Uso nos terreiros:
Em diversos rituais, da iniciação aos ritos de Èxù.
Em borí e em assentamentos.
Tem uso benéfico, mas, também, maléfico, pois entra
no preparo de muitos
feitiços.
Tem como funções principais liberar a força dos
elementos,
potencializar a palavra e purificar o hálito.
Classificada no compartimento Fogo, tem propriedade
gún e seu fruto (a parte
mais utilizada) é feminino.
Uso em Ifá:
Verger cita dezoito trabalhos de uso medicinal
(oògùn, 1995:127, 129, 145, 149,
159, 183, 185, 187, 197, 199, 215, 219, 225, 229,
235, 245 e 257), cinco relativos à
gravidez e ao nascimento (ìbímo, 1995:273, 279,
281, 285 e 287), dois trabalhos
para os orixás (1995:313, 315) quinze trabalhos
de
uso
benéficos
(àwúre,
1995:335, 347, 355, 359, 367, 375, 383, 385, 387, 393, 395, 397 e 399) cinco
trabalhos de uso maléfico (àbìlù, 1995:407, 411,
415, 423 e 427) dez de proteção
contra trabalhos maléficos (ìdáàbòbò, 1995:447,
449, 451, 453, 455, 459 e 461)
todos com pimenta-da-costa.
Outros nomes yorùbá: òbùró, ata, ata ire, atayé
atayé liya (Abéòkuta), atayé isa,
atayéì jobì, atayé rere e etalúyà (ìjebú) (Verger
1995:628)
Nome popular: Pimenta-da-costa
Nome latino: Aframomum melegueta (Roscoe) K.
Schum., Zingiberaceae
Nenhum comentário:
Postar um comentário