nomeadamente os membros da família da abóbora, mas nenhum outro fruto atinge estas dimensões.

Uma árvore de jaca é uma visão impressionante, ainda mais quando se está a dar os seus frutos enormes.

A árvore pode crescer até 25m de altura com uma envergadura da copa de 7m.

Os frutos podem ser consumidos quando imaturos ou quando eles amadureceram.

A jaca é originária do arquipélago malaio.

Encontramos dois tipos de jaca: a dura, que produz frutos maiores, e a mole, em geral mais doce, o fruto é menor e a variedade manteiga é mais adocicada.

É uma fruta muito energética, estimulante e considerada por alguns autores como afrodisíaca. Possui minerais como ferro, cálcio, fósforo, iodo e cobre. As vitaminas do complexo A, B e C estão presentes na polpa. É um importante alimento principalmente para as mulheres durante a gestação e a lactação. Consumida sempre ao natural ou em forma de suco, combate a TPM (tensão pré-menstrual). Seu caroço também é rico em nutrientes e pode ser comido assado ou cozido (no vapor).


domingo, 26 de março de 2017

BANHO PARA PROSPERIDADE

Èwé Étipónlá

Nome cientifica- Boerhaavia difussa L.

Nome popular- Erva Tostão, bredo de porco, pega pinto, tangaraca.

Èwé Àbámodá

Segundo Dalziel, em dialeto Yorubá significa “o que você deseja, você faz”; todavia, quando chamada de erú òdúndùn (escravo de òdúndùn) é considerada como folha subordinada e afim, que pode eventualmente substituir o òdúndùn (kalanchoe crenata), segundo a cosmo visão Jêje/Nagô.
Nome científico: Bryophyllum pinnatum (Lam.) Oken.
Sinonímia: 1) Bryphyllum calcinun Salisb
2) Kalanchoe pinnata Pers
Elementos: Água/Feminino
Orixás: Xangô, Orunmilá/Ifá, Yemanjá.

1- Òdúndún- folha principal de Obatalá e que serve para todos os Orixás
2- Àbamodá – folha principal de Xangô
3- Òdundún Odò – folha de Exú e para banhos limpeza
Bibliografia: Ewé Òrìsà – José Flavio P. de Barros e Eduardo napoleão
Ewé – Pierre Verger.

Èwé Okówó
Nome popular: Erva-vintém.
Nome científico: Drymaria cordata (L.) Willd., CARYOPHYLLACEAE.
Orisá:Ossaim, Elemento:Água, Sexo:Feminino, É a folha do dinheiro, planta extremamente positiva é Eró(de calma).
Bom para amor, alegria, amizade. Faz bons amigos, atrai amigos.
Nativo da América tropical, este vegetal encontra-se dissiminado nas diversas regiões, principalmente Nordeste, Sul e Sudeste. Medra com abundância em lugares úmidos e beira de rios ou invadindo gramados.
Nos cultos afro-brasileiros, esta erva é utilizada no àgbo e em banhos de purificação para os adeptos de todos os orixás, pois é considerada como "planta extremamente positiva". Segundo Barros (1993:101), este vegetal é atribuído a Ossaim, esta classificado como eró (de calma), sendo conhecido também pelo nome nagô ewe okówó , que significa "folha-do-dinheiro"
ÈWÉ AWÙRÉPÉPÉ

Nome científico: Spilanthes acmella (L.) Murr. Asteraceae (Compositae); Spilanthes arrayana Gardn.; Spilanthes melampodioides Gardn.; Spilanthes pseudo-acmella (L.) Murr.; Acmella linnael Cass.; Verbesina acmella L.

Nome popular: Agrião do para, Pimenta D!Água.

Orixás: Exu (flor), Oxum e Oxalá (folhas).
Elementos: Água/feminino.

Origem: America do Sul

Planta eró - calma

Planta que traz prosperada e serve para lavar os búzios.

Arrumar as folha numa esteira ou um pano branco.
Mastigar 9 grãos de pimenta, e pedir ainda com a pimenta na boat. depois

borrifa gin nas plantas.

