HitLeap - Website Traffic EWE ERVAS SAGRADAS / HERBES / HERBO : janeiro 2017

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

LETRA F

FÀ – empurrar, estender, esticar, puxar, arrastar, tirar (Vd. SÒ)
FÁ – raspar, lento, barbear-se, tardio (Vd. BÓ, RA)
FÀÁGÚN - prolongar
FÀDÁKÀ – prata (Vd. ÀWO FÀDÁKÀ, IDE)
FÁFÁ – inteligente (Vd. LÓYÉ, OMÚ, TAKANKAN)
FÁFÁFÁ – ser ativo
FAIYA – encantar, seduzir
FÀIYAKÒ – abraçar
FALOWÓ – tirar com a mão
FALULÉ - rastejar
FAMORÁ – beijar (Vd. FENÚKÒ, FENUKONU, JÈTÈ)
FÀ-MORA – fascinar
FÀ-MU – mamar, absorver, sugar
FARABALÈ – calmo (ser calmo)
FARAHÀN – aparecer, manifestar
FÁRI – raspar (a cabeça) (Vd. RARI, ÍRARI)
FÀRIFARI – barbeiro
FASOKÉ – erguer, levar (Vd. FIKÓ, MURO, GBÉ)
FÁTA SI – apimentar
FATU – exterminar – (Vd. PA) FATUMBI - título de um sacerdote de ifá
FAYÁ – agradar, quebrar em pedaços
FÁ YA - rasgar (Vd. YA) FE - querer, gostar, amar, há muito tempo
FÉ – abanar, soprar, ventar (Vd. JADE, AFÉ)
FÈ – expandir FEBIPA – enfraquecer (Vd. MUSÁ)
FEFE – rapidamente (Vd. KANKAN, TETÉ, KÍAKÍA)
FEHINTIN - encostar
FE INÁ – abanar
FE-LÁTEGUN - abanar
FELAYÀ, FÉ ÌYÀWÓ – casar (Vd. GBÉYÀWÓ)
FÉLE – ser magro
FELELÈ – voar, pular, saltar (Vd. FÒ)
FÉNIYAWO - casar
FENÚKÒ, FENUKONU – Beijar (Vd. FAMORÁ. JÈTÈ)
FÉRAN – gostar, amar, desejar, querer
FÈRÈ – apito, gaita, flauta
FÈRÈ – balão
FÉRÈ - quase
FERÉ-FERÉ – alegremente
FEREGÈDÉ - couve
FÈRESÉ – janela
FERETUTU – leve
FÈSI – responder, falar (Vd. DÁHÙN, FÚN-LÉSI, ÈSÌ)
FESÙNKÒ, FI-SÙN – acusar FETÈ – deficiente (Vd. LAIPÉ)
FEWÓ – furtar, roubar (Vd. IFEWÓ, JALÈ, OLÉ)
FÌ – balançar
FI – Para, com (preposição) (Vd. FÚN)
FI – Meter, colocar, por (Vd. DE, FI-SI)
FÍ – parar (verbo) (Vd. DÉ, NÍ, SI)
FÍ – usar (Vd. LÒ)
FI-AJÈ-UM – enfeitiçar (Vd. FIOSÓ-UM, KÀN-LOGÙN)
FIBAKÓ – enfiar (Vd. KIBO, TIBO)
FIBALÉ – fundar (Vd. OLUPILESE, DA-SILÈ)
FIBO – Qualidade de Osóssi. Come com Òsányìn
FIBÓ – encobrir, encantar
FÍBO – molhar (Vd. RIN, TÚTÚ)
FIBÚ – amaldiçoar
FIDI – enrolar, arregaçar (Vd. FÚN, FUN NI) FIDÍ – vingar (Vd. GBÉSAN, YARÓ)
FIFA – fumo (Vd. ITÀBA, EFIN)
FIFALÉ - vagaroso
FIFARO – triste (Vd. NIBINÚJE)
FIFÉ – namoro (Vd. ÀLE)
FIFÈ NLÁ – travessa de colocar comida (Vd., ÀWO)
FIFIBÚ - infame
FIFO – dor (Vd. ÌRORA)
FIFUN – brancura
FI-FÚN – Dar para, entregar, oferecer, gratificar
