Orisa: àtálá e também para Òsóòsìi, Nànà e Bàbá Egúngún.
Nome popular: Cana-do-brejo, Cana-de-macaco, Cana-do-mato, Sanguelavô, Sangolovô, Ubacaia.
Nome científico: Costus spicatus Sw, zingiberacege.
Ifá, narra que, Teteregun não realizou uma oferenda prescrita por Olokun e, quem em razão disso, estava ficando completamente seca. Desse modo, Teteregun ficou desesperada e resolveu consultar o oráculo sagrado. Ifá, o Deus da Adivinhação, por meio do oráculo disse que Teteregun deveria realizar um sacrifício, sendo que esse sacrifício seria pegar água para Olokun, ao longo de alguns dias. Logo ao amanhecer, Teteregun foi ao rio, quando Teteregun retornou já era noite, ela pegou toda água que trouxe e derramou no mar para Olokun. Teteregun fez isso ao longo de alguns dias, sendo que no último dia, Olokun molhou o corpo de Teteregun, dizendo que ela seria a folha encarregada de molhar o seco, que ela seria a folha com o poder de refrescar o calor, que ela seria a folha capaz de apaziguar a cólera, da mesma forma, como ela conseguiu apaziguar Olokun.
“Tètèrègún òjò do mpá
Tètèrègún òjò wo bi wá”
Têtêrêgún é como a chuva que mata.
Têtêrêgún é como a chuva que dá vida.
“E Tètèrègún e Tètèrègún Ojo gb’oomi wá ó
Tètèrègún Ojo gb’o omi wa e jô ó Tètèrègún”
chuva traz a água que molha teteregun
Chuva traz água por favor, para molhar o teteregun.
FOLHA DA VIDA E DA MORTE.
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