Quinar todas as ervas, coar e tomar o banho da cabeça aos pes.
O bagaço.
Do bagaço, colocar numa arvore bem formosa,


Èwé Isan


Nome popular: Amoreira, Amoreira-negra, Amora, Amora-negra, Amora-preta, Amoreira, Amoreira-do-bicho-da-seda, Amoreira-preta
Nome científico: Morus nigra
Orisá: Oyá Gbalé.
Elemento: Ar.
Sexo:Feminino. Dos galhos são feitos os Isan, bastões rituais que controlam os Babá Egúns; as folhas servem como proteção em banhos de descarrego.
Origem: Ásia
Altura: 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A amoreira é um árvore decídua, cujo fruto, a amora, é apreciado no mundo todo. Seu porte é médio, alcançando de 4 a 12 metros de altura. As folhas são simples, ovadas a cordiformes, cartáceas, de margens serrilhadas ou dentadas e recobertas por uma pilosidade que as torna ásperas ao toque. As mudas podem apresentar folhas lobadas. As inflorescências surgem no final do inverno e são do tipo espiga, pendentes, onde se reúnem flores brancas minúsculas. Os frutos são pequenos aquênios, carnosos e negros quando maduros, reunidos em infrutêscências.

Apesar de ser frutífera, a amoreira não deixa de ser ornamental. Sua copa é ampla, fornecendo sombra fresca no verão e permitindo a passagem de luz no inverno, com a queda das folhas. É perfeita para pequenos pomares domésticos, pois é rústica e não necessita de cuidados especiais para frutificar em abundância. O plantio dessa espécie só não é recomendado para arborização ao longo de ruas e avenidas, assim como estacionamentos, pois a queda do frutos e folhas suja os automóveis e o chão. Por ser facilmente dispersada pelos pássaros, a amoreira-negra pode se tornar invasiva em alguma situações.


Èwé Àgbaó


Nome popular: Umbaúba.
Nome científico: Cecropia pachystachya
Orixás:Ossaim e Sangó. Elemento:Terra. 
Sexo:Feminino. 
Tem o poder de fazer uma pessoa achar o que está procurando.
Características: Árvore de medio porte, pioneira, 4 a 8 metros de altura, de madeira fraca e crescimento rápido. Prefere locais sombreados e umidos. Folhas compostas com 8 partes, de 40 cm. A flor e sementes aparecem como um pequeno cacho no topo da arvore.
Utilidades: Pioneira e rústica, ideal para inicio de reflorestamento. Atrativa para fauna, oferece alimento para pássaros, bicho preguiça, e morada para vários tipos de insetos como formigas e cupins.


Èwé Abéré Olóko


Nome popular: Picão, 
Mentrasto, camará-opela, catinga-de-bode, catinga-de-borrão, celestina, erva-de-santa-luzia, erva-de-são-joão, maria-preta, picão-roxo
FAMILIA (Cronquist): Compositae
Nome científico: Ageratum conyzoides.
Orixás:Exú e Oxum. Elemento:Terra. Sexo:Masculino. É a folha do bem e do mal, usada para proteção contra a Ganância e é usada para fazer alguém ter pesadelos.


Èwé Gbági.


Nome popular: capim-de-burro, capim-de-cadade, pé-de-galinha, erva-das-bermudas; chiendent. Tem folhas est.
Nome científico: Eleusine indica.
Orixá:Osun. 
Elemento:Água.
Sexo: Masculino. 
É utilizada em trabalhos para se obter favores de Oxum, tipo:Gravides,nutrição,fertilidade e prosperidade (É antiabortiva) também é chamada de (Grifo).
introduzida na América, de origem indefinida.

      Descrição Morfológica: Planta ereta, constituída por colmos; glabros e estriado, com altura variando entre 30-70 cm.

      Biologia: Planta anual, herbácea, com reprodução por semente. Capacidade de se desenvolver em qualquer tipo de solo e, de preferência, em locais com elevadas temperaturas e umidade.

       Distribuição: POde ser encontrada em quase todas as regiões do país, principalmente região Norte.

       Plântula: Caleóptilo em forma dwe lança, estriado, verde-claro e glabro. Folha com bainha compacta, e lâmina lanceolada estriada, verde-clara e glabra.

       Folhas: Presentes em maior quantidade na base do colmo. As bainhas são menores na parte basal. Lâminas planas, com 5-20 cm de comprimento, lisas, glabras, ou ligeiramente ciliadas, verdes.

      Caule: Colmo ereto, comprido, estriado e glabro, com a parte inferior achatada; nós capazes de enraizamento. Coloração verde e castanho na região dos nós.

      Inflorescência: Espigas longas e estreitas, verticiladas no ápicedo colmo.

      Sementes: Superfície com finas estrias, e coloração escuro (violeta); borda ovalada.