FI-HAN – Mostrar, revelar FI IPÁ UM - forçar
FIJÚBÀ - respeitar
FIKAN – tocar (Vd. DUN)
FIKÓ – ensinar, levar (Vd. KÓ, FASOKÉ, MURO)
FI-KO – Pendurar, erguer (Vd. GBÉ-KO)
FILÁ – gorro, boné
FÌLÀ – chapéu
FILA OBINRIN – chapéu de mulher
FILÉ – determinar
FÍ MI SILÈ – largar (Vd. JU-SILE)
FI-MO – Ficar
FÍN – dividir, esculpir (Vd. PÍN, GBÉ)
FÍNRÀN – agredir
FI OMI SI - umedecer
FIOSÓ – enfeitiçar (Vd. FI-AJÉ-UM, KÀN-LOGÙN)
FI-PÁMO – Esconder, guardar
FI-RANSE – Enviar
FIRÍ - maior
FÍRÍGÍ - geladeira
FIRIN – banhar
FIRMA – Fecho de colar de forma cilíndrica. Suas cores indicam a vinculação de seu portador a um determinado Òrìsà.
FISÉPÈ – rogar praga, xingar (Vd. TASE)
FI-SI – Meter, colocar, por (Vd. DE, FI)
FI-SILE – Deixar, conceder, permitir (Vd. JÉKÍ)
FI SÚGÀ SÍ – adoçar FI-SÙN - acusar
FITAFITA – energia (Vd. OKUN-ÍNÚ)
FITILA – lâmpada, vela, lamparina (Vd. ÀTANPA, ÀTUPÁ)
FIYIKA – rodar (Vd. YÍ)
FÒ – lavar qualquer coisa, lavagem voar, pular, saltar (Vd. FELELÈ, WÉ, ÍWE WENÚ)
FÓ - quebrar, explodir, palavras de encantamento (quebrar coisas ocas) (Vd. TIPATIPÁ)
FO - Bater
FO EHÍN – escovar os dentes
FOFO – pulo, espuma
FOIYA - temer
FOLO - fugir (Vd. LÁ, SALO)
FÓLORI – quebrar a cabeça de alguém
FÓN – borrifar aguardente
FONAHAN – guiar
FONI-FONI – decência
FÓN-JADE – espirrar, assoar (Vd. FÚN)
FORÍ – abortar
FORIBALÉ - venerar
FORIJI MI – desculpe-me (Vd. MÁ BINÚ, DARIJI MI)
FÒRUN – lavar os cabelos
FÒSÀNLÈ – falir, sofrer um colapso
FÒSO – lavar roupa (Vd. FÒ)
FÒSÓKÈ - saltar
FÒWÓ – lavar as mãos
FOWÓLÉRÁN – agir com paciência
FOWOSOYA – testemunhar (Vd. JERÍ, ERÍ)
FÒYEHÀN – pessoa civilizada (Vd. ÒLÀJÚ)
FÚKUFÚKÙ – pulmão (Vd. ODOFORÓ, ÈDÒFÓRÓ)
FULÓNJÉ – alimentar
FULOWA – farinha de trigo
FÙN – dar (Vd. FIFUN)
FÚN – para, com (preposição) (vd. FI)
FÚN – espirrar, assoar, torcer (Vd. FÓN-JADE)
FUN – tocar flauta
FUNFUN - branco FUN...NI - dar
FUNKÉ - nome sacerdotal
FUNKÍ - sufocar
FUN-L’AGBÁRA – fortalecer
FÚN-LÁYÈ – permitir, dar espaço (Vd. GBÀ-LAYÈ)
FÚNLÈFÓLORUN – dar liberdade, agir de maneira certa
FÚN-LÉSI – responder, falar (Vd. FÈSI, DÁHÙN, ÈSÌ)
FÚN-LONJE – servir, dar comida
FUNNINIMOLÈ - iluminar (Vd. LALOJU)
FÚN-PÁ – apertar, esmagar, estrangular
FUNPÉ – louvar (Vd. YIN)
FÚNWINIWINI - garoar
FURÁ - feito com diversas frutas

FÚÙ – o som feito pelo vento 

AWÙRÉPÉPÉ

Nome cientifico: Spilanthes Acmella

Nome popular: Oripepê ou Pimenta d’água 

(É uma das folhas do orô da “voz” do orixá)

Orixás: Exú (flores), Oxum e Oxalá (folhas)

Elementos: água/feminino/èrò

Terapêutica: folhas: escorbuto, anemia e dispepsia – extrato das flores: dores de dente – xarope das folhas: expectorante infantil.

Acmella oleracea (L.) RK Jansen, Asteraceae, é uma planta amazônica nativa popularmente conhecida comojambu. É freqüentemente usado como condimento em pratos típicos da culinária do norte brasileiro, como tacacá e pato-no-tucupi (molho de pato intucupi). É também utilizado na medicina popular para tratar a estomatite, resfriados e dor em geral ( Nascimento et al., 2013 ). A. oleracea é considerada uma importante planta nativa da região amazônica, sendo encontrada em grandes áreas de cultivo ( Rebello e Homma, 2005 ). O espilantol tem sido o principal metabolito frequentemente isolado de A. Oleracea . É uma amida alifática descrita como um óleo viscoso em queima, que produz efeito anestésico e formigamento da língua ( Molina-Torres et al., 1996 ), e também é capaz de penetrar na pele ( Boonen et al., 2010a , Spiegeleer Et al., 2013 ). Além do efeito anti-rugas de Spilanthol ( Demarne e Passaro, 2005 ), também é possível mencionar seu diurético ( Ratnasooriya et al., 2004 ), fungistático e bacteriostático ( Molina-Torres et al., 2004 ), propriedades sensoriais ( 2006 ), atividade anti-séptica, estimulação imune ( Rojas et al., 2006 ), propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias ( Dias et al., 2012), indução de secreção salivar ( Ramsewak et al. ., 2011 ), analgésico ( Rios et al., 2007 ) e atividade de acaricida ( Castro et al., 2014 ), bem como seu uso contra doenças de pele como o eczema ( Boonen et al., 2010a , b ).
A. oleracea tem importantes propriedades químicas que despertaram o interesse da indústria farmacêutica devido ao seu ingrediente ativo, o espilantol ( Borges et al., 2012 ). Atualmente a busca de produtos naturais com ação inibitória sobre o processo de melanização tem aumentado, com foco na fenol oxidase tirosinase.
A tirosinase, também conhecida como polifenol oxidase (PPO), é amplamente distribuída em microrganismos, animais e plantas. Cataliza a oxidação de monofenóis, o- difenóis e o- quinonas ( Karioti et al., 2007 ). A tirosinase é conhecida como uma enzima chave na biossíntese da melanina e é responsável pela melanização em animais e por dourar em plantas. A tirosinase é responsável pelas reações de brunimento enzimático em frutos danificados durante o manuseio e processamento pós-colheita. Assim, o controle do escurecimento enzimático é essencial durante os processos de fabricação da polpa de frutas ( Seo et al., 2003 ; Khan et al., 2006 ).
A síntese de tirosinase ocorre dentro de organelos altamente especializados chamados melanosomas. Estudos têm demonstrado a presença de tirosinase em todos os melanomas avaliados; Fato que comprova a importância desta enzima para o desenvolvimento desse tipo de câncer ( Pigueiredo, 2003 ). O aumento da produção e da acumulação de hiperpigmentação da melanina pode levar a distúrbios como o melasma ( Miot et al., 2009 ). Muitos produtos químicos e alimentos têm demonstrado efeito inibitório sobre a melanogênese através da inibição da atividade da enzima tirosinase. Tal resultado aumentou a demanda por produtos naturais. Assim, o objetivo do presente estudo é avaliar o efeito de extrato de A. oleracea metanol, hexano (84,28% de espilantol) e diclorometano (aproximadamente 100% de spilantol) na enzima tirosinase.




Referenciá bibliográfica: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2016000300321

EWÉ AMÚNIMÚYÈ

Nome científico: Centratherum punctatum Cass.


Nomes populares: perpétua-roxa-do-mato, perpétua, perpétua-roxa, perpétua-do-mato, balainho-de-velho, vassoura-roxa, botão-de-lapela, cravorana

(É uma das folhas que “tiram a consciência” do iaô e facilitam o transe)

Orixás: Ossain

Elementos: terra/masculino/èrò

Terapêutica: desconhecid

Espécie herbácea nativa, que atinge de 60 a 80cm e apresenta, durante quase todo ano, floração de coloração roxa.  Suas folhas de formato serrilhado são aveludadas. 






EWÉ ÁPÉJÈ

Nome científico: Mimosa pudica L.  
Nome popular: Dormideira ou Sensitiva
SINONÍMIA
Arranhadeira, caá-eó, dorme-dorme, dormideira, erva-viva, iuquiri, juquer, juquiri, juquiri-rasteiro, malícia, malícia-das-mulheres, malícia-de-mulher, malícia-roxa, morre-joão, não-me-toques, vergonha, vergonhosa.
(É uma das folhas que “tiram a consciência” do iaô e facilitam o transe)

Orixás: Exú, Oyá, Oxumarê (Frekwen) e Yewá

Elementos: fogo/masculino/èrò

Terapêutica: chá: fígado, flatulência, dores de cabeça de origem digestiva e purgativo – gargarejo: alivia dores de dente.


EWÉ ÀRÙSÒ

Nome científico: Lavandula Dentata

Nome popular: Alfazema ou Lavanda 

Orixás: Oxum e Iemonjá

Elementos: terra/masculino/èrò

Terapêutica: febres infantis.


Calmante, analgésico suave, antibacteriano, anti-inflamatório e combate pressão alta. A lavanda tem uso bem amplo na aromaterapia.
Esfregar o óleo nos pulsos regula o sono e os ritmos biológicos, evitando os desajustes do organismo provocados por diferenças de fusos horários durante viagens. Quem tem medo de viajar de avião deve usar esse processo.

As partes usadas da Alfazema são suas flores, folhas, haste para fazer chás, óleo essencial ou para usar na culinária.

 Chá de Alfazema 

O chá de Alfazema é ótimo para tratar problemas de má digestão, irritações no estômago, enxaquecas, espasmo e asma bronquica e pode ser preparado do seguinte modo: 
Ingredientes:
  • 70 g de flores de Alfazema;
  • 1 L de água fervente.
Modo de Preparo: 
  • Numa panela, quando a água estiver a ferver adicionar as flores de Alfazema e deixar ferver durante 5 minutos. Passado esse tempo, retirar do fogo e deixar repousar durante 10 minutos, coando sempre antes de beber. 

EWÉ ÀSARÁGOGO

Nome cientifico:  Sida sp 

Nome popular: Vassourinha de Relógio 

Orixás: Osun

Elementos: água/feminino/gùn

Terapêutica: desconhecid

A planta vassoura é um bom exemplo desse tipo de planta. Extremamente funcional, não só apenas para a medicina natural, mas ao mesmo tempo apresenta algumas propriedades tóxicas que devem ser atentadas. Mais abaixo você vai conhecer as principais características sobre essa planta e aprender o básico de como cultivá-la no seu jardim.

A planta vassoura ou Sida sp como é cientificamente chamada essa planta, tem origem no continente americano, incluindo toda a sua extensão. Estando entre as espécies de plantas da família das Malvaceae, a planta vassoura está categorizada como uma planta medicinal e ao mesmo tempo, como uma planta daninha e dependendo da região onde é cultivada, pode receber diversos outros nomes populares como Vassoura de relógio, Vassourinha, Guaxima, Vassoura, Chá da Índia, Malva Preta, Vassoura do campo, relógio, malva brava, malva, guanxuma branca e guanxuma.
Sendo cultivada sob as condições ideais de solo, iluminação, regas e clima, ela pode chegar até 1 metro de altura e vai florescer sempre, já que possui um ciclo de vida perene, o que significa que você terá a planta vassoura brotando durante todo o ano em seu jardim. Já que citamos o clima mais acima, é importante salientar que os ideais para cultivar a planta vassoura é o continental, equatorial, mediterrâneo, subtropical e tropical. 
As folhas dessa planta são simples, o formato é de um losango ou então oval e as bordas bem serrilhadas. As flores são muito bonitas e na cor amarela, por vezes mais viva ou mais clara quase chegando a branco. Apresentam-se sempre em cinco pétalas e algumas flores dessa planta possuem o centro avermelhado.
Na natureza você vai encontra muitas espécies diferentes da planta vassoura, principalmente as que nascem em pastagens, pois como servem como forração para gado, muitas vezes elas multiplicam-se de forma diferente. Essa mesclagem da planta vassoura com outras espécies de plantas e até mesmo com as próprias plantas vassouras, fez com que diversas funcionalidades surgissem com o tempo, entre elas as condições medicinais dessa planta. Ela também é muito usada na produção de cordas e sacos de aniagem, principalmente em locais onde não existe a juta. O nome “planta vassoura” veio porque as fibras dessas espécies são muito usadas na confecção de vassouras artesanais. 
As propriedades medicinais dessa planta vieram a tona na década de 30 e bem longe da América, região de origem da planta vassoura. Nessa época, lá na Índia, o governo estimulou a produção dessa espécie devido a eficiência de seus poderes medicinais e nessa mesma época, ela ficou conhecida como “bala”, mas o nome não ganhou tanta popularidade nos anos seguintes.
Assim como é uma planta medicinal, quando tomada de forma errada ela se torna uma planta muito tóxica, então atente-se sempre em caso de fazer o tratamento usando a planta vassoura.
Mais abaixo você vai aprender algumas dicas sobre a melhor forma de cultivo da planta vassoura, para ter lindos ramos em seu jardim.

Propriedades Medicinais

Como citamos mais acima, a planta vassoura possui algumas poucas e eficientes propriedades medicinais. Ela pode ser utilizada no tratamento de febres, diarreias, cólicas, hemorroidas, problemas com o colesterol alto, problemas de respiração, pressão alta, irritações na pele e diversas alergias.
As principais propriedades dessa planta são, portanto a de anti-inflamatória, emoliente, diurético, hepatoprotetora e tônica, sendo utilizada toda a planta para o preparo de medicamentos ideais no tratamento dos problemas de saúde que citamos mais acima.
Para fazer o chá da planta vassoura, você vai precisar de algumas poucas colheres da planta seca ou fresca, dependendo do seu gosto, alguns gomos de maçã e água apenas. Para fazer a dosagem ideal, você deve misturar seis colheres da planta ainda com as bagas da roseira, uma maçã seca cortada em gomos, em 1 litro de água fervendo. Deixe por 10 minutos em fogo baixo e para tomar coe o chá. Você pode beber ainda quente ou reservar na geladeira.
Caso não seja daquelas pessoas fãs de chás e prefere o medicamento e cápsulas ou comprimidos, você encontrará facilmente estes, sendo vendidos em qualquer farmácia de medicamento natural ou de produtos naturais em todo o Brasil. 

Toxicologia

Como citamos mais acima, a planta vassoura também apresenta algumas características toxicas e você deve atentar-se bem antes de sair tomando sem controle o chá ou qualquer medicamento. Não são todas as espécies dessa planta que apresenta componentes tóxicos, portanto é bom verificar na embalagem quando você adquirir as sementes, se a mesma apresenta alguma característica do tipo. Caso a semente ou a muda seja doada de algum conhecido, também se certificar de qual espécie de planta vassoura você está prestes a cultivar.
Em caso de você ter essa planta no jardim, procure deixar fora do alcance de crianças e animais e mesmo assim, se existir caso de infecção através de planta vassoura, procure uma emergência o mais rápido possível para que seja dado o atendimento correto para esse caso. Indicamos também que você leve um ramo da mesma planta consumida para que seja feita a analise. Se não tiver mais o exemplar do mesmo ramo ingerido, leve da mesma planta que ainda assim será eficiente. 

EWÉ ÀLÚKERÉSÉ


Nome Científico: Cestrum nocturnum

Nomes Populares: Dama-da-noite, Coerana, Coirana, Flor-da-noite, Jasmim-da-noite, Jasmim-verde, Rainha-da-noite
Família: Solanaceae

Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Plantas Daninhas, Trepadeiras

Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical

Origem: América Central, América do Norte, América do Sul
Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros

Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno

Ciclo de Vida: Perene


Orixás: Oxalá

Elementos: ar/feminino/èrò

Terapêutica: em banhos – reumatismo e inflamações cutâneas

A dama-da-noite é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e muito popular devido ao aroma inebriante de suas flores. Ela apresenta caule ereto e ramificado, com ramos sinuosos, a princípio eretos, mas tornam-se pendentes nas pontas. Seu porte é médio, geralmente 1,5 metros, mas pode atingir até 4 metros de altura. Suas folhas são simples, perenes, ovais a lanceoladas, brilhantes, coriáceas e sustentadas por longos pecíolos. As abundantes inflorescências surgem na primavera e verão, carregando numerosas flores tubulares, de coloração creme-esverdeada, que exalam um intenso perfume, principalmente à noite. Os frutinhos que se seguem, são bagas, de coloração branca, translúcidos.


EWÉ ÀLÚMÓN

Nome científico: Peumus boldus.

Nome popular: Boldo Paulista ou Alumã

Orixás: Ogum

Elementos: terra/masculino/gùn

Terapêutica: sumo: enjôos provocados por má digestão ou problemas hepáticos.


elevadas. Parece apresentar efeitos cardioativo.

BOLDO:A ERVA PODEROSA!

Energeticamente todos os boldos tem a mesma função, permitindo assim, sua substituição. Essa erva é uma poderosa magnetizadora e fortalecedora do chacra coronal, que traduzindo, aquece o espirito e traz confiança para as práticas magicas mediúnicas. A desobstrução do chacra coronal de acumulo energético negativo, ocorre com o sumo macerado que pode ser usado diretamente na cabeça, provocando a cristalização do chacra no sentido de protege-lo, isola-lo, fortalece-lo e prepara-lo para a mediunidade pratica.
“Problemas de fígado? Tome um chá de boldo-do-chile que é tiro e queda!”. A receita e famosa, mas deve-se ficar atento: várias pessoas acreditam erroneamente que têm no quintal o boldo-do-chile (Peumus boldus), entretanto, essa planta e raríssima no Brasil! O que acontece é que em nosso país outras plantas também são chamada de boldo, principalmente o boldo-da-terra (coleus barbatus ou plectranthus barbatus) e o boldo-baiano (vernonia condensata). Menos comuns são o boldo-português (ou boldo-miúdo) e o Boldo Chinês

E há uma explicação para a importância em saber qual é o boldo que tem no seu quintal. O boldo-do-chile e o boldo-da-terra apresentam efeito colaterais e diferenças na indicações. Então vamos observar as características de cada um dos mas conhecidos, para acabar de vez com as confusões:

Boldo-do-chile

(Peumus Boldus)

O verdadeiro boldo e chamado no Brasil de Boldo do Chile; trata-se do Peumus Boldus, uma arvore que atinge 12 a 15 metros de altura e pertence à família Monimiácea. O Boldo do chile e facilmente confundido no Brasil com Boldo da terra, arbusto de propriedades semelhantes, mas com contraindicações diferentes.
Indicações: Inapetências, embaraços gástricos, estimulando a digestão e combatendo a atonia gastrintestinal; empregado no tratamento da icterícia; útil na litíase biliar e nas afecções do fígado e do baço. Segundo alguns especialistas, é aconselhado contra insônia.
Efeito Colaterais: Pode ser abortivo e provocar hemorragias internas. Deve ser usado com cautela. No Brasil, é possível encontrar o boldo-do-chile (produto importado) em farmácias.

Boldo-da-terra

(Coleus barbatus ou Plectranthus barbatus)

Arbusto originário da África, atinge de 1 a 2 metros de altura, apresenta folhas aveludadas e produz flores azuladas. Também é conhecido como falso boldo, boldo africano, boldo-do-rei e malva-santa. Pertencente á família das Labiadas, é uma planta herbácea perene que apresenta folhas pilosas, isto é, coberto de pequenos pelos que dão uma aspecto aveludado. As flores pequenas nascem em espigas, na ponta dos ramos, em tons que vão do azul ao violeta. Indicado como analgésico, estimulante da digestão e combate azias.
Indicações: Infecções hepáticas (hepatite, cólicas, congestões, etc.), febris e gástricas, dispepsias, flatulência, obstipação, inapetência, cálculos biliares, debilidade orgânica, insônia e ressaca alcoólica.
Efeito Colaterais: Pode produzir irritações da mucosa do estômago, se usado em doses elevadas. Parece apresentar efeitos cardioativo.

Boldo-Baiano

(Vernonia condensata)

 Arbusto originado da África, chega a alcançar de 2 a 5 metros de altura e pode se quebrar facilmente com o vento, folhas alternas, alongadas ou lanceoladas, de textura fina e com bordos um pouco serrilhadas. Flores esbranquiçadas, reunidas e, capítulos terminais. Pertencente à família das compostas. Apresenta efeito carminativo e alivia os sintomas de úlceras e gastrite.
Indicações: Ressaca alcoólica, bom funcionamento do fígado, estimular a secreção biliar, aliviar os sintomas da gripe, diarréia, cólicas, icterícia, abrir o apetite.
Efeito Colaterais: Outras espécies do gênero vernonia não apresentaram nenhum efeito tóxico, exceto um glicosídeo cardiotônico encontrado nas raízes de uma das espécies na África. Não se aconselha o uso prolongado da planta. A mesma pode ser abortiva.

Boldo-Miúdo ou Boldo-português

(Plectranthus Neochilus Schlechter)

Arbusto também originado da África, atinge altura de 30 a 90 cm
Planta herbácea, perene, ramificada, de aroma muito intenso. Folhas inteiras, carnosas e opostas. Folhas verdes-cinza e flores com colorações azuis e roxas. Pertencente à família das Lamiaceae.
Indicações: A maceração das folhas é um tônico amargo que facilita o trabalho da vesícula biliar estimulando a secreção da bílis, favorecendo a digestão de gorduras, porém se tomado em exagero ou se o uso for prolongado, pode causar irritação gástrica.
Efeito colaterais: Se tomado em exagero ou usado prolongadamente, pode ser tóxico e causar irritação no tubo digestivo.

EWÉ ÀLÙPÀYÍDÀ

Nome cientifico: Sida linifolia Juss.Ex Cav

Nome popular: Língua de Galinha ou Guaximba 

Orixás: Ogum, Oxumarê e Nanã

Elementos: terra/masculino/gùn

Terapêutica: desconhecida

Forma de Vida
Arbusto, Erva, Subarbusto
Substrato
Terrícola

Origem: Nativa Brasil, não é uma planta edemica.

Distribuição Geográfica
Ocorrências confirmadas:

Norte (Rondônia)
Nordeste (Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte)
Centro-oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)
Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)
Sul (Paraná)


EWÉ ÀMÙ

Nome cientifico: Cuphea carthagenensis 

Nome popular: Sete Sangrias 

Orixás: Omolú e Nanã

Elementos: terra/feminino/gùn

Terapêutica: arteriosclerose, hipertensão, palpitações cardíacas, inflamações da mucosa intestinal, doenças venéreas e afecções de pele

É amplamente distribuída em todo o Brasil e vários países sul-americanos. A infusão de toda a planta é utilizada na medicina popular. Ela serve como um anti-hipertensivo e para o tratamento de doenças cardiovasculares.
A atividade hipotensora da planta foi confirmada em estudos anteriores da CEME-MS (Centro de Medicina Nacional) e CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) que mostram a diminuição da pressão arterial. Os resultados também indicam a presença de anticonceptivo na planta (reduzindo a sensibilidade à estimulação dolorosa) com ações não opióides, ela ajuda a inverter os bloqueios neuromusculares e relaxa o sistema nervoso.
A Sete Sangrias é uma planta que cresce até 45 cm de altura, mas, ocasionalmente, atinge 60 cm. Suas hastes delgadas são densamente cobertas por pelos e é pegajoso. As folhas em formato oval com pontas estão dispostas em pares ao longo das hastes. Suas flores são pequenas podendo ser encontradas nas cores rosa ou roxo.
Por reduzir a pressão arterial está planta não deve ser usada durante a gravidez ou por crianças.

COMO USAR:

Em uma xícara de água fervente adicione 1 colher de chá da erva e deixe em infusão por 10 a 15 minutos. O chá pode ser consumido três vezes ao dia.
É uma planta perene curta - vivido, herbáceo suffrutescent, atingindo um tamanho de 20-80 cm de altura, alternadamente muito ramificado, muitas vezes, desde que os principais ramos-tronco ou ocasionalmente não ramificado, ligeiramente geniculado decorre principalmente entrenudos igual ou superior mais curta do que as folhas subjacentes. Sésseis ou com pecíolo 1-10 mm de comprimento na parte inferior das folhas do caule; elíptica a lanceoladas ou folhas ovaladas-se a 40 milímetros de comprimento e 20 mm de largura na parte inferior do caule, as folhas frequentemente 2-3 vezes menor do que a gradualmente reduzida para brácteas haste principal inflorescências ramos secundários, ápice agudo, base atenuada. inflorescências aglomerados foliated, flores 1-4 por nó, discretos, Pedicelos 0-2 mm de comprimento; floral tubo de 4-7 mm de comprimento, com um curto espora e prole, lobos mesmo cálice, ereto cogumelos espalhados nas costelas do topo do tubo, o resto do tubo glabro, amplamente volumosos quando em frutas, 3 mm de largura, boca fortemente contratada; pétalas 6 subequal, 1-2 mm de comprimento, roxo; estames 11 profundamente incluído; Nectario ereta, ampliado no ápice ou lingüiforme. Sementes 3-6, orbiculares a elíptica, 1-2,5 mm de comprimento e 0,75 a 2 mm de largura, rodeado por uma margem fina e plana, pálida. 


7ERVAS SAGRADAS

EWE KISIKISI

ORQUIDEAS