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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

EWE EWÚÚRO

Nome popular: Assa-peixe, assa-peixe-branco, cambará-branco, cambará-guaçú, chamarrita
Vernonanthura phosphorica (Vell.) H.Rob.

Basionônio: Vernonia polyanthes Less

Sinônimos: Chrysocoma phosphorica Vell.Eupatorium polyanthes Spreng.Vernonia corcovadensis GardnerVernonia psittacorum DC.

Família: Asteraceae

Orixás: Oxóssi e Oxum

Elementos: terra/masculino/gùn
Também conhecida como cambará branco, chamarrita, mata pasto e enxuga, a planta assa peixe é um arbusto que chega a alcançar os três metros de altura. Comum em cerrados, a planta multiplica-se facilmente em solos poucos férteis, e é considerada como erva daninha em algumas culturas. Dizem que o mel produzido por abelhas em regiões próximas à esse arbusto é suave e delicioso, com sabor semelhante ao mel de laranjeira.

Chá de assa peixe
Foto: Reprodução
Propriedades e benefícios
Entre seus princípios ativos estão alcaloides, glicosídeos, flavonoides, óleo essencial e sais minerais. Seus benefícios envolvem ação antiasmática, antigripal, anti-hemorroidária, antilítica, balsâmica, béquica, diurética, expectorante, hemostática e tônico pulmonar.

Rica em sais minerais, a erva é indicada para tratamento de afecções da pele e do útero, asma, bronquite, cálculos renais, contusões, diabetes, dores musculares, gripe pulmonar, hemorroidas, litíase, pneumonia, pontadas nas costas e no peito, resfriados, reumatismo, problemas nos rins, tosse, traqueobronquites e outras afecções do trato respiratório.

Chá de assa peixe
O chá deve ser preparado por meio de infusão, com a proporção de seis folhas picadas para cada litro de água. Em um recipiente, leve a água ao fogo e deixe ferver, adicione as folhas e deixe no fogo por mais dez minutos. Preparado dessa forma, tem efeitos diuréticos e para tratamento de cálculos renais, devendo ser consumido durante o dia, no máximo quatro xícaras.

Para tratamento de bronquite e ação como expectorante, jogue uma xícara de água quente sobre duas folhas de assa peixe. Aguarde amornar, retire as folhas, adoce com mel e consuma. A dose indicada é de uma a três xícaras por dia, por no máximo três dias.

Para tratamento de pele, faça a decocção. Em um recipiente, leve uma xícara de água ao fogo e, quando ferver, adicione três folhas. Deixe por cinco minutos, e então desligue o fogo. Aguarde esfriar e coe, aplicando em seguida sobre as lesões da pele.

O xarope, usado para tratar gripes, pneumonias e doenças das vias respiratórias, pode ser feito com a proporção de duas folhas de assa peixe picadas para cada xícara de chá de água. Ferva a água e adicione as folhas picadas, deixando no fogo por mais cinco minutos. Coe e adicione duas xícaras de café de mel, misturando bem. Para adultos, o ideal é tomar uma colher de sopa, de duas a três vezes ao dia.

Contraindicações
Não foram encontrados na literatura atual efeitos colaterais para o consumo da planta. O chá de assa peixe não deve ser ingerido por gestantes e mulheres em fase de lactação.



Descrição

Subarbusto 0,3–2 m alt.; ramos cilíndricos, costados, estrigosos. Folhas simples, alternas, pecíolo 5–7 mm, limbo 15–110 × 6–29 mm, oblongo; ápice acuminado, margens serreadas, base aguda; face adaxial glabra, face abaxial esparsamente estrigosa, glandulosa. Capítulos discóides, pedunculados, em panículas escorpióides; invólucro campanulado, 4–6 mm compr., 3–4 mm diâm.; brácteas involucrais persistentes, imbricadas, 5-seriadas, 1–3,5 × 0,8–1,2 mm, ovadas, ápice arredondado, margens ciliadas, glabrescentes; receptáculo plano, glabro. Flores 15–23, lilás, monóclinas, corola tubulosa, tubo 4 mm compr., 1,2 mm diâm., internamente glabro, lobos 2 × 0,4 mm, glandulosos; anteras com apêndice apical agudo, base aguda; ramos do estilete agudos, com pilosidade abaixo do ponto de bifurcação, papilas agudas. Cipsela cilíndrico-turbinada, 1 mm compr., 0,8 mm diâm., glabra, costas serreadas; papilho palhete, cerdoso, 2-seriado, série interna 3–4 mm, série externa 0,2 mm (HATTORI, 2009, p. 57).

Característica

V. polyanthes é semelhante a V. mariana Mart. ex Baker, mas esta última difere pelas suas folhas ferrugíneo tomentosa, capítulos com menos flores e cipsela setosa. Outras espécies semelhantes são V. missionis Gardner e V. ruficoma Schlechtd. ex Baker, ambas com folhas glabrescentes, invólucro globoso-campanulado, fortemente imbricado (HATTORI, 2009, p. 57).

Floração / frutificação

Dispersão

Anemocórica

Hábitat

Planta muito comum em beira de estradas, pastagens e terrenos baldios. Ocorre na Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica, na Floresta Ombrófila Mista e Densa, Floresta Estacional Semidecidual e Restinga.

Distribuição geográfica

Nordeste (Maranhão, Bahia), Centro-Oeste (Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal), Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro), Sul(Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul) (SOARES,  2010)
Etimologia
Propriedades
Fitoquímica
Fitoterapia
As folhas e a raízes são utilizadas na medicina caseira, sendo recomendada como béquica, hemostática, balsâmica, expectorante, hemostática, antilítica, diurética, anti-hemorroidária, antiasmática e antigripal. Também é indicada para bronquite, litíase, tosses rebeldes, gripes fortes, pneumonia, contusões, afecções do útero, cálculos renais e o uso externo é indicado para combater afecções cutâneas. O decocto da raiz é utilizado, em banhos, para hemorróidas, pontadas nas costas e no peito, contusões e infecções do útero.

Fitoeconomia

E uma excelente planta apícola. As folhas, fritadas à milanesa, são comestíveis. A casca da raiz, quando extraída na escuridão, é fosforescente.

Injúria

É a planta daninha mais freqüente e temida nas pastagens, devido à dificuldade de controle.

Comentários

Bibliografia


Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. 



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