      Importante: Controla a erosão em solos não cultivados; pode ser usada para a alimentação ede animais; hospedeira de agentes patogênicos que atacam diversas cultivares.






Èwé Mónán

Nome popular: Parietária.
Nome científico: Parietaria officinalis.
Orixá:Osalá.

Elemento:Ar. Sexo:Feminino. Esta é a folha da Sorte, serve também para banhos purificatórios.

Onde se encontra? Encontra-se em terrenos pedregosos incultos, escombros, muros e paredes velhas dos campos e cidades, onde cresce em pequenas moitas.
Quando se encontra? Todo o ano.

O que previne/cura? Distúrbios do aparelho urinário (pedra nos rins entre outros), feridas chagas e queimaduras, catarro brônquios, tosse e infecções pulmonares, disfunções hepáticas, fissuras dos seios e do ânus, problemas das artérias e coração, febres inflamatórias. Também é diurética e calmante.
Como se pode usar? Infusões de todas as partes da planta, previamente secas.
Curiosidades: Pode provocar alergias aos mais.




Èwé Ojú Èwé Ojú


Nome científico: Elionurus muticus.
Nome popular: Lágrimas-de-nossa senhora
Orixá: Iyemonjá e Inlê. Elemento:Água. Sexo:Masculino. 
É utilizada num trabalho para mulher obedecer ao marido, servindo também para lavar os búzios, no culto de Ifá recebe o nome de (Èwé Tésúbíyù), é a folha da intuição e visão mediúnica.
É uma das gramíneas mais abundantes na porção centro-meridional do Pantanal matogrossense, que tem como principal característica o solo pobre e os constantes alagamentos.
 Omí.
Nome científico: Elionurus muticus.
Nome popular: Lágrimas-de-nossa senhora
Orixá: Iyemonjá e Inlê. Elemento:Água. Sexo:Masculino.
É . num trabalho para mulher obedecer ao marido, servindo também para lavar os búzios, no culto de Ifá recebe o nome de (Èwé Tésúbíyù), é a folha da intuição e visão mediúnica.
É uma das gramíneas mais abundantes na porção centro-meridional do Pantanal matogrossense, que tem como principal característica o solo pobre e os constantes alagamentos.



sábado, 25 de março de 2017

Èwé Ójé dúdú


Nome popular: Guaco, erva de cobra, cipó-catinga, guacoliso, coração de Jesus e Guaco de Cheiro.
Nome científico: Mikania glomerata spreng.
Orixá:Oxalá. Elemento:Ar. Sexo:Feminino. Está é a folha da Saúde. Utilizada em banhos de proteção para os filhos de santo.
O Guaco é recomendado para auxiliar o tratamento de tosses, gripes e resfriados, bronquite, infecções de garganta e de pele, reumatismo, rouquidão, asma, febre alta e alergias. Outro grande benefício do Guaco é o auxílio que fornece para quem deseja perder peso, já que suas propriedades sudoríferas aumentam a eliminação de líquidos do corpo, eliminando toxinas, bactérias e o líquido extra responsável por provocar inchaço.

Suas principais propriedades são: expectorante, bronco-dilatador, antisséptico, antiasmático, cicatrizante, antirreumático, febrífugo e sudorífero.



sexta-feira, 24 de março de 2017

ÈWÉ OKÓWÓ



Nome popular: Erva-vintém.
Nome científico:  Drymaria cordata (L.) Willd., CARYOPHYLLACEAE.
Orisá:Ossaim, Elemento:Água, Sexo:Feminino, É a folha do dinheiro, planta extremamente positiva é Eró(de calma).
Bom para amor, alegria, amizade. Faz bons amigos, atrai amigos.
Nativo da América tropical, este vegetal encontra-se dissiminado nas diversas regiões, principalmente Nordeste, Sul e Sudeste. Medra com abundância em lugares úmidos  e beira de rios ou invadindo gramados.

Nos cultos afro-brasileiros, esta erva é utilizada no àgbo e em banhos de purificação para os adeptos de todos os orixás, pois é considerada como "planta extremamente positiva". Segundo Barros (1993:101), este vegetal é atribuído a Ossaim, esta classificado como eró (de calma), sendo conhecido também pelo nome nagô ewe okówó , que significa "folha-do-dinheiro".


quarta-feira, 22 de março de 2017

ÈWÉ OSÀ-OIYNBÓ ÈWÉ OROBO NLA

Nome científico: Citrus limettioides Tanaka
Nome popular: Laranja lima
Nome yorubá: ewe osàn-oiynbó; ewe orombo nlá
A laranja na verdade não é propriamente uma fruta natal ou nativa desde os primórdios da evolução. Na verdade, ela é oriunda do cruzamento do pomelo com a tangerina durante a Antiguidade. Oriunda da Índia e o sudoeste do Himalaia aonde era chamada de "narang", aonde cresce misturada a grande vegetação, foi introduzida na Europa através dos portugueses. Quando passou a ser cultivada pelos franceses, recebeu o nome de "orange", vocábulo também adotado pelos ingleses. O nome "orange" da da palavra francesa "or" que significa ouro, ou seja, "cor de ouro".
Hoje em dia, a laranja é conhecida em todo mundo, sendo muito cultivada princialmente em países tropicais, recebendo também a alcunha de fruta tropical juntamente com a banana e outras frutas de cores vivas e sabores exóticos. Rica fonte de vitamina C, a laranja ainda é rica em vitaminas do complexo B, principalmente tiamina, minerais tais como sódio, magnésio e potássio, sendo que a lima, possui menor de teor de potássio, sendo indicada portanto como opção de fruta a pacientes renais.
A nível ritualístico, a laranja é muito utilizada em mesa de Caboclos, sendo sua utilização para Orixás, acredito eu, devido a sua acidez típica. Entretanto, a laranja lima, está ligada ao Orixá Omolu/Obaluayê, Oxum, Ossain e Oxossi. Entretanto, percebo por parte de alguns, uma certa resistência em ofertar essa fruta em agrados para orixás ora pela sua acidez, falando de laranja num contexto geral (o que não se observa na laranja lima) ora pela sua casca que quando espremida solta um chamado "veneno", apelidado pelos mais antigos.
O mistério da laranja, especialmente da laranja lima que é mais adocicada e menos ácida, portanto mais palatável até ao "paladar" dos orixás, pois segundo os mais antigos, não se oferece nada azedo ou amargo a Orixá (pelo menos na minha raíz) esta fruta está ligado intimamente com o fator SORTE e PROSPERIDADE.
Banhos da folha de laranja lima podem atrair sorte e tem o poder de positivar, principalmente os filhos de Obaluaiyê. O mistério desta ewe está em crescer no meio dos espinhos, não se furar e ainda exalar inebriante e encantador perfume, sem falar do mistério da proteção de ancestralidade que essa folha trás. Essa folha também melhora e ajuda a canalizar a relação do médium/pessoa/elegun com o seu passado, com a sua ancestralidade, recaindo as bençãos dos seus èsá sobre si (desde que a ancestralidade esteja bem cuidada, é claro).
As flores de laranjeira, seja da lima ou de outros tipos pertence diretamente e principalmente a Oxalá, principalmente em caminho de Babá Ajalá, Ori e também por Oxum, da qual se faz a "água de flor de laranjeira", muito utilizada como propriedades calmantes tanto a nível fitoterápico, quanto a nível ritualístico. Seus espinhos pertencem a Exu e podem ser utilizados em trabalhos maléficos para tirar a paz e o sono de inimigos. Axé.


EWÉ TÚNI

Nome popular: Erva-cidreira

Nome científico: Lippia alba 

Sin.: Lantana molissima Does, Lippia geminate H.B. Kunth, entre outros.

Orixá:Oxum, Elemento:Terra, Sexo:Feminino. 

Serve para lavar o jogo de búzios. Está associada a vidência é calmante.



ÈWÉ AKÓKO

Nome popular: Acoco.

Nome científico: Newboldia laevis Seem

Orixá:Ossaim e Ogum, Elemento:Terra, Sexo:Masculino.

É a folha da majestade.


ÈWÉ ÀJÓBI PUPÁ

Nome popular: Aroeira-Vermelha. 
Nome científico: Nome cientifico: Schinus terebinthifolius
Orixás:Esú e Ogum. Elemento:Terra; Sexo:Masculino. Tem poder de Descarregar o corpo-humano e empregada também nos sacrifícios.


ÈWÉ ALÚKERÉSÉ

Nome científico: Cestrum nocturnum.
Nomes Populares: Dama-da-noite, Coerana, Coirana, Flor-da-noite, Jasmim-da-noite, Jasmim-verde, Rainha-da-noite
Família: Solanaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Plantas Daninhas, Trepadeiras
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América Central, América do Norte, América do Sul
Orixá:Oxalá, Elemento:Ar, Sexo:Feminino, Está Associada a fartura.


ÈWÉ TÈTÈRÈGÚN

Orisa: àtálá e também para Òsóòsìi, Nànà e Bàbá Egúngún.
Nome popular: Cana-do-brejo, Cana-de-macaco, Cana-do-mato, Sanguelavô, Sangolovô, Ubacaia.
Nome científico: Costus spicatus Sw, zingiberacege.
Ifá, narra que, Teteregun não realizou uma oferenda prescrita por Olokun e, quem em razão disso, estava ficando completamente seca. Desse modo, Teteregun ficou desesperada e resolveu consultar o oráculo sagrado. Ifá, o Deus da Adivinhação, por meio do oráculo disse que Teteregun deveria realizar um sacrifício, sendo que esse sacrifício seria pegar água para Olokun, ao longo de alguns dias. Logo ao amanhecer, Teteregun foi ao rio, quando Teteregun retornou já era noite, ela pegou toda água que trouxe e derramou no mar para Olokun. Teteregun fez isso ao longo de alguns dias, sendo que no último dia, Olokun molhou o corpo de Teteregun, dizendo que ela seria a folha encarregada de molhar o seco, que ela seria a folha com o poder de refrescar o calor, que ela seria a folha capaz de apaziguar a cólera, da mesma forma, como ela conseguiu apaziguar Olokun.
“Tètèrègún òjò do mpá
Tètèrègún òjò wo bi wá”
Têtêrêgún é como a chuva que mata.
Têtêrêgún é como a chuva que dá vida.
“E Tètèrègún e Tètèrègún Ojo gb’oomi wá ó
Tètèrègún Ojo gb’o omi wa e jô ó Tètèrègún”
chuva traz a água que molha teteregun
Chuva traz água por favor, para molhar o teteregun.
FOLHA DA VIDA E DA MORTE.

ÈWÉ TÓTÓ

Nome popular: Pacová, Colônia (No Nordeste), Jardineira (Rio de Janeiro), Louro-de-baiano, Alpínia, Falsa-nos-moscada, Vindivá (Pará), Shell Ginger (Estados Unidos), Cardomomo-falso, Flor-da-redenção, Bastão-de-imperador, Agua-de-alevante.
Nome científico: Alpinia zerumbet (Pers.) B.L. Burtt & R. M. Sm.
Orixá:Oxóssi, Elemento:Terra, Sexo:Masculino. Acalma Pessoas em estado de histeri...
Características
Uma Erva aromática de porte grande
Cresce de 2 a 3 metros de altura
Á agrupada em touceiras
Uma herbácea robusta
Rizomatosa
Folhas longas, largas e de pontas finas
Flores campanuladas cor-de-rosa, podendo também ter amarelo em branco, marrom. Em geral coloridas.
Inflorescências semi-pendentes
As touceiras devem ser tratadas para retirar o excesso de folhas frequentemente a cada 6 meses
As folhas da planta contém células oleíferas, onde acondiciona o óleo essencial.
Esta espécie faz parte da família Zingiberaceae (53 gêneros e 1.200 espécies) que faz parte da ordem Zingiberales.


ÈWÉ OGBE ÀKÙKÓ

Nome popular: crista-de-galo.
Nome científico: Celosia cristata.
Família: Amaranthaceae
Categoria: Flores Anuais, Folhas e Flores
Clima: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: Ásia
Altura: 0.3 a 0.4 metros, 0.4 a 0.6 metros, 0.6 a 0.9 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Anual.
Orixás:Aganju e Orunmilá. Elemento:Fogo. Sexo:masculino. Foi usada por Orunmilá para acalmar a cólera das Iyámi contra a humanidade, no culto de Ifá é chamada de (Àgógo-Igún); É ainda utilizada para preparar um caruru que é oferecido a Aganju.
A crista de galo é uma planta anual de verão, de inflorescências muito macias, dobradas e brilhantes, com a textura do veludo. Diz-se ainda que tem o aspecto de cérebro. Além disso, podemos adquirir variedades nas cores amarela, vermelha, rosa, creme, roxa e branca. A folhagem é ereta, verde ou bronzeada, com folhas lanceoladas.
Existem variedades anãs, que são muito adequadas para a composição de bordaduras e grandes maciços. Curiosidades: Cada planta é capaz de produzir milhares de sementes. É utilizada como verdura em vários países da Ásia, América do Sul e África.

7ERVAS SAGRADAS

EWE KISIKISI

ORQUIDEAS