Uso nos terreiros:
È sob o bambuzal que se deposita oferendas para
Oyá. Todavia, o
bambuzal é próprio de Ndako Gboya, ancestral
divinizado
de
origem Nupe, associado a Òxálá, que é cultuado numa
fogueira.
As folhas do bambu verde compõem um banho muito
eficaz contra
depressão cuja formula segue:
Cozinhar em uma panela por 30 minutos folhas de:
Bambu, goiabeira, laranjeira,
mangueira
e
erva-cidreira
(capim-
limão)
Colocar um pedaço de carvão dentro do banho durante
a fervura.
Acrescentar mel ou um copo de caldo de cana. Coar e
tomar o
banho frio da cabeça aos pés.
O bambu é conhecido em Cuba, popularmente, como
cana-brava,
os lucumis o denominam
de
pako, iggisú e
yenkeyé (Cabreira
1992:366).
Uso em Ifá:
Do odú Èjìogbè em “Receita para tratar dor nos
olhos” (Verger
1995:218-219)
Do odú Ìká òkànràn em “Receita para tratar lepra”
(Verger
1995:252-253)
Do odú Òtúá wòrì em “Trabalho para fazer Exu atacar
alguém”
(Verger 1995:306-307)
Do odú Òyèkú ìrosùn em “Trabalho para fazer alguém
ter insônia”
(Verger 1995:420-421)
Do odú Òbàrà ìwòrì em “Trabalho
para fazer alguém se perder”
(Verger 1995:424-425)
Verger (1995:702) classifica o
bambu como Oxytenanthera
abyssinica (A Rich.) Munro,
Gramineae
Outros nomes yorùbá; pakó, aparun,
òparun e òpa. (Verger
1995:702)
Nome popular: Bambu
Nome científico: Bambusa vulgaris
Scharad., Gramineae.